sábado, 6 de abril de 2019

Reagindo à Atención by Kisses (faixa 1) 🎵🎥





(...) Lo que te molesta es que no vives como yo
Y se que te importa pero a mi no
Tú juegas el juego pero yo tengo el control
Te voy a demostrar por que yo soy superior ...

...Si me dan ganas
Pues yo lo hago
Y si me antoja 
Pues yo lo pago 
Sigo en la mía pa eso que yo trabajo
Siempre en alta pues yo nunca me rebajo...



🚨Atención: Formación!!!

Funk em espanhol?!!! É isso mesmo, Poderosa?!!! 

📢 Anitta já inicia o seu projeto audiovisual chamando atenção ao mundo para o funk carioca, produto 100% nacional de exportação, tomando para si à responsabilidade de internacionalizar esse estilo musical, classificando-o como uma das vertentes do Gênero Urbano e tornando-se à "Embaixadora do Funk no Mundo", e também às mulheres em geral uma mensagem de empoderamento feminino 💪💄👠, resgatando uma das bandeiras que ela tanto prega em seu discurso, suas ações e em seus projetos musicais e publicitários.

A impressão que me dá, é que Anitta resgata em "Atención" essa mensagem feminista e o símbolo do "exército feminino", já trabalhado anteriormente em "Show das Poderosas" e "Vai Malandra", mas, agora de uma forma mais atualizada e com propósito de exaltar a união, sororidade, solidariedade de gênero entre as mulheres, diversidade estética e inclusiva, liberdade e o empoderamento feminino, dando um passo a mais na sua compreensão sobre a pauta feminista e feminina, demonstrando suas preocupações e necessidades como mulher mais evidentes. Tanto quanto presente na letra dessa canção, como também, promovendo um serviço de prestação pública social e em prol da saúde da mulher, antecipando o "Outubro Rosa" e a sua campanha de combate e prevenção ao câncer de mama através do autoexame e do diagnóstico precoce. 

- "Uau, que tiro feminista certeiro, Anitta!!!"        


Quanto ao aspecto audiovisual e estético do videoclipe e dos looks propostos nele, eu confesso que eu achei muito simples e espera muito mais, porquê na minha ansiedade e expectativa inicial, por ser a primeira faixa e clipe do álbum, eu esperava que ela já começasse quebrando tudo, nível A+ (aquele impacto que se espera das grandes Rainhas do Pop) , por se tratar da entrada dela oficialmente no mercado audiovisual internacional. Porém, o que foi modesto nesse aspecto, foi competente no conceito e no conteúdo. 

Todavia, eu tiro o meu chapéu para a astúcia dela em não entregar o jogo logo no início e ir crescendo conceitual, musical e esteticamente no decorrer do projeto e na apresentação dos demais videoclipes. 

Embora eu não sou um ardoroso consumidor de funk, não é preconceito, apenas não é o meu estilo musical preferido, Anitta ter colocado os seus principais bordões nessa faixa, "Vocês pensaram que eu não iria rebolar a minha bunda" e "Eu sou de Honório Gurgel", foi outro tiro bem dado, criando identidade e intimidade junto aos fans e dando a sua assinatura pessoal da sua picardia e senso de humor debochado.

Chegou, chegando...     

PRE-PA-RA: Preâmbulo de Reação aos VideoClipes (10) de Kisses




Esquerda: Atención, Onda Diferente, Poquito, Get to Know Me, Juego.

Direita: Banana, Sin Miedo, Tu y Yo, Rosa e Você Mentiu.



Vocês achavam mesmo que eu não iria reagir aos 10 videoclipes da Era Kisses?!!! Não deixaria de fazer isso de jeito nenhum, muito menos iria ignorar ou fazer "cara de paisagem" ou "um silêncio ensurdecedor" diante desse hinário trilíngue e multicultural que a nossa poderosa e atrevida nos proporcionou, lançado oficialmente ontem. 

