A minha compreensão sobre maternidade, por mais vasta que seja a minha percepção sobre o assunto, para mim, "ser mãe" não se limita apenas 9 meses de gestação, culminando com o ápice das dores do parto. A partir disso, Concepção, Gestação e Nascimento não bastariam para explicá-la.
Embora os laços de sangue determinem o reconhecimento e o pertencimento do núcleo familiar, a consangüineidade também não seria suficiente para explicá-la.
Mais do que a genética pode determinar, a maternidade é a expressão máxima da combinação entre afetividade (amor de mãe) e atitude materna (póstura em ser mãe). E essa combinação, necessariamente não precisa do amparo genético para acontecer. Você pode se tornar mãe, de outra criatura, sem necessariamente ter gerado ela, basta a disponibilidade para cuidar e amar alguém que seja a sua continuidade genética ou não. É um despertar emocional diário, é uma entrega incondicional, mesmo às vezes não conseguindo ser uma mãe perfeita, não acertando todo tempo com a educação e em atender as necessidades do seu filho 24 horas.
A Maternidade supera a biologia, a genética, a vontade em ser mãe, a culpa e a satisfação, os acertos e os erros, enfim, é uma ligação de alma, é uma ligação afetiva incondicional e sem explicação. É expressa em sua melhor versão: Abrir mão de você mesma para se dedicar ao seu "segundo coração" (e todos os demais corações dos seus filhos) fora do seu corpo. Mãe é acima de tudo ENTREGA, DOAÇÃO!!!
Às todas as mães, que conseguem expressar a sua maternidade em todas essas nuances e atmosferas, da maneira que sabem sê-las, FELIZ DIA DAS MÃES!!!
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