Assistindo uma reportagem no programa Na Rede, da TV União (canal 17), sobre as "mulheres de Deus" que faziam seus votos perpétuos trancandas nos muros dos conventos, uma freirinha falou da importância do silêncio e de ser econômica com as palavras. Quando você fala apenas o essencial, não corre o risco de dizer palavras desnecessárias e, muito menos, cometer excessos com o seu discurso. Nesse sentido, a expressão "engravidando as palavras" diz respeito ao emprego da palavra na medida certa, quando você fala o essencial a partir do amadurecimento e da reflexão do que se vai ser dito.
Encutando-a me fez completo sentido, não por considerar que o silêncio é muitas vezes eloquente e a melhor resposta a ser dada diante aos tolos. Mas, por outro lado, me senti em xeque, pela minha necessidade de palavrar, sendo até muito impositivo e ferino com elas. Porém, por ter um temperamento como o meu, eu não me nego e nem fico rogado de falar o que eu penso, mesmo que algumas "abobrinhas" possam vir à tona.
Todavia, o "engravidar palavras" também pode ser utilizado em benefício dos que falam demais - como eu faço, já que eu não me nego do exercício da reflexão. Agora, mediante aos impetos de última hora...
- "Aí aonde mora o perigo!!! Ai que meda!!!" rs...
Mas, vamos continuar com a liberdade de palavrar e agora, mais do que nunca, exercer a "maternidade/paternidade" de muitas palavras.
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