"Fui largado por telefone, há quase um ano e meio.
Ele ligou, disse que conheceu outra pessoa e que não me queria mais.
Sofri um tempão. O resto daquele mês foi um inferno. Deixei de trabalhar, por uns três dias só dormi e chorei.
Devido a alguns amigos, superei, mas ainda esperava que ele dissesse que me queria de volta, que se arrependeu, que fez bobagem, etc.
E o pior... Eu estava disposto a aceitá-lo de volta, afinal, era louco por ele, cego de paixão mesmo tendo sido pouco amado.
Passei nove meses assim, na esperança de uma ligação no celular, um e-mail ou uma mensagem no msn dizendo que estava arrependido, que eu ainda seria aquela pessoa especial.
No aniversário dele, com a desculpa de cumprimenta-lo, liguei, mas o que eu queria na verdade, era ouvir tudo aquilo que falei acima.
Mas, ganhei somente um obrigado. Sobrevivi.
No fim daquele mês, conheci um cara. Lindo, gostoso, cheiroso.
Conhecemo-nos, ficamos algumas vezes. Apaixonei-me novamente, eu o queria. Mas, para minha decepção ele tinha uma história mal resolvida com um ex. Alguém que o fez sofrer muito, mas ele o preferiu.
Então, o contato restringiu-se apenas ao msn e pouquíssimas vezes por telefone.
Dancei mais uma vez, frustrei-me mais uma vez, porém, não sofri tanto, pois este havia sido mais honesto comigo.
Enfim, tinha esquecido o outro e esse nem era um namorado, apenas tínhamos nos beijado algumas vezes.
Continuei a viver, solteiro. Afinal, o mundo não pára para que eu reconstrua meu coração e meus sentimentos.
Então, dois dias após o Reveillón, o ex entrou no msn e ficamos conversando até às 5h da madrugada.
Ele disse tudo aquilo que eu queria ouvir há tempo, quase implorou pelo meu amor, mas, agora, o tempo já havia passado.
Se ele tivesse falado tudo isso antes, quando havia ao menos vestígios do amor que sentia por ele, eu teria voltado.
Hoje, diz que me quer, que me espera o tempo que for necessário, que não deu valor ao que tinha e viu a bobagem que fez. Trocou o certo pelo duvidoso, alguém que o fez sofrer da mesma maneira com que ele agira comigo.
De que me adianta isso agora?
O que aconteceu? O amor foi acabando. O sofrimento matou o amor.
Amei muito, entreguei a minha alma... Não me arrependo, pois sei que fiz tudo que estava ao meu alcance para não perdê-lo.
Durante a relação, fui neurótico de ciúme, afinal era um namoro à distância, precisava controlá-lo e achei que tinha o controle da situação.
Mesmo assim, controlando, ligando, tentando vigiar, acabei perdendo... Então, se não tivesse sido doente de ciúme, teria perdido do mesmo jeito, sem sofrer tanto.
Cresci, amadureci, aprendi como agir, como não agir, a não fazer prevalecer a minha vontade, aprendi que não somos donos das pessoas. Elas têm que ficar conosco porque querem ficar.
Não me arrependo de ter amado muito. Se não o tivesse feito, ficaria sem saber a maravilhosa sensação de amar e é muito injusto alguém passar pela vida sem experimentar a maravilhosa sensação de amar.
Apesar de tudo isso, sei que “existe um tipo de amor que nos faz acreditar que tudo é possível.”
Sofri um tempão. O resto daquele mês foi um inferno. Deixei de trabalhar, por uns três dias só dormi e chorei.
Devido a alguns amigos, superei, mas ainda esperava que ele dissesse que me queria de volta, que se arrependeu, que fez bobagem, etc.
E o pior... Eu estava disposto a aceitá-lo de volta, afinal, era louco por ele, cego de paixão mesmo tendo sido pouco amado.
Passei nove meses assim, na esperança de uma ligação no celular, um e-mail ou uma mensagem no msn dizendo que estava arrependido, que eu ainda seria aquela pessoa especial.
No aniversário dele, com a desculpa de cumprimenta-lo, liguei, mas o que eu queria na verdade, era ouvir tudo aquilo que falei acima.
Mas, ganhei somente um obrigado. Sobrevivi.
No fim daquele mês, conheci um cara. Lindo, gostoso, cheiroso.
Conhecemo-nos, ficamos algumas vezes. Apaixonei-me novamente, eu o queria. Mas, para minha decepção ele tinha uma história mal resolvida com um ex. Alguém que o fez sofrer muito, mas ele o preferiu.
Então, o contato restringiu-se apenas ao msn e pouquíssimas vezes por telefone.
Dancei mais uma vez, frustrei-me mais uma vez, porém, não sofri tanto, pois este havia sido mais honesto comigo.
Enfim, tinha esquecido o outro e esse nem era um namorado, apenas tínhamos nos beijado algumas vezes.
Continuei a viver, solteiro. Afinal, o mundo não pára para que eu reconstrua meu coração e meus sentimentos.
Então, dois dias após o Reveillón, o ex entrou no msn e ficamos conversando até às 5h da madrugada.
Ele disse tudo aquilo que eu queria ouvir há tempo, quase implorou pelo meu amor, mas, agora, o tempo já havia passado.
Se ele tivesse falado tudo isso antes, quando havia ao menos vestígios do amor que sentia por ele, eu teria voltado.
Hoje, diz que me quer, que me espera o tempo que for necessário, que não deu valor ao que tinha e viu a bobagem que fez. Trocou o certo pelo duvidoso, alguém que o fez sofrer da mesma maneira com que ele agira comigo.
De que me adianta isso agora?
O que aconteceu? O amor foi acabando. O sofrimento matou o amor.
Amei muito, entreguei a minha alma... Não me arrependo, pois sei que fiz tudo que estava ao meu alcance para não perdê-lo.
Durante a relação, fui neurótico de ciúme, afinal era um namoro à distância, precisava controlá-lo e achei que tinha o controle da situação.
Mesmo assim, controlando, ligando, tentando vigiar, acabei perdendo... Então, se não tivesse sido doente de ciúme, teria perdido do mesmo jeito, sem sofrer tanto.
Cresci, amadureci, aprendi como agir, como não agir, a não fazer prevalecer a minha vontade, aprendi que não somos donos das pessoas. Elas têm que ficar conosco porque querem ficar.
Não me arrependo de ter amado muito. Se não o tivesse feito, ficaria sem saber a maravilhosa sensação de amar e é muito injusto alguém passar pela vida sem experimentar a maravilhosa sensação de amar.
Apesar de tudo isso, sei que “existe um tipo de amor que nos faz acreditar que tudo é possível.”
- "Todos nós temos histórias para contar, nem sempre felizes, mas, necessárias para aprendermos a viver. O mais importante é superá-las e tirarmos as lições possíveis e pertinentes para amadurecermos e construirmos a nossa felicidade."
P.S. Esse relato é verídico e autorizado a ser postato por uma persona muito especial, que eu já tenho um alto apreço, e, por ética, eu gostaria de preservar a sua identidade.
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