Culpas (Não as tenho), Fugas (Conscientes) e Liberdade (Conquistada)
Hoje na terapia ainda estamos fazendo uma análise sobre o ano de 2008, tudo o que a minha ida para Sampa significou para mim, fazendo conexões com o meu crescimento pessoal e acadêmico, a perda da mamãe e o vôo da Águia-Dan.
Conversando com a minha terapeuta, eu percebi que nessa sessão três pontos ficaram muito evidentes:
CULPAS: Não as tenho. A minha coragem e disponibilidade de ousar, tentar, arriscar e errar, faz com que eu não me sinta culpado, justamente porque, eu não trago comigo a perfeição e a obrigação de. O meu único compromisso é comigo mesmo: De ser feliz, muito feliz!!!
FUGAS: As principais foram todas conscientes, já que eu sabia muito bem o que eu estava fazendo. Ir para Sampa foi uma delas. Uma forma de me preparar para a perda da mamãe, mais cedo ou mais tarde era algo factível de acontecer, como também, romper o cordão umbilical e a vigilância familiar. Ir para o reveillon em Canoa, pós-enterro, uma forma de lidar com a minha dor e a data simbólica da sua partida. Tais fugas, não me trouxeram conflito algum, pois foram muito bem elaboaradas.
LIBERDADE: Nessa última década, foi algo que eu vim conquistando, aos poucos. E nesse último ano foi o vôo da Águia-Dan, em muitos sentidos.
- "Independente do saldo final, o ganho pessoal foi incrível dada a conquista da minha liberdade (andar com as próprias pernas) e a experiência vivenciada. A sensação de saldo é maior do que qualquer déficit."
Percebe-se então, que fazer elaborações psicológicas são a saída para lidarmos de forma tranquila e madura com as situações das nossas vidas e os nossos conflitos internos e afetivos. Cada um tem o seu mecanismo de elaboração e a forma de lidar com os seus caos, mazelas e conquistas.
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