Então,... você não precisa ser um expert em Política Internacional e nem tão pouco no Universo da Realeza Britânica para perceber à quem convém e favorece fomentar a campanha de desprestígio da imagem e da credibilidade da Meghan Markle e do Príncipe Harry. Ambos são carismáticos e autênticos o suficiente para conquistar a massa britânica (os plebeus) e, se isso caso acontecesse, seria uma ameaça direta aos interesses da elite britânica conservadora, da Família Real e a fila de sucessão direta ao trono real. O casal está passando pelo mesmo processo de descarte das suas funções da Monarquia e da relevância junto à Família Real e ataques midiáticos que a Princesa Diana sofreu na Década de 90, após a sua separação do até então Príncipe Charles (hoje, atual Rei).
A relação da realeza e dos tabloides ingleses (sensacionalistas, especulativos e oportunistas), de morte e assopra, sempre será pautada por acordos ocultos e troca de favores, interesses e conveniências. Tanto assim que os representantes legais da Família Real e do Estado Britânico não moveram uma palha para blindar a Meghan e o Príncipe Harry dos ataques midiáticos sofridos para deixá-los em descrédito e maus vistos pelo povo britânico, evidenciando assim uma clara estratégia para deixá-los sozinhos e apartados do convívio familiar e dos bastidores da realeza e também vulneráveis às especulações maldosas e ao escárnio público, incluindo até vazamentos de informações e documentos de cunho íntimo e particular do casal.
Covardemente, Harry e Meghan foram jogados na Cova dos Leões com o consentimento e a omissão da Família Real e da máquina do Estado Britânico, porquê beneficiavam os seus próprios interesses e ideologias. Essas intrigas e jogos de poder não me escandalizam, porquê sempre estiveram presentes nos bastidores das monarquias. E, em se tratando da narrativa dessa doc-série, ela apenas evidencia essa perspectiva e a história contada por Harry e Meghan não me parece ser fantasiosa, mentirosa e/ou biscoiteira.
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