Não é atoa que o mundo dá muitas voltas e a vida segue o seu curso, sempre nos surpreendendo e nos provando que para certos eventos nós não temos controles deles. Querendo ou não, paranoicos por controle e perfeccionismo ou não, a vida tem a sua própria dinâmica. As nossas prioridades mudam, assim como nós mesmos: Nossos pensamentos, sentimentos e ações.
Tomara que essa "mudança" não nos faça retroceder, mas, sempre evoluir, seguir adiante, buscando a nossa melhor versão. Pelo menos, é o que eu espero estar fazendo por mim. Em curso, em processo, em movimento.
Nessa jornada de construções, incertezas e imprevistos, eu já não sou mais o velho Dan de antes, em alguns aspectos, eu posso dizer AINDA BEM QUE NÃO, e, nesse processo de transformação no qual experimentei, muito do que se refere ao meu passado, não me representa mais. Algumas pessoas com as quais eu cruzei pelo meio do caminho, eu já não me identifico mais. Muitas das atitudes que eu poderia tomar, levado pelos meus imediatismos e impulsividade da minha alma inquieta e inexperiente, se estivesse na mesma situação hoje, provavelmente eu agiria diferente. Antigos amores não seriam mais amores e algumas amizades tão pouco. Alguns pensamentos e sonhos foram abandonados, perdendo os seus significados.
Talvez, algumas das minhas estruturas tenham mudado de lugar e importância. Creio que isso aconteça com todo mundo conforme as suas próprias experiências, algumas de maneira mais leves, outras de maneira mais contundentes. Todavia, por estilo e compreensão, eu não vou alimentando os mesmos ciclos, mas, encerrando-os para que outros possam ser iniciados - ficar rodando no mesmo lugar, me deixa impaciente, mesmo quando a minha zona de conforto é extremamente macia e confortável. O que também é muito perigoso.
A minha "roda-gigante", a minha "roda-da-fortuna", mesmo que estejam oscilando entre altos e baixos, rápido e lento, elas sempre estarão buscando o novo, as novas emoções e sensações, as novas aventuras e descobertas. Apesar do seu processo aconteça não tão rápido como eu gostaria, confundindo-me como inércia, mas, tudo ao seu tempo, ao seu desconcertante e misterioso momento.
O que está por vir, eu não posso certificar, porém, deixa o seu movimento fluir... passe o que tem que passar. Vou girando, vou oscilando, vou fluindo, vou me surpreendendo, vou improvisando, vou me adaptando.
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