AS FARRAS
-"Nenémmmmmmmmmmmm, tô passadooooooooooooooooo com esse Crato!!! Que povo mais pra frente..."
- "Owwwwwwwwwwwww, frutaria!!!"
Coloca frutaria nisso... Cada dia que desfrutamos alí, do começo ao fim, foi palco de muita comédia, risadarias e fechações. Só posso dizer por mim, porque, enfim, aconteceu de tudo. Das mais inocentes paqueras até propostas indecentes: "Zu liveeeeeeeeeeee"!!! Imagine se eu fosse bonito, porque ser paquerado pela velharia e as moçoilas a perigo é normal e já estou acostumado, mas, ser disputado por uma trava e um viado infanto-juvenil em pleno forró local é demais para a minha cabeça. Nada contra "elas", mas, eu acho uóh.
Para vocês verem como são as coisas: Como eu estava numa turma muito extensa, sempre tem alguém que conhece o outro e, assim, por diante. E tinha um amigo nosso que conhecia uma trava. Pensa numa trava feia, com complexo de inferioridade que não parava de falar: "Porque todo mundo não para de olhar pra mim?!!!" Imaginem só, a única travesti da festa, feia que nem o cão comendo mariola, e tinha a cabeça enorme que parecia um Schrek... Quem não notaria?!!! Só se fosse cego!!!
Então, caridosamente, um dos nossos amigos a tirou para dançar, para que ela não ficasse deslocada. Enquanto, eles dançavam, olhares escandalizados acompanhavam. Confesso, que esse nosso amigo foi muito homem em tirá-la para dançar. Mas, depois a deixou na roda conosco e foi dar uma voltinha. "Ela" ainda estava deslocada e encomodada com os olhares da galera, cá entre nós, muitos deles eram incubados.
- "Pelo amor de Zambi, porque eu inventei de ser caridoso?!!! Aff, caridade dessa natureza, NUNCA MAIS!!!"
Então, por pura ingenuidade, a tirei para dançar para que ela ficasse inserida no contexto e pudesse se divertir como todos que estavam ali, embora eu quisesse afrontar os hipócritas e os puritanos que estavam ali. Até aí, tudo bem. A tirei para dançar, apenas uma música. Pra que?!!! Ela não queria mais parar de dançar comigo... Arreeeeeeeeeeeeeeee égua!!! Deixei-a de lado e fui dançar um outra música com a Pocarronthas, uma amiga muito gente fina que a conheci por lá. Eu dançando com a Pocarronthas e "ela" dando ataques de ciúmes e fazendo sinais escandalosos para que eu voltasse a dançar com "ela". Simplesmente, eu tirei o meu time de campo e chamei a galera para irmos para um outro bar, bem longe daquele Schrek.
- "Neném, eu entrei em estado depressivo!!!" (Como diria Jackson) Eca!!!"
Como se não bastasse o constrangimento de ser assediado em público por uma travesti, Ooops, um Schrek, também houve uma bichinha local e ninfo-maníaca, praticamente "di menor", que queria fazer ousadias comigo.
- "Ai, ai, ai... ninguém merece!!! Assustado eu disse não!!! Pedofilia é crime."
Essa é uma pequena amostra das situações inusitadas que o Crato proporcionou para mim nesses dias... Sem contar, que até a Lena e os meus novos amigos não foram poupados do assédio dessa trava louca e de outras personas sem noção. Mas, é fato, ninguém pode dizer ao contrário: "Foi muita diversão, deletando os detalhes sórdidos, please"!!!
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