Can: - Saném, o que te passa?!!!
Saném: - E isso o que mais dá?!!!
Can: - O que mais dá?!!!
Saném: - Caso importa?!!!
Can: - Sabes o quê?!!! Eu tenho renunciado a buscar você na minha mente.
Saném: - Aí, você não vai me encontrar. Tu disseste ao teu pai que não sentias esse amor.
Can: - Saném, me escuta...
Saném: - O que vai servir isso?!!! Não vai mudar nada. O amor que você tem apagado no teu coração, está cravado à fogo no meu. Não vai apagar, não desaparecerá. E eu vou ficar louca e não seria a primeira vez que me passa. Eu estive ingressada numa clínica psiquiátrica e a ti tentaram apagar com pastilhas, mas, nem assim, puderam apagar. Como você pode esquecer?!!! Eu não entendo.
Can: - Saném!!!
Saném: - O que queres?!!!
Can: - Por favor, eu gostaria de acabar em me explicar.
Saném: - Eu já tenho dito o bastante.
Can: - Meu pai me disse que se eu não soltar as suas mãos, os sentimentos perdidos (esquecidos), renasceriam. E creio que ele tinha a razão.
Saném: - De verdade?!!! Você poderia ter pensado isso antes.
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