Através desse projeto audiovisual e dos seus "kisses", Anitta demonstrou que a Cena Pop Basileira continua mais viva e relevante do que jamais esteve e também nos lembra o porquê dela ser dona e proprietária do Brasil, impactando os mercados fonográfico e audiovisual, lançando videoclipes com qualidade nível A (Pop Internacional), sem perder a nossa brasilidade, e publicitário, representando várias marcas empresariais e parcerias comerciais, além de parar as redes sociais e quebrar a internet quando faz os lançamentos dos seus projetos musicais. Sem dúvida nenhuma, ela é a "Rainha do Pop Brasil", em franca ascensão da sua carreira internacional.

Mais uma vez, Anitta conseguiu se superar em sua carreira artística, batendo os seus próprios recordes anteriores, sendo a única brasileira à emplacar todos os seus álbuns, incluindo Kisses, na primeira posição (#1) na plataforma musical ITunes Brasil e a ter o primeiro álbum brasileiro à ganhar uma resenha crítica destacando o seu lançamento pelo The Guardian, importante Jornal Britânico, sendo avaliado com 3/5 estrelas. 

Respeita essa garota. Nós temos uma artista pop 100% brasileira internacional e precursora, abrindo novas portas dentro e fora do Brasil, conquistando grandes feitos na Industria da Música Pop, antes jamais conseguido por uma cantora brasileira, nem mesmo pela nossa esplendorosa Carmem Miranda nos Anos 20-30, do século passado. 

Definitivamente, a Nova Era do Pop Brasileiro foi atualizada, onde o lançamento desse hinário chamado "Kisses" já se tornou um divisor de águas para a carreira da Anitta, graças à grande repercussão global que gerou ao redor desse lançamento na mídia especializada e nas redes sociais, e, consequentemente, se tornando um ponto de referência audiovisual e parâmetro à ser batido para os seus futuros projetos ou dos demais cantores desse segmento  musical ou de qualquer outro. 

- The Kisses Age is real, official, bitch. Anitta, never disappoint me. Of course, she's The Queen of Pop Brazil!!!                      

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Lançamento Oficial de Kisses by Anitta (Parte II)







Hoje, às 0:00 hs (Horário de Brasília), Anitta lançou o seu novo álbum intitulado "Kisses", o quarto da sua carreira, sob uma atmosfera de muita expectativa e alegria entre os seus fans e o mercado da música, refletindo a sua evolução artística e pessoal como cantora e empreendedora, adquiridas nesse hiato de 4 anos de espera por um projeto físico (CD). Enfim, esse momento chegou.

Vale ressaltar que esse novo projeto audiovisual trilíngue da Anitta tem dimensão e pretensões internacionais, sendo precursor no Brasil e diferente do seu último e lendário álbum "Bang", que foi direcionado apenas para o mercado brasileiro. Embora Kisses também contemple o mercado brasileiro, vale ressaltar que o seu objetivo principal é dar continuidade e estabilidade ao processo de internacionalização da sua carreira, expandindo o seu nome, o seu talento e a sua arte musical via Global, sobretudo na América Latina, USA (junto aos imigrantes hispanos que residem no país) e Europa, primeiro passo dado há quase 2 anos, considerando que o espanhol é o idioma mais presente no álbum, predominando em 6 faixas. seguido de 2 faixas em inglês e 2 em português, totalizando 10 músicas no total. Todavia, as suas faixas em língua inglesa tem a intensão de alcançar os demais países anglo-saxônicos e o restante dos americanos que no hablán español.  Definitivamente, ela quer expandir o seu domínio.

Nesse sentido, Anitta tem dois desafios primordiais nesse lançamento: Primeiro, confirmar se seus projetos estratégicos "Check Mate" e "EP Solo" e as demais colaborações internacionais em que participou foram eficientes para internacionalizar a sua carreira, expandir a sua visibilidade mundo à fora e aumentar o número dos seus fans gringos, sinalizando que ela está no caminho certo, e, segundo, se os fans brasileiros também evoluíram junto com ela e sua carreira, sendo capazes de de apoiá-la em seus futuros projetos e dar todo o suporte que ela precisa para impulsionar o seu trabalho e o seu status como "cantora pop internacional".

