Aonde iremos chegar?!!! (II)

 

PARTE II

Então, o que me chateia e me indigna profundamente é essa guerra ideológica fascista e de extrema-direita que está entre nós, desestabilizando a harmonia das famílias brasileiras e do país, em diferentes setores, dividindo o Brasil em bandas. Aonde esse vetor de instabilidade busca incansavelmente ferir a Democracia Brasileira através dos seus (des)valores e apologias com teores desagregadores, caóticos, obscuros e maus intencionados, reacionários, hipócritas, inconstitucionais, criminosos e violentos, travestidos e amparados no slogan de governo e partidário "Deus, Pátria e Família" feat o uso do aparato da impunidade para gerar uma crise moral generalizada, via mundo à fora não sendo utilizado apenas pelo Bolsonarismo. 

O que eles fazem mesmo é:

* Esvaziar pautas importantes através de argumentos frágeis, rasos e sem senso crítico, empobrecendo a qualidade do debate e do seu entendimento, entorpecido por cortinas de fumaça e desvio de foco sobre o assunto;

* Manipular narrativas em benefícios próprios, a partir dos seus interesses políticos e pessoais e também dos grupos econômicos que eles representam em detrimento dos interesses e necessidades do povo brasileiro;

* Promover discurso de ódio, dúvidas, mentiras e fake news distorcendo os fatos e as realidades;

* Estimular práticas violentas, ameaças e linchamento virtual para silenciar os seus opositores e esconder os seus excessos cometidos e violações legais;

* Expandir na sociedade o clima de instabilidade governamental, insegurança e pânico social;

* Dificultar o diálogo e o entendimento entre as pessoas, manipulando os comportamentos e as consciências através de pautas morais, doutrinação e isolamento de grupos em bolhas digitais e uso da fé/credo dos fiéis;

* Enfim, utilizando como estratégia de guerra: "Divida e vencerás".

Em qual ponto e aonde tudo isso nos conduzirá?!!!

Apesar dos efeitos climáticos e eventos naturais, dos choques entre as placas tectônicas, os cenários de guerra e a derrocada dos países do Ocidente, a única coisa que eu posso prever ou desejar profundamente é: Após a tempestade nascerá um novo raio de sol e, da escuridão de uma noite incerta, um novo dia. Um pouco "Sandy", ingênuo, da minha parte, talvez, mas, infinitamente positivo, desde que, passe o que passe, no final, continuarei ávido e torcendo para que o Brasil fala a escolha adequada em e por si mesmo, em seus interesses nacionais em direção à sua Soberania e Independência Econômica, seu Desenvolvimento, Progresso, Cidadania e Bem-estar do Povo Brasileiro.