Que me perdoem as mães que se limitam apenas à condição biológica. Maternidade é algo ainda mais complexo do que colocar uma criança no mundo, não se limitando apenas a "luz do parto": Mãe é aquela quem cria. Sem nenhuma sombra de dúvidas.
Agora, existem diferentes mães: Aquela que é impedida de exercer a sua maternidade, porquê à vida lhe colocou numa posição difícil e de renuncia; outra, bem diferente, e talvez imperdoável, aquela que abre mão disso porquê não à convém (expressão do seu egoísmo) e/ou por medo de assumir outras responsabilidades do tipo em ser responsável por outra vida que não fosse apenas à sua.
Se você não pode criar o(s) seu(s) filho(a)(s) e abriu mão da sua responsabilidade, apenas quem foi abandonado terá lugar de fala e condições concretas para considerá-la como tal e se você é digna de perdão e ser aclamada como "Mãe".
Não sei se é válida a expressão "mãe é mãe" para todos os casos de maternidade, todavia, no meu entendimento, pelo que eu considero, mãe sempre será aquela que cria e jamais abriu mão de você por pior que seja o momento dela e o seu - porquê, a questão biológica passa a ser nem é tão importante assim, quando uma mãe abre mão dela mesma e se entrega incondicionalmente de corpo, alma e coração para gerir e criar uma pessoinha que passa à depender dela em todos os aspectos por um tempo indeterminado.
Se você abriu mão da sua maternidade e quer reverter essa situação, faça, também é um direito seu, mas, se você vai obter sucesso e bons resultados nessa empreitada, é algo que não está em suas mãos. Foge mais uma vez do seu controle, pois a Maternidade é um Ato de Presença e Responsabilidade.
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