Kisses é um álbum versátil e eclético, atendendo todos os diferentes tipos de gostos musicais e públicos, onde diferentes músicas tem potencial de hitar e chartear em diferentes países e continentes. Confesso que eu já escutei esse hinário várias vezes, mas, na primeira vez que eu escutei, automaticamente, logo me agradou de cara, tais faixas: Banana (gruda que nem chiclete), Tu y Yo, Get to know me, Rosa, Juego e Você Mentiu. Já, as demais faixas, Atención, Onda Diferente, Sin Miedo e Poquito, quando você se familiariza com a letra e após algumas repetições, você passa a gostar também. Por não ser um álbum direcionado à um único público ou tratar de um único estilo musical, os gostos musicais e os hits preferidos podem variar de pessoa para pessoa, de cultura à cultura. É um álbum plural e multicultural. 

Particularmente e para o meu gosto musical, eu acredito que Kisses tem potencial para ser hinário e hitar em vários países, inclusive no Brasil, embora apenas tenha 1 Funk e 1 MPB. Embora esse álbum tenha mais uma identidade de Gênero Urbano do que Pop Clássico, sendo coerente com a caminhada e evolução artística e cultural da Anitta nesses dois últimos anos, esse novo projeto audiovisual trilíngue tem reais condições de ser um êxito, alcançando excelentes resultados em streams e views nas diferentes plataformas musicais, consagrando-a internacionalmente. Mas, a velocidade dos resultados não serão tão imediatas como os anitters estão ansiosos e acostumadas à ter. A dinâmica de ter 10 videoclipes lançados ao mesmo tempo, no mesmo dia, é diferente. O foco é aceitação do álbum no mercado e expansão da carreira. Se ela conseguir bater seus recordes anteriores, é ótimo e muito bem vindo, mas, não é a prioridade nesse momento. 

Alguns críticos acreditam que Anitta fugiu da sua identidade artística e musical - se você, apenas considerar a identidade funkeira dela, tem o seu sentido, mas, Anitta é uma artista versátil, logo, eu considero que ela ampliou e evoluiu como artista. Portanto, eu posso até estar enganado, mas, eu já estou sentindo cheiro de sucesso. Tomara que ela possa colher os frutos de todo o seu esforço (foco, tempo e energia) e o trabalho investido nesse projeto ousado e na sua carreira internacional.

Finalizando, eu quero um CD já!!!         

Lançamento Oficial de Kisses by Anitta (Parte I)





Antes de dar as minhas primeiras impressões sobre o Álbum Kisses, é preciso fazer algumas considerações pertinentes sobre à discografia musical da Anitta e o seu relacionamento e relevância para a Cena Pop Brasileira.


Anitta e a Cena Pop Brasileira


Ainda nas Décadas de 80 e 90 até os primeiros anos dos Anos 2000, a Cena Pop Nacional sempre esteve associada aos padrões das boys e girls bands internacionais, onde essa fórmula pop foi adaptada à nossa realidade, produzindo versões nacionais, tais como: Indo da primeira formação do Grupo Dominó à Banda Rouge. Todavia, o Cenário Pop Brasileiro ainda não era sólido, estando sempre vulnerável à existência prévia (com prazo de validade) desses grupos musicais para o público teen, onde muitas vezes não conseguiam acompanhar a dinâmica do mercado musical e sucumbiam aos modismos dos diferentes estilos musicais. O mercado musical brasileiro ainda hoje é muito volátil e instável e é difícil para os artistas e bandas manterem-se relevantes e com uma carreira artística estável - Muitos artistas populares no passado, sumiram do mercado musical e da mídia do entretenimento e dos programas de televisão e rádios e agora nos canais do YouTube com o advento da Internet.

Com o BOOM da Furacão 2000, ainda no início dos anos 2000, surgiram as primeiras solistas do movimento do Funk. Perla e Kelly Key que poderiam ter assumido essa identidade mais Pop, por motivos pessoais não deram continuidade em suas carreiras, optando em vivenciar as suas famílias e a chegada dos filhos. 

