Diante da hipocrisia da sociedade brasileira (Viva a harmonia da casa!!!), baseada no discurso dúbio "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço", fica difícil manter-se digno quando você se depara com a filosofia oportunista do "dois pesos e duas medidas", onde algumas regras sociais e padrões de conduta são cumpridas por alguns sim e outros não. Qual norte seguir?!!!
Em qualquer situação, quando você é bom caráter e um ser honesto, o mais importante é agir com bom senso e comprometido consigo mesmo, respeitando as suas próprias convicções, e com os demais, a partir da lealdade. Assim, eu vou tentando adequar o meu discurso com as minhas ações, pelo menos buscando ser coerente com o que eu penso, sinto e faço. Porém, quando a gente se depara com uma injustiça, seja com alguém próximo ou desconhecido, manter-se equilibrado emocionalmente não é fácil. Chega a língua coça para dar "aquela" resposta ferina.
Na vida, por eu ter um senso de justiça muito depurado, eu prezo muito pelas minhas relações e afetos, porquê consideração e lealdade deveriam andar de mãos dadas o tempo todo. Como ficar inerte e indiferente, fazendo cara de paisagem, quando alguém que você gosta e admira está sendo alvo de maledicências (intrigas, mentiras, conspirações)?!!! Não dá, né?!!! Eu tento manter a imparcialidade na medida do possível, mas, quando todos os limites da civilidade e da boa educação são ultrapassados, às vezes, não dá para ficar alheio ao que se passa e eu acabo me posicionando em favor do lado que me parece justo, correto.
Eu sei que a gente não deve "comprar" as brigas e os desafetos dos outros, pois, já nos bastam as nossas próprias batalhas e bandeiras, mas... nem sempre dá para ser neutro o tempo todo - Principalmente, na dinâmica infernal das redes sociais repleta de embates conflituosos e discursos de ódio e intolerância.
Quando eu me deparo com algum comentário absurdo, beirando à injustiça e mal intenção com o intuito de prejudicar e denegrir à imagem e a honra de quem eu gosto e admiro, sem merecer a tal crítica, sair em defesa é quase um ato reflexo. Quem nunca?!!! Toma as dores antes mesmo da pessoa em questão tomá-las ou demonstrar algum tipo de desconforto.
Enfim, não herde os desafetos e os ranços dos seus amigos e parentes, porquê os problemas dos outros não lhe dizem respeito, mas ... policie-se!!! Eu tenho consciência disso e tento trabalhar em mim essa neutralidade e não desperdiçar as minha energia e o meu equilíbrio emocional enquanto o(a)s dono(a)s deveriam tomar alguma atitude. Guerras inglórias não nos favorecem, mesmo que as situações nos obriguem à descer de cima do muro e nos posicionar abrindo mão da diplomacia. Talvez, você pode até se precipitar defendendo quem não precisa de defesa ou sabe se defender sozinho, por isso não seja demais em cena, nem um "super-herói" desnecessário por sede de justiça, consideração e lealdade. Muito menos nas redes sociais.
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