Enquanto o homem continuar sendo um vetor de violência perpétua contra a mulher, em diferentes vias de violências (física, psicológica, moral, sexual e patrimonial) e protagonista nessa cadeia tóxica e opressora, tratando a mulher como objeto de uso e fruto do seu bel prazer, a partir de um crivo patriarcal, machista e sexista, não haverá políticas públicas e penais que freiem o crescimento dos casos de feminicídios no Brasil. É preciso ter uma mudança de mentalidade no universo masculino, onde os homens também precisam estar envolvidos, como companheiros que deveriam ser juntos delas, combatendo a violência contra a mulher, em prol da vida e do amor às mulheres.
Todavia, toda a sociedade civil brasileira deve estar unida para combater esse fenômeno social, incluindo o Congresso Nacional, onde, constantemente, são palco de exemplos deploráveis que propagam o desrespeito e a violência contra a mulher. Se o Planalto Nacional alimenta esse tipo de retórica machista e sexista lá, acaba dando aval para que os homens mais ignorantes e covardes se comportem de tal maneira, com a sensação de respaldo e impunidade. Também é uma questão política em diferentes searas.
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