Por volta da metade dos Anos 2000, entre 2004/2005 e 2007/2008, Vanessa Camargo fazia a sua transição de cantora romântica para dar vazão a sua identidade mais Pop, sendo na época uma grande promessa para esse segmento, que ainda permanecia frágil e carente no mercado musical. Quando ela começa a conquistar um novo público, mais voltado para às baladas e ao público LGBTQ+, ela também interrompe a sua trajetória para se dedicar à vida de casada e chegada dos filhos. Recentemente, ela tentou retomar o seu Projeto Pop, mas, o retorno não é mais o mesmo. 

Se por um lado, Vanessa Camargo saia de cena, surgia no Cenário Pop Amazônico uma cantora essencialmente Pop, chamada Lorena Simpson. Embora ela tenha sido aclamada no Norte e Nordeste do país, faltou força e holofotes na Região Sudeste, pois ela tinha todos os atributos para reivindicar à coroa de "Rainha do Pop Brasil", incluindo Hits bombando em boates, mas, infelizmente, não explodiu nacionalmente por questão de regionalidade. Se ela tivesse radicada em São Paulo ou no Rio, onde a Cena Gay é forte e relevante e aonde a Industria do Entretenimento e da Night está, s sua sorte artística poderia ser outra. 

Então, eis que surge em 2013 para o grande público, Anitta. Ela explodiu nacionalmente com "Show das Poderosas", sendo sucesso dentro e fora do Brasil. Por ainda não existir aqui uma Cena Pop forte, estável e competitiva, Anitta foi automaticamente rotulada como "funkeira", já sendo estigmatizada e alvo de preconceito desde daí. Embora, Anitta tenha sido descoberta dentro do segmento do Funk pela Furacão 2000, em 2011, quem conhece a sua trajetória artística, quando ela lança a música e o clip de "Menina Má" em 2012 - já rompida com a Furacão 2000 e empresariada por Kamilla Fialho, nesse momento já se pode identificar nela os primeiros indícios e familiaridade com o Universo do Pop. Além disso, a natureza da sua formação musical é eclética, por isso, como cantora ela nunca se limitou ao Funk, apesar de preservar as suas referências funkeiras para diferenciar o seu trabalho e estilo musical das demais cantoras do Pop, como também a sua personalidade versátil permite que ela dialogue e flerte muito bem com outros estilos musicais, cantando Samba, Pagode, Música de Salão, MPB, Sertanejo, Música Romântica, Axé, Forró, Swingueira, Músicas Urbanas e outros Gêneros Latinos. Toda a sua versalidade musical a favorece em embarcar em novos projetos musicais e colaborações com outros artistas de diferentes segmentos, estimulando-a a sair da sua zona de conforto.

À medida em que Anitta vai lançando os seus dois primeiros álbuns "Anitta" e "Ritmo Perfeito" e o seu único DVD,"Meu Lugar", vai se tornando conhecida nacional e sendo reconhecida como Hitmaker, emplacando um hit atrás do outro, ela vai adquirindo fama e status de estrela, contrariando todos aqueles que não apostavam que sua carreira não passaria do seu primeiro Hit Nacional (Show das Poderosas) e seria apenas um modismo como foi com as suas antecessoras que fizeram um súbito sucesso.  Além disso e paralelo à isso, enquanto ela construía a sua identidade como cantora pop, ela também ajudava a dar força e a sedimentar a Cena Pop Brasileira, fazendo ressurgir o Pop no Brasil, até então, quase inexistente. 

