Também existem histórias interessantes contadas fora dos territórios de Istambul e dos seus encantos cosmopolitanos e urbanos. Hercai (Orgulho) é uma prova disso, pois essa história me conquistou logo em seu primeiro episódio, embora a sua temática não seja nada leve, densa, bem densa.
Orgulho é um drama turco com cara de drama turco mesmo, expondo o ódio e o desejo de vingança que pode existir entre famílias rivais e parentes dentro de um mesmo núcleo familiar, a forma paternalista e tradicionalmente machista como as mulheres são tratadas dentro e fora do núcleo familiar e a preservação das tradições turcas.
Estou terminando de maratonar a primeira temporada, encantado com a forma que a atriz Ebru Sahin vem construindo a trajetória e entregando uma personagem doce, frágil-forte e digna como Reyyan, que linda personagem, e a dedicação do ator Akin Akinözü em entregar o atormentado Miran. Mesmo a relação tóxica, em todos os sentidos, que envolve Reyyan e Miran não me agrade nenhum pouco, a química entre os atores e os personagens dá rock.
Definitivamente, eu não sei qual será a solução que os autores e diretores da série tomaram para que Miran consiga o perdão de Reyyan, porquê diante da gravidade do que ele fez com ela, creio eu que apenas pautar o perdão baseado no "amor" entre eles não seria suficiente para a redenção dele.
Até aqui adorando a série e deixando a minha super indicação: SUPER INDICO.
3 comentários:
Concordei em TD que vc falou e muito difícil aceitar que a protagonista Reyyan perdoe tão facilmente o protagonista Miran ele fez muito mal a ela e a família e não justifica em nada o sofrimento que ele fez a Reyyan passar pois ela não tinha nada a ver com a rivalidade das famílias e acho muito difícil basear o perdão apenas no amor pq se pensarmos assim ele não teria abandonado ela se existisse amor de verdade dele por ela
Jane é uma relação tóxica?
Hercai é uma série muito comovente, boa, mas eu acho que exageram um pouco, o que a torna em muitos momentos cansativa. Eu não entendo porque a Reyan perdoou o Miran, se não aceita-o como marido dela. Ficam vivendo um romance do século XVI, que atualmente não existe mais. A Reyan só dorme de roupa, muito estranha.
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