... A condição de filho caçula!!!
My people, vocês não sabem como é bom fazer terapia. Eu estou adorando ir em busca do meu resgate. Pois, muito que bem, retomamos a sessão de hoje a partir da questão da timidez que reproduz o meu embate interno entre o discurso do "reizinho"¹ versus "patinho feio"², a minha dicotomia entre forças versus fragilidade, entre 8 versus 80, entree extro versus intro, entre o emocional versus racional.
Porém, o meu espelho psíquico é o reflexo do meu lado infantil que ainda continua intacto dentro de mim e ainda não transcendeu para a sua forma adulta. Ele ainda não transcendeu em alguns aspectos.
- "Putz, nem eu imaginei ser tão infantil assim."
Ficou muito eviidente para mim quando as minhas personas infantil e adulta se manifestam. Quando eu estou comigo mesmo, mergulhado na minha internalidade (perdido em meus pensamentos, devaneios e reflexões), analisando as minhas questões e as minhas lacunas, ou dando apoio à algum amigo, por exemplo, a minha persona adulta emerge de forma reflexiva e ponderada. Quando eu estou travando relações de poder, seja em questões familiares ou afetivas, a minha persona infantil fica mais latente e pulsante. Porém, ora o "reizinho" entra em cena, sendo birrento e malcriado, ora o "patinho feio" entre em cena, mais centrado, mais flexível.
Não se trata aqui de comportamentos infantilóides, mas, a alternância de sentimentos e sensações infantis, confusas e conflituosas, onde , tanto os meus ímpetos infantis quanto os adultos, agem em momentos diferentes e alternados ou dialogam entre si.
O ápice da sessão foi perceber que é importante freiar o "reizinho" e cuidar do "patinho feio" para que aconteça o equilíbrio que eu estou buscando, conciliando o meu lado racional e emocional. Para isso, é preciso que eu transcenda o meu lado infantil, superando a minha condição de filho caçula, o caçulinha da casa.
Se, por um lado, a minha condição de filho caçula é muito confortável, muito embora isso não me compete mais por não ter mais as minhas matrizes, por outro, acaba limitando as minhas ações em algumas áreas (sobretudo aquelas que exigem responsabilidades) e me atrapalhando nos meus relacionamentos (principalmente, quando eu tenho que ser o "pai" da relação - não seguro a minha onda com "leite ninho").
- "Está na hora de crescer, né Dankinha?!!!"
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1. "Reizinho" é a minha gaveta geniosa, mimada, orgulhosa, atrevida e em certos momentos tirana que não tolera ser contrariada. É o meu lado solar impositivo e extrovertido.
2. "Patinho feio" é a minha gaveta insegura, complexada, tímida e ponderada. Meu lado lunar introvertido.
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