quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Pequenos sinais, Grandes efeitos...


Devastadores ou não. Dependendo do que?!!!



O que pensar diante de pequenas evidências?!!! Se por um lado, por serem pequenas, elas não possuem a expressão suficiente para ser considerada como uma prova cabal do fato, por outro, se a negamos, tentando ser compreensivos e ponderados, tentando não fazer um julgamento precipitado, corremos o risco de ser enganados e ficarmos alheios aos acontecimentos, sendo tragados pela desonestidade alheia.

- “O que pensar?!!! O que escolher?!!! Optar entre “fechar os olhos”, por um dado momento, deixando a situação se definir por si só, alimentando esperanças sobre, envolvendo-se cada vez mais na situação, ou “abrir os olhos”, a partir de então, estando consciente de que pode existir “algo de podre no Reino da Dinamarca”?!!! Como se direcionar?!!!”


Se eu fechar os meus olhos para o pequeno sinal, implica em ignorar essa evidência, de que de repente pode não ter significado algum ou então muitos, mediante a voracidade e a instabilidade emocional humana. O mais provável seria aguardar o desenrolar dos fatos, sem formular teorias da conspiração para não interferir na construção do contato, confiando em mim mesmo e apostando no que se tiver de ser, será. Mas, naturalmente, quando você acaba se deparando com essa possibilidade de que pode a ver algo errado, seu instinto se auto-protege, blindando-se, deixando-nos em estado de alerta para acompanhar na surdina, simplesmente na encolha, sem provocar levantes e precipitações de interpretação, e ter cautela em não dar passos maiores do que as próprias pernas.

- “Por mais diplomático que eu tente ser nesse momento, é impossível que eu não fique em estado de alerta. Atento, mas, agindo de forma estratégica, utilizando as armas que eu tenho para fazer pressão e competir, não sei se de igual para igual, mas, pelo menos, usar as ferramentas que eu disponho ao meu favor. Mas, todo banho de água fria, por menos contundente que seja, sempre gera algum tipo de desestímulo e desperta a nossa consciência que ingenuidade em demasia gera frustração quando abalada.”


Se eu abrir os olhos, não é de todo o mal, mas, quebra a magia inicial, deixando-me muito mais retraído e com o pé atrás, diferente do que seria se tivesse sido em situação contrária. Há uma quebra significativa da espontaneidade e o que deveria ser uma descoberta agradável, estimulante e sedutora, passa a ser um jogo, sucessivos cálculos matemáticos.

- “O fato é, que todas as vezes que eu precisei jogar, para conquistar, o jogo em si, se tornou muito mais fascinante do que o objeto do meu desejo. Não me envolvi demais, não me apaixonei como deveria me apaixonar, estava voltado muito mais em acarinhar a minha vaidade. Nesse momento, tão início de tudo, eu não queria ter que abrir os olhos tão cedo e preparar-me para elaborar estratégias e efetuar equações matemáticas. Abrir os olhos agora, seria me deparar com a perda da magia.”


Não quero ter que iniciar nenhuma aproximação embasado nestes parâmetros, porque, eu queria algo bem diferente de tudo aquilo que eu já havia tido antes. Se já é cansativo constatar a possibilidade de que o jogo desonesto, entre enganos e dissimulações, pode estar por vir, imagine então, ter que vivenciar repetições, cansativas e frustrantes repetições.

- “Como já mencionei anteriormente em outros “posts”, eu quero a minha utopia romântica, o meu amor correspondido, e viver aquele relacionamento que eu ainda não vivi. Agora, porque não pode ser assim?!!!”


Será o que eu estou buscando não existe?!!! Ou será, que mediante as circunstâncias da banalidade afetiva dos dias atuais, entre tantas facilidades, pecados e tentações, esse modelo de relacionamento, recíproco, honesto e encaixado, não é adequado ao comportamento de hoje?!!! Ou, esse tipo de impasse, está presente em todos às relações, seja agora ou depois?!!! Ou, simplesmente, eu não me adéquo a minha busca?!!!

- “Cada constatação dessa natureza, me deixa mais conectado e resignado a minha teoria afetiva do “50% for 50%” e me faz querer perguntar ao “froid” do Freud, “Para que tanta lucidez emocional?!!!” , como também, à Deus, “O que eu preciso aprender com tudo isso?!!!” (...) Enfim, mais uma vez sendo tragado pela minha ansiedade e impaciência de viver um história bacana.”


O ponto crucial é saber o que fazer mediante a presença de pequenas evidências. Confiar cegamente ou confiar, desconfiando, ou desconfiar?!!! Dentro das minhas prerrogativas e perfil, ter o pé atrás é fato, mas, como não deixar que a desconfiança se transforme em insegurança e coloque tudo a perder numa descoberta que está sendo iniciada.

- “Oh, my God!!! Why?!!! Why?!!! Why?!!! I don’t to earn that is!!!”


Para não dar uma dimensão além do que uma pequena evidência tem e manter a minha inteligência emocional em ordem, apenas me coloco como espectador dos fatos, aguardando e observando como os contatos serão travados e se a energia vai fluir normalmente, sem entraves, sem grandes estratégias. Para isso convoco: “paciência, diplomacia e autoconfiança, em mim e nos meus encantos”.

- “Eu só posso responder por mim mesmo e agir conforme o que a minha visão vê e a minha intuição pode enxergar. Mas, eu não queria e realmente seria uma pena ter que nadar, nadar, nadar e nadar e morrer mais uma vez na praia, tendo que ressurgir das cinzas do inferno afetivo, como uma Fênix, e perfurar o quebra-mar das ondas. Trágico?!!! Talvez. Mas, é como a situação pode se configurar ou não. Mas, vamos aguardar o desenrolar dos fatos...”

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"As lágrimas não reparam os erros!!!"

The Verve - Bitter Sweet Symphony (with lyrics)

♫ Pitty - Na sua estante

"Eu não ficaria bem na sua estante..."