Como eu estou?!!! Do mesmo jeito que eu sempre estive: "Sozinho". Eu não preciso da sua foto no porta-retrato da cabeceira da minha cama ou de pretextos para me lembrar de você, pois, eu não preciso de subterfúgios para me lembrar de você. Já não somos mais os mesmos, acho até que não sentimos mais o que sentíamos antes, e não me adianta ou convence ler ou escutar que "nada mudou entre nós", sobretudo quando o seu silêncio e a sua ausência falam por si só, contrariando qualquer teimosia e vontade de não ficar só (quando se está devidamente só): "Não há nada para ser esperado".
- "Enfim, saltam-me aos olhos - aconteceu o inevitável: "Nos perdemos". Mais uma vez, essa proposta afetiva, não se aplica ao meu perfil."
Cada vez mais, essa constatação fica em maior evidência: "Para se investir numa relação, não basta apenas gostar. No meu caso, faltam-me condições favoráveis para isso".
- "Por mais que seja duro abrir mão de um "sonho", isso não me causa tanta estranheza, nem me causa pranto."
Sucessivas impossibilidades, reforçadas por malfadadas repetições, acabam por me tornar cada vez mais frio e descrente em relação à isso tudo.
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