Em sociedades em que as mulheres são tratadas como "coisas", como propriedades, passadas das mãos e "cuidados" dos pais aos maridos, elas estão à mercê de tudo, dos mandos e desmandos machistas: da privação das suas escolhas e desejos à diferentes formas de violência.
Mulherada não romantizem e muito menos subestimem as atitudes e a instabilidade emocional de homens ciumentos e possessivos. Essa condescendência, um dia, pode voltar-se contra você. Nesse sentido, alimentar a ideologia machista e cultuar a figura da "Amélia" (submissa e obediente) é legitimar a sua opressão e castração social como mulher, é apontar uma arma em si mesma, dando poder e legitimidade a violência cometida do seu agressor. Reflitam, APENAS.
Não precisa ser criminoso, basta apenas um descontrole emocional de 5 minutos.
Em se tratando dos dois últimos episódios de Dogdugun ev Kaderindir (22 e 23), também me preocupo pela situação e integridade física, moral e emocional em que a Zeynep se encontra diante do comportamento instável e machista do Mehdi - sobretudo em seus momentos de ira.
Romantizar relacionamentos tóxicos, seja na vida real ou na ficção, e calar diante os casos de violência contra a mulher, EU TÔ FORA!!!
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