Nessa semana foi criado um fundo monetário internacional em apoio à preservação da Amazônia, investindo recursos financeiros para o desenvolvimento de políticas públicas e sustentáveis para ampliar a fiscalização da ação dos ambientalistas e dos governantes, visando ao combate dos impactos ambientais provocados pelas madeireiras, pelos fazendeiros e outras empresas afins que degradam a região e a erradicação da degradação da região amazônica. A Noruega foi o primeiro país interessado em investir seu capital em defesa dessa causa ambiental.
- “Se por um lado, essa medida demonstra um interesse concreto do Governo Lula em proteger o “Pulmão VERDE do Mundo”, por outro, denuncia o vexame nacional do Brasil não conseguir gerenciar o seu próprio território contra os interesses comerciais e os crimes ambientais que ocorrem ali. Ocorrem atrocidades ao Norte, matam-se seringueiros e ambientalistas importantes e religiosos que defendem a preservação da natureza e os direitos das comunidades ribeirinhas e das populações indígenas, ao exemplo do Chico Mendes, da Freira Dorothy, tantos outros brasileiros humildes e sem notoriedade nacional, desmatam-se quilômetros e mais quilômetros da nossa flora e atentam contra a vida da nossa fauna sem remorsos, contrabandeiam as nossas espécies para o exterior e desviam verbas destinadas à proteção e fiscalização da Amazônia, tudo em nome do lucro e da ganância empresarial, do oportunismo político e da atrocidade humana.”
Mediante ao desmatamento e aos demais impactos ambientais que a Floresta Amazônica vem sofrendo nestas últimas décadas, a criação desse fundo de proteção as nossas riquezas naturais, animais, vegetais, minerais, humanas e ambientais, seria uma ação ambiental pertinente, se não pairasse no ar, certas desconfianças:
- Primeiro ponto, qual seria os reais interesses do cenário internacional em apoiar essa causa?!!! Tal investimento se justificaria apenas pela simples, porém necessária e urgente, preservação ambiental e redução do aquecimento global provocado pelo efeito estufa?!!! Ou, existem outros interesses e outras intenções para esse apoio?!!!
- “Como eu não nasci ontem e sei quais os interesses que regem intervenções políticas e empresariais, ai tem. E como tem!!! Precisamos ficar de olhos bem abertos e mobilizados para qualquer barganha territorial, pois, eu não duvido nada que os gringos estejam de olho no loteamento da região amazônica. Quem paga mais, ficará com o lote maior.”
- Segundo ponto, quais foram os acordos e as cláusulas que circunscreveram tal apoio?!!! Quais as vantagens que tais “abnegados países” irão levar?!!!
- “Quem não nos garantem que a privatização da Amazônia já não está rolando algum tempo e esse acordo é o pontapé inicial para concretizar esse fantasma que paira no ar nacional ao tanto tempo?!!! Uma vez privatizada, a Amazônica será ministrada conforme os interesses dos seus compradores. Lembre-se como o sistema de telecomunicação do Brasil é administrado por multinacionais e por grandes grupos nacionais.”
- Terceiro ponto, quem nos garante que o governo brasileiro terá a competência necessária para gerir esse fundo de recursos e impedir que as verbas destinadas à proteção da Amazônia não irão fugir dos cofres públicos para serem destinadas às outras urgências nacionais ou, simplesmente, serem embolsadas pelos nossos “picaretas políticos”?!!!
- “É, né?!!! Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come, literalmente. Por um lado, a ganância internacional, do outro, a picaretagem nacional. Socooooooooorro, Cicarelli!!!”
Torna-se necessário analisar com muito critério em que base esse acordo foi fundamentado e, principalmente, como essas conseqüências irão implicar na nossa vida como nação e como cidadãos brasileiros, tanto ao médio quanto ao longo prazo.
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