domingo, 6 de janeiro de 2008

A Morte e as suas etapas (5)


Acalmem-se todos, meus queridos mortais, essa postagem não se trata de uma despedida fúnebre ou de um momento depressivo de exaltação a morte. Antes do falecimento da minha mãe, acredito que uns 2 dias antes, eu estava assistindo "Arquivo Morto" e o tema do episódio era "A MORTE".

- "Cruzessssssssssssssssss, my people!!! Eu ainda tenho muito o que fazer por aqui... Xô, Dona Morte!!!"

Nesse episódio era retratado um caso de um homem de 52 anos, que apresentava uma doença degenerativa, desde os seus 25 anos, onde a sua morte natural foi decretada a partir do diagnóstico da sua doença, como já sabemos, doenças degenerativas não tem cura, só podem ser amenizadas. Então, desde a descoberta da doença, ele começou a enterrar as suas vítimas ainda vivas, todos jovens de 17 anos, com o intuito de demonstrar para esses jovens que eles não são seres onipresentes, não são eternos como muitos deles acreditam ser, até quando se deparam com a Sra Morte. Esse homem, envolto da sua culpa, se entregou antes que a sua última vítima morresse sufocada, já que os detetives teriam que descobrir aonde ela estava enterrada em até 6h para resgatá-la com sucesso - desfecho feliz neste caso.

Na compreensão do seu componente psíquico, quando a investigadora principal queria traçar o seu perfil, ele mencionou que o ritual fúnebre que ele proporcionava aos jovens, faziam com que eles passasem por 5 etapas antes de morrer. E eu achei essa passagem interessante e gostaria de compartilhar com vocês. Segundo o assassino, a morte apresenta as seguintes etapas (5):

1. Negação - Quando a vítima e/ou o doente não acreditam quando as suas vidas estão em riscos. E não levam muito a sério a situação, até o momento que constatam que realmente estão correndo riscos mortais;

2. Raiva - Quando a vítima e/ou o doente constatam quando as suas vidas estão em riscos, a tendência é sentirem raiva e indignação contra o agressor ou a doença;

3. Barganha - Quando o sentido de sobrevivência bate na vítima e/ou no doente, eles buscam barganhar com o agressor ou com Deus as suas vidas;

4. Depressão - Quando eles notam que não haverá barganha e o quadro mortal não pode ser revertido, a vítima e/ou o doente entram em estado de depressão, chorando e analisando as suas fragilidades e os seus problemas pessoais;

5. Aceitação - Quando não se há o que fazer e o que não há mais para sofrer, a vítima e/ou o doente atingem o estado de resignação, aceitando a morte, independente das suas vontades.

- "Se pararmos para observar, essas etapas fazem todo sentido. Concordam?!!!"

Mas, falando sério, a única certeza que podemos ter nesse mundo é a morte. É o único caminho que é certo, embora não podemos prever o dia, a hora e o momento exato em que iremos fazer a passagem para o outro lado, o lado de lá (que deve ser infinitamente mais tranquilo do que aqui). Mas, creio que a morte precisa ser encarada sem medos, vista como o renascimento de uma outra vida, de uma outra oportunidade que ainda desconhecemos e ainda estar por vi. Não adianta ter medo dela, porque um dia ela chegará para todos nós: "Tomara a Deus, que esse momento não seja envolto de extrema dor e sofrimento, uma vez que eu sou totalmente contrário a ambos".

Um comentário:

Anônimo disse...

eu sei q a morte infelismente n gosta d mim hahahaha pq a sinto muito longe hahaha n tenho medo da morte... tenho so medo d deixar quem eu amo aki... o resto é fato...


"As lágrimas não reparam os erros!!!"

The Verve - Bitter Sweet Symphony (with lyrics)

♫ Pitty - Na sua estante

"Eu não ficaria bem na sua estante..."