... Por motivações que não competem à mim, eu mudo de frequência!!!
Então, à medida em que você não suporta injustiça e canhalhice, principalmente se afetar alguém que você gosta e admira, a tendência é você tomar as dores dela como ato reflexo. E, para piorar a situação, eu sou libriano, logo... o senso de justiça e lealdade falam mais ato e eu ajo em consequência, no ímpeto e automático, atuando como protetor.
Todavia, com o tempo, eu aprendi a ser mais comedido nas minhas reações e sendo mais seletivo nos meus afetos, proteções e indignações. Nem se trata de ser completamente frio e desapegado, mas, o desapego também serve de autoproteção, uma forma para que eu não absorva problemas, sentimentos, cargas emocionais e responsabilidades que não me competem, cujas quais não são minhas.
Por mais que eu pregue a empatia e é ela que nos diferencia das bestas-feras que estão soltas por aí à fora, chega um momento que para a sua saúde emocional e cordura serem preservadas, você não pode deixar-se afetar. O que é meu é meu, o que é seu é seu. E a causa que for nossa, a gente defende sem ultrapassar os limites do que é uma indignação legítima e saudável.
Nesses termos, para não me desestruturar emocionalmente e nem tão pouco criar uma desordem energética interna, quando houver uma frequência negativa e uma má vibração alheia que me afete, me tirando do meu equilíbrio (só eu sei como é difícil calar o meu barulho interno), e, mesmo que eu me identifique com o barulho alheio, se eu puder não comprá-lo, eu prefiro mudar e sair dessa baixa frequência.
Agora, se eu não puder fechar os meus olhos e ouvidos para esse barulho exterior, é impossível não ser solidário e empático e dar a minha voz em prol de tudo aquilo que for justo e inaceitável. O que for desnecessário deixo para lá, nego-me, e o que não for não serei nem omisso e nem conivente.
Se não me compete, nem me representa e me impele calafrios e altera o meu estado de ânimo e consciência, eu saio dessa frequência negativa. Xô, uruca!!! Xô, gente conflitiva e nefasta.
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