quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Conflitos de Gerações


Deixar ou não o namorado(a) dormir na casa do seu(ua) filho(a)?


Conversando com as minhas irmãs na hora do jantar sobre esse assunto, eu percebi que elas não são mais aquelas jovens que reivindicavam uma certa liberalidade dos nossos pais. Tudo leva a crer, que quando nos tornamos adultos e educadores dos nossos filhos, acabamos de nos tornar a cópia fiel do modelo de educação que os nossos pais nos ensinaram. Tornamos uma xérox ambulante do que eles foram um dia.

Indicutivelmente, num mundo tão liberal, banal e permissivo em que nós vivemos, torna-se necessário bom senso e pulso firme para colocarmos limites aos nossos filhos, entiados, sobrinhos, irmãos, enfim, de todos aqueles que precisam dos nossos exemplos e regras para viver em sociedade.

Caretices a parte, eu também tenho as minhas, mas, nesse aspecto, eu não vejo nada de anormal ou outra coisa de outro mundo, dá esse tipo de permissão. Lógico que existem casos e casos, mas, não vejo mal algum a namorada levar o seu namorado para dormir em casa - isso de deve no grau de confiança que existe entre pais e filhos e, sobretudo, se o baby ou a baby possuem discernimento para usar essa permissão com maturidade e responsabilidade. Sem mensionar os riscos sociais e de saúde que nós enfrentamos hoje em dia tanto com o crescimento acelerado e constante da violência urbana, a caristia financeira e as DST'S, principalmente a proliferação do vírus HIV que só cresce entre os jovens.

Agora, se a namorada leva o namorado para dormir em casa e desfrutar da intimidade familiar, requer que esse casal esteja consciente dessa conquista familiar e perceber a importância que se tem para construir um relacionamento estável e duradouro - claro, que qualquer leviandade deve ser castiga e proibida.

Não sou a favor da libertinagem, nem sou a favor tantos meninos e meninas levarem para a sua casa, toda semana, um parceiro diferente, já que a promíscuidade está aí e gera conseqüências muito graves tais como: gravidez indesejada, conflitos familiares e transmissão de doenças sexualmente crônicas e incuráveis, ao exemplo da Aids.

Cada cabeça é uma sentença e cada família sabe como lidar com essa temática, no entanto, não basta apenas proibir, como uma reação careta e reacionária, mas, justificar o porquê da proibição. Contanto, na sociedade machista em que vivemos, o controle e o zelo maior sempre cai sob as costas das meninas, reproduzindo aquele ditado popular infame, porém verdadeiro: "Prendam as suas cabritas, porque o meu bode está solto".

Eu, porque sou desfiliado, mas, talvez tivesse uma atitude careta com a minha filha, exclusivamente por ciúmes e excesso de zelo e carinho. Mas, eu não critico aos pais que dão essa permissividade e/ou voto de confiança aos seus filhos - Tudo leva a crer que eles devem saber o que estão fazendo, né?!!!

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