Por estarmos na "Semana da Mulher" (05 à 12/03), questões importantes como combater o Machismo Estrutural, responsável por inferiorizar o papel e a importância feminina na Sociedade a partir de um contexto global, assim como a Violência contra à Mulher, responsável por apresentar inúmeros casos de feminicídeos ao redor do mundo, especialmente no Brasil e nos países da América Latina, atentando contra à integridade física, moral e psico-emocional das mulheres, onde elas são constantemente alvos de assédios e abusos sexuais, colocando-as suas vidas em risco e submetidas à condição de vítimas, que estão nas pautas do dia.
Não basta apenas debater sobre esses assuntos tão graves, porém necessários, sem convocar o homem para essa discussão e traçar o seu perfil e a sua participação nesse contexto que oprime, limita e escraviza à mulher de hoje, em diferentes momentos da história da humanidade.
Que tipo de homem você é?!!! Como você tem tratado das mulheres pelas quais passaram e aquelas que ainda estão na sua vida?!!! O que você tem feito para transformar o contexto de hoje, tão impregnado por questões ideológicas, políticas, econômicas e sócio-culturais que depreciam e subestimam à condição feminina, e construir o mundo mais acolhedor, justo e democrático para elas?!!!
Hoje não há mais tempo e nem espaço para que os homens continuem sendo o protótipo do "velho homem" que se considera superior à elas, pautado por atitudes e pensamentos reacionárias, conservadores e preconceituosos sobre as mulheres, seus corpos e suas liberdades de ação e escolha, ainda mais quando tais comportamentos e seus respectivos rótulos ("cavernícola", "macho-alfa", "controlador", "proprietário", "provedor", "algoz") à desvalorizam como ser humano e cidadã e pode ser um vetor de "causa-morte".
Não dá mais para normalizar e incentivar discursos e comportamentos misoginos, sexistas, machistas, tóxicos e abusivos que objetificam, banalizam e humilham as mulheres em diferentes aspectos. Para você ser homem e atuar como tal (sobretudo com hombridade), necessariamente você não precisa ser um agressor ou assassino, nem um antifeminista ou macho-escroto, basta apenas respeitá-las e apoiá-las à lutarem por suas vidas, seus direitos e igualdade de oportunidades e seus sonhos e metas.
Os homens não podem ser um obstáculo nesse momento transformador e de ampliação das consciências, mas, companheiro e aliado, sem se sentir diminuído ou ameaçado pelas conquistas femininas e os seus sucessos. Ao lado das mulheres, nós homens, também precisamos quebrar esse ciclo que oprime e violenta à todas elas e não seremos "menos homens" por conta disso.
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