Nenhuma fala desastrada do Presidente Lula com relação à Israel irá apagar os crimes de guerra e a calamidade o que de fato está acontecendo na Faixa de Gaza, onde o Governo Israelense, adotando práticas genocidas e autoritárias contra o povo palestino sob à justificativa e opressão ao Hamás.
Ninguém em sã consciência iria dar razão e apoiar uma célula criminosa e terrorista como o Hamás. É claro que, lógica e legalmente, ele precisa ser contido e punido exemplarmente. Por outro lado, também não dá para bater palmas e aclamar as atitudes arbitrárias, autoritárias e genocidas de Israel contra os mulçumanos.
Como Brasileiro, me preocupo com a Paz, a Justiça Legal e Social e a Integridade Física das pessoas e, nessa equação, em ambos os lados, tanto em Israel quanto na Palestina, existem civis inocentes entre crianças, mulheres e idosos sendo sacrificados em detrimento dos interesses político-ideológicos, territoriais, bélicos e de intolerância religiosa dos seus lideres.
Essa crise humanitária só será solucionada a partir do diálogo bilateral, do interesse real das duas lideranças em resolver os seus conflitos e superar a narrativa de ódio que existem entre essas nações, de longa data. Somente através da Diplomacia, uma luz no final do túnel será avistada. Se não for intermediada pelo Brasil, que outra nação possa intermediar a pacificação e conduzir a situação com neutralidade e lucidez para iniciar as negociações, cessar fogo e evitar mais caos, destruição e mortes na Faixa de Gaza.
Para isso, ambas as partes precisam querer e ceder. E, no que concerne o Governo Brasileiro reestabelecer as relações diplomáticas com Israel, que estão ainda mais estremecidas em virtude da última fala do Presidente, via Conferência Internacional na África, será um desafio posterior e complexo, considerando o embate ideológico entre Esquerda e Extrema Direita.
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