Eu não sei vocês, mas, desde muito cedo, eu descobri que para você sobreviver nesse mundo cão, não permitindo que os demais se aproveitem de você, da sua boa fé e dos seus sentimentos, nem tão pouco que os outros te tratem como capacho ou objeto descartável, você precisa ser muito dono de si e bem resolvido. Caso contrário, você é devorado.
Por essas e outras, o meu amor próprio, o meu orgulho, a minha autoconfiança, a minha dignidade, a minha paz de espírito e o meu senso de justiça estão rigorosamente em dia, logo, eu não permito e nem dou poder para que qualquer pessoa possa vir à brincar e pisotear o meu emocional e a minha inteligência. Além do que, conscientemente, eu não me coloco em situações arriscadas e/ou vexatórias que possam me expor ao ridículo e humilhações. E, caso eu esteja numa cama de gato sem perceber, caio fora, dou o pé.
Ficar mendigando carinho, atenção e afeto alheios ou continuar insistindo numa relação que já se perdeu e não há mais reciprocidade ou ficar atrás de quem não me quer, definitivamente, NÃO FAZ O MEU ESTILO.
- "Quer?!!! Então, segure a minha mão e vamos juntos. Não quer?!!! Tchau e benção".
Eu me amo o suficiente como também tenho a claridade necessária para não me submeter à certas situações que possam me diminuir ou anular ou degradar. Submissão aqui não. Somado a tudo isso, se o preço à ser pago para manter intactos a minha paz de espírito, a minha saúde e equilíbrio emocional e o meu amor próprio for enfrentar à solidão, enfrento numa boa, não tenho medo dela.
Nesses termos, eu vou muito bem, obrigado. Eu não sou mártir, muito menos, eu sou adepto ao sadomasoquismo para ficar me autoflagelando e penitenciando por textos e contextos, ações, situações e pessoas que possam violentar os meus princípios e convicções e a minha essência.
Se você for me por à prova, saiba de antemão que você falhará miseravelmente. Desejo "flowers" à você.
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