E por falar em "esqueletos escondidos dentro do closet", como diria uma gay, amiga minha: - "Dan, não fazem mais heteros como antigamente". Se essa missiva não fosse o suficiente, ela ainda completaria: "O mundo é gay (LGBTQIA+)!!!"
Se é exatamente assim ou não, eu não sei. Todavia, mesmo que seja um exagero, a visibilidade LGBTQIA+ (Me desculpem se alguma letra ficou fora do lugar) dá essa impressão pela quantidade de pessoas que tem assumido a sua identidade sexual, a sua real essência interior (seja ela qual for), saindo espontaneamente de dentro do armário (nem todos, claro, ainda o aspecto coercitivo em "arrancar do armário" ou "deixá-lo esquecido de vez") apesar do preconceito sofrido ainda ser tão tenaz e colocar a integridade física e emocional dos integrantes dessa comunidade em risco. No ranking mundial, o Brasil ainda é um dos primeiros países à apresentam casos alarmantes de homofobia.
Não estou aqui para fazer apologia sexual de nenhuma forma, afinal o que cada um faz entre 4 paredes e com quem faz diz respeito apenas as partes envolvidas. O que eu defendo é a liberdade sexual, onde cada um possa ser uma pessoa plena, feliz e realidade correspondente à sua essência interior, a sua verdade e identidade sexual. Vale ressaltar que a liberdade sexual não precisa estar atada a libertinagem, a baixaria, a promiscuidade e a bagunça. Sexo pode ser vivenciado de mais responsável e respeitosa.
No entanto, em tempos de "brotheragem" explícita e "brincadeirinhas entre machos" em saunas, vestiários de academia de ginástica e clubes, nos banheiros públicos em terminais rodoviários, metrôs e shoppings, boates, bares & inferninhos, nos becos e calçadas em vias públicas e em outras localidades, até as mais inusitadas, é impossível que você não tenha se deparado com cenas suspeitas e constrangedoras e aquela tensão sexual no ar. Isso sem mencionar que o antigo "troca-troca" jamais tenha saído de moda, pois, muitos meninos iniciam a sua vida sexual com os "coleguinhas" do mesmo sexo e outras manifestações bizarras (zoofilia, incestos e abusos sexuais).
Já com as meninas, devido ao machismo estrutural e a educação direcionada à elas, a sua sexualidade é envolta em segredos & mistérios e controle e cuidados excessivos. Há mais vigilância, mais cobrança, mais tabus e mais expectativas, o que também influencia para que elas possam exercer a sua sexualidade e práticas sexuais com mais liberdade.
Seja você hetero ou gay ou lésbica ou bi ou ***, pouco importa. Quando se trata de felicidade, prazer e realização pessoal, o importante mesmo é que você seja você, seja honesto com a sua verdade, enfim, que você tenha autonomia para ser e fazer escolhas que te façam feliz, sem precisar se degradar e sair por aí ofendendo e brincando com os sentimentos dos outros, mesmo sabendo que você não cairá bem na aceitação de todos e nem caberá nos rótulos, papéis e pressões que a sociedade espera de você e coagi para você ser.
Autenticidade tem um preço e também tem os seus prós e contras. Mas, o maior ganho é a liberdade alcançada, deixando-o livre de máscaras, personagens e expectativas que se transformam em fardos, limitações e prisões psicossociais. Se você não tiver coragem e força interior para ser quem de fato você é, autêntico, você sempre estará preso em si mesmo e mantendo os seus "esqueletos dentro do armário" para agradar os outros e não à você.
P.S. E, em caso de algum tipo de preconceito, VÁ SE TRATAR!!!
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