Em 2015, quando ela lança o seu terceiro álbum "Bang", um divisor de águas para a sua carreira no Brasil, tornando-se um personagem forte nas Industrias da Música e do Entretenimento e do Mercado Audiovisual e Publicitário - apostando e investindo pesadamente na realização da linguagem em vídeos clipes, estratégia desprezada por muitos artistas; Anitta ascende a sua carreira para outro patamar, colhendo ótimos resultados nesse trabalho épico, conhecido pelos seus fans como "Era Bang". Desde então, a mídia especializada e a Industria da Música passa à olhar com outros olhos e aos poucos ela vai sendo aclamada pelo público como à "Rainha do Pop Brasil", hoje já sendo considerada e reconhecida como tal pelo Mercado Internacional e Brasileiro. Toda essa visibilidade a torna alvo de constantes polêmicas, hates e inveja e despeito por muitas cantoras e seus fandoms rivais que não suportam o seu sucesso e a proporção que a sua carreira internacional está conquistando, em pouco menos de 2 anos. Seu nome é sinônimo de poder e sucesso, um fenômeno popular. 

Nos dois últimos anos, ela lançou o Projeto Check Mate (2017) com 4 faixas musicais e o seu EP Solo com três (2018), ambos trilíngues, gerando impacto e bons resultados fora do país, dando de fato a impulsão da internacionalização da sua carreira como cantora, em diferentes mercados de maneira estratégica. Esses dois projetos serviram de base e de teste para essa nova e arrojada empreitada mundial, o tão aguardado lançamento do seu quarto álbum Kisses - Projeto Audiovisual trilíngue, composto por 10 músicas, 10 videoclipes e 10 personas de Anitta que dão sentido ao conceito desse álbum.                    

quinta-feira, 4 de abril de 2019

#TBT Musical (14) - Just Once by Quincy Jones feat James Ingram 🎶




Na Década de 80, as comédias teens sempre estiveram associadas à curiosidade e ao tabu do erotismo e da sexualidade, pois é na adolescência que a descoberta sobre o sexo e o início das primeiras experiências sexuais se tornam mais constantes na vida de um (pré)adolescente. É dentro desse universo que eu fui buscar o meu #TBT Musical dessa semana. 



Just Once, um hino romântico dos anos 80, fazia parte da trilha sonora do filme "O Último Americano Virgem" (1981), filme esse que eu assisti inúmeras vezes e faz parte da minha memória afetiva - Na época, eu também aprendi que nem nem sempre as histórias de amor terminam com um final feliz. 

Foi a partir disso que eu passei à apreciar o talento e os vocais desse excelente cantor Quincy Jones como também James Ingram




Grandes hinos nunca morrem e são atemporais, até quando retratam o desamor e finais não tão felizes assim: 


 I did my best
But I guess my best wasn't good enough
'Cause here we are back where we were before
Seems nothing ever changes
We're back to being strangers
Wondering if we oughta stay or head on out the door

Just once
Can we figure out what we keep doing wrong?!!!
Why we never last for very long
What are we doing wrong?!!!

Just once
Can we find a way to finally make it right?!!!
Make the magic last for more than just one night
We could just get to it
Know we could break through it
H-m-m... h-m-m

I gave my all
But I think my all may have been too much
Lord knows we're not getting anywhere
Seems we're always blowing
Whatever we got going
And it seems at times with all we've got
We haven't got a prayer

Just once
Can we figure out what we keep doing wrong?!!!
Why the good times never last for long
Where are we going wrong?!!!

Just once
Can we find a way to finally make it right?!!!
Make the magic last for more than just one night
Know we could break through it

If we could just get to it just once
I want to understand
Why it always come back to goodbye
Why... can't we get ourselves in hand?!!!
And admit to one another
We're no good without the other
Take the best and make it better
Find a way to stay together

Just once
Can we find a way to finally make it right?!!!
Whoa
Make the magic last for more than just one night
Know we could break through it
If we could just get to it

Just once
Whoa
We can get through it
Just once...

Um documentário um tanto quanto tendencioso





Depois de tanto alarde nas redes sociais por causa do Documentário sobre "1964", eu resolvi assistir... até o momento em que à minha coragem e o meu foco me permitiram assistir - sou réu confesso, sim: Ai que preguiça histórica. 

Como dar credibilidade à uma narrativa forjada com o aval do Novo Governo e dos militares para justificar as ações militares no Período de Ditadura Militar, por mais que eles queiram "apagar" à existência do Golpe de 64 e os Atos Inconstitucionais (1964 - 1969) decretados pelo governo vigente durante o Regime Militar  dos livros de História do Brasil e das mentes de um povo sem memória, educação e cultura, e isentar às responsabilidades e participação dos militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, tentando provar por A+B que "não houve golpe"

Metodologicamente é até compreensível à manobra ideológica que os militares e integrantes  (embora neguem ou não a intervenção direta ao material exibido e de interesses deles) e apoiadores do Governo "Nova Era" fizeram, reunindo em um documentário de cunho histórico à partir de depoimentos e uma narrativa de fatos e situações que visem defender os interesses vigentes e o seu olhar sobre o assunto. É algum crime isso?!!! Não. Mas, dá espaço também para a sua antítese e tentar essa temática através do outro lado da moeda, defendendo a existência do Golpe de 64 e as atrocidades cometidas pelos militares. 

Particularmente, eu senti falta de uma mediação neutra, que apresentasse e ponderasse  os argumentos defendidos pelos dois lados, confrontando-os, deixando uma ampla análise do que foi 1964 e não apenas uma narrativa tendenciosa, com o objetivo explícito e claro de induzir e convencer a opinião pública em ver o "Não Golpe de 64" através dos olhos da ideologia de extrema direita, sem o menor senso crítico. 

Afinal, trata-se de um convite à reflexão e ao conhecimento ou forçar uma mudança histórica a partir de uma narrativa pré-fabricada, um produto ideológico e partidário encomendado e uma indução tendenciosa?!!! Me vi assistindo os conteúdos dos canais do YouTube que defendem a política de extrema direita e ao Bolsonaro, porquê os comentários e os argumentos dos seus defensores seguem os mesmos padrões de "profundidade" e "civilidade"

Por ser um pesquisador científico por profissão eu estou me limitando à analisar o método, porquê como tal, me faltou à neutralidade e a isenção ideológica que um bom documentário deve ter, propor-se apresentar ao fato nu e cru, sem querer manipular e condicionar consciências. Quanto ao conteúdo, cada um deve ter o discernimento ético e moral e conhecimento necessário de comprar ou não, engolir ou não, ser convencido ou não, sobre à história que querem lhe apresentar como verdadeira ou falsa. Eu deixo pelo critério e a consciência de cada um. Eu tenho à minha e me basta. 

Ah, em se tratando da censura para a divulgação do documentário nas salas de cinema, não deveria ter sido censurado, por um simples fato: Eu defendo o direito e a liberdade de expressão para todos, porquê eu acredito que o debate e o diálogo de ideias são fundamentais para a construção de uma democracia plena e saudável. E entre as revoluções armadas e dos livros, eu prefiro à dos livros por defender à constante busca ao conhecimento e ao acesso da Educação e da Cultura para todos, indistintamente.                

Políticos Amadores vs Velhas Raposas do Congresso







É um perigo quando as raposas estão à soltas e em ação, sobretudo no galinheiro. Renovar o quadro político nacional é necessário para "limpar à casa, o Congresso", com certeza, e eu até concordo. Mas, ... quando na época de renovação nas urnas o povo faz lambança e acaba elegendo um bando de "políticos" novatos e amadores, caindo de paraquedas no covil das raposas e sem o menor traquejo político e jogo de cintura para lidar com às regras e a dinâmica desse sórdido jogo ideológico-partidário de paciência e estratégias, torna-se uma presa fácil. Primeiro, porquê o diálogo político fica extremamente comprometido e prejudicado e, segundo, as tomadas de decisões que precisam ser realizadas com uma certa urgência e com uma maioria consensual, acaba se tornando um processo moroso, lento, conflituoso e desgastante.

Diante dos impasses políticos naturais de um sistema democrático, das constantes quedas de braços entre os partidos e da fogueira dos egos e das vaidades entre os políticos, quem não souber agir num ambiente hostil e aprender à lidar com os choques de interesses e colisões entre as forças de poder que existem dentro do Congresso Nacional, se tornará apenas uma peça decorativa, sem expressividade e atuação, sendo literalmente atropelado pelo rolo compressor da Política Brasileira e automaticamente ficará à margem das decisões políticas. Olha que eu estou apenas citando à falta de experiência de alguns, imagine quando eu me referir à aqueles que foram eleitos movidos pelos seus próprios interesses oportunistas e carreiristas e se configurem como a personificação da incompetência como gestor político. Abaixa que lá vem bala!!!

E, eu fico aqui me perguntando como uma equipe de governo amadora e inexperiente irá sobreviver junto às velhas raposas do Congresso Nacional e o seu modus operandis?!!! O cenário da política brasileira e o seu ciclo vicioso secular não será transformado de um mandato para outro. É muito despreparo, meu paí!!! E diante desse fator, governar assim se torna uma missão muito mais difícil e demorada.



      


 - What?!!! Owww, Father!!! Foxes in the Brazilian House!!!

Fortal City acordou molhada & alagada





Hoje Fortal City acordou alagada e debaixo de chuva. Toda vez que chove torrencialmente por aqui, eventos meteorológicos raros, porquê aqui faz sol de janeiro à janeiro, com pancadas de chuvas entre os meses de fevereiro à abril (nossa quadra invernosa), gera um misto de sensações: Alegria, porquê eu penso logo na sede das cidades do sertão cearense e nas cheias nos reservatórios d'água e nascentes dos rios, lagoas e açudes, gerando prosperidade e abundância nas regiões mais áridas, e preocupação, pelas famílias que vivem em áreas de riscos na capital. Apesar dos transtornos urbanos, chuva para mim tem sinônimo de vida e esperança.

Todavia, sempre que chove, logo me vem à cabeça às lendas indígenas da Amazônia ou Nordestinas



Sentada às margens dos rios, 
a índia fulana de tal chorou 
e o rio transbordou...

ou

Índia Iati, saudosa do seu amado, 
chorou tanto, que as suas lágrimas
desceram à serra como uma cachoeira
e formou o Rio São Francisco... 



Graças ao nosso rico folclore popular, essa associação é quase que imediata. É muita sede para ser aplacada, muita aridez para ser regada.



    

terça-feira, 2 de abril de 2019

Dia Mundial da Conscientização do Autismo








É preciso deixar bem claro: O Autismo não é uma doença, por isso não tem cura, É apenas uma diferença ou um transtorno psicossocial que afeta o desenvolvimento da comunicação e da interação social da criança em diferentes níveis - leve ao mais grave.

Assim, abraçar as diferenças e os "diferentes" é um maneira de oferecer oportunidades, não como quem dá uma esmola à quem é digno de pena ou dar um pedaço de pão à quem tem fome, mas, respeitar as suas limitações e estimular as suas potencialidades. Autistas ou não, todos nós temos os nossos limites & talentos. Aceitar essa peculiaridade também é incluí-los entre nós, os ditos "normais"

Respeite às diferenças. Respeite e acolha o Autista. 


segunda-feira, 1 de abril de 2019

Às vezes, as mentiras também ajudam à viver





(...) Agora eu sei o que meu pai
Queria me esconder
Às vezes as mentiras
Também ajudam a viver
Talvez um dia pro meu filho
Eu também tenha que mentir
Pra enfeitar os caminhos
Que ele um dia vai seguir...

(Traumas by Roberto Carlos)




Às vezes... Mas, a escolha em viver encenando uma farsa, um engano, um embuste, um trambique, sob o efeito do estresse, da angustia e da tensão em ser descoberto e flagrado na mentira e adiar as consequências quando a verdade vier à tona é sua. Por isso, ao invés de blefar, eu ainda prefiro as cartas sob à mesa e não ficar refém da mentira e do medo, talvez por conta disso eu seja um péssimo jogador de poker.

Manter uma mentira em vigência é cansativo e gera uma demanda para preservar a sua teia de intrigas e mais mentiras operando. 




  

"As lágrimas não reparam os erros!!!"

The Verve - Bitter Sweet Symphony (with lyrics)

♫ Pitty - Na sua estante

"Eu não ficaria bem na sua estante..."