Ontem, em "Viver a Vida", aconteceu o esperado reencontro de Helena e Luciana após o acidente de Petra. Não podemos negar que Aline Morais está roubando a cena e nela que eu irei centrar o meu discurso, talvez, porque eu não tenha escrito uma linha sequer sobre a sua condição especial.
Naturalmente, que um acidente (fatalidade) que envolve a para e/ou tetrapedia sempre gera limitações não apenas físicas e motoras, sobretudo emocionais. O sofrimento ensina, isso não há menor dúvida, mas, dependendo da índole humana pode seguir dois caminhos diferentes: a revolta e a resignação.
A revolta é a sensação imediata, não poderia ser diferente, pois, ela lhe coloca frente a frente com a insignificância e fragilidade humana diante do ego, do orgulho, da vaidade. Tudo que atinge diretamente à beleza física, estética, é uma porretada na vaidade e é muito delicado e doloroso quando a vaidade, a beleza é violada.
É no momento da revolta, do sofrimento mais contundente é que você se encontra entre trincheiras, onde você se liberta, caminhando para melhorar a sua condição humana, se tornando um indivíduo melhor, passando a ter uma compreensão melhor da vida; ou se aprisiona definitivamente, preso na obscuridade humana, preso ao ressentimento, a amargura e a repulsa.
Agora, tem pessoas que conseguem sair da revolta e caminham para a resignação, aceitando a sua nova condição, tendo um novo olhar da vida e para a sua vida e renascem, tornando-se pessoas mais evoluídas. Tudo indica que a Luciana, personagem da Aline Morais, está passando por esse processo.
Eu ousaria em dizer que até rápido demais, considerando que ela é mimada e orgulhosa. Pessoas com o ego aflorado demais, podem levar um certo tempo para sublimar a sua revolta e adaptar-se ao sofrimento. Porém, nunca é tarde para evoluir, para mudar e quebrar antigo paradigmas.
- "Mas, não posso deixar de considerar que a transformação da personagem de megera à mocinha, está sendo bem rápida. Enfim, querendo ou não, a dor ensina, da pior forma, mas, ensina."
Enquanto ao reencontro, foi um reencontro denso, porém civilizado, embora, coisas tenham ficado sem ser ditas, pelo menos foi a sensação que me deu com a interrupção. Mas, o que não foi dito, com certeza, será dito, no desenrolar dos próximos capítulos, talvez não em palavras, mas, em atitudes: ora, generosas, ora, venenosas. Mas, não seria diferente, não há como fugir da dicotomia humana, o maniqueísmo entre o bem e o mal, a contradição de sentimentos e pensamentos.
- "Todos nós somos assim, não tem como fugir do embate de forças opostas - Yin & Yang."
Mas, viver a vida não é fácil, é uma sucessão de complexidades e obstáculos a serem vencidos e, como diria, me esqueci quem disse (essa minha memória está uma MER), que é muito mais fácil morrer do que viver.
- "CONCORDO!!!"
Mas, com certeza, nesse folhetim, a Aline Morais está fazendo toda a diferença, roubando cenas e reafirmando o quanto és uma boa atriz.
Naturalmente, que um acidente (fatalidade) que envolve a para e/ou tetrapedia sempre gera limitações não apenas físicas e motoras, sobretudo emocionais. O sofrimento ensina, isso não há menor dúvida, mas, dependendo da índole humana pode seguir dois caminhos diferentes: a revolta e a resignação.
A revolta é a sensação imediata, não poderia ser diferente, pois, ela lhe coloca frente a frente com a insignificância e fragilidade humana diante do ego, do orgulho, da vaidade. Tudo que atinge diretamente à beleza física, estética, é uma porretada na vaidade e é muito delicado e doloroso quando a vaidade, a beleza é violada.
É no momento da revolta, do sofrimento mais contundente é que você se encontra entre trincheiras, onde você se liberta, caminhando para melhorar a sua condição humana, se tornando um indivíduo melhor, passando a ter uma compreensão melhor da vida; ou se aprisiona definitivamente, preso na obscuridade humana, preso ao ressentimento, a amargura e a repulsa.
Agora, tem pessoas que conseguem sair da revolta e caminham para a resignação, aceitando a sua nova condição, tendo um novo olhar da vida e para a sua vida e renascem, tornando-se pessoas mais evoluídas. Tudo indica que a Luciana, personagem da Aline Morais, está passando por esse processo.
Eu ousaria em dizer que até rápido demais, considerando que ela é mimada e orgulhosa. Pessoas com o ego aflorado demais, podem levar um certo tempo para sublimar a sua revolta e adaptar-se ao sofrimento. Porém, nunca é tarde para evoluir, para mudar e quebrar antigo paradigmas.
- "Mas, não posso deixar de considerar que a transformação da personagem de megera à mocinha, está sendo bem rápida. Enfim, querendo ou não, a dor ensina, da pior forma, mas, ensina."
Enquanto ao reencontro, foi um reencontro denso, porém civilizado, embora, coisas tenham ficado sem ser ditas, pelo menos foi a sensação que me deu com a interrupção. Mas, o que não foi dito, com certeza, será dito, no desenrolar dos próximos capítulos, talvez não em palavras, mas, em atitudes: ora, generosas, ora, venenosas. Mas, não seria diferente, não há como fugir da dicotomia humana, o maniqueísmo entre o bem e o mal, a contradição de sentimentos e pensamentos.
- "Todos nós somos assim, não tem como fugir do embate de forças opostas - Yin & Yang."
Mas, viver a vida não é fácil, é uma sucessão de complexidades e obstáculos a serem vencidos e, como diria, me esqueci quem disse (essa minha memória está uma MER), que é muito mais fácil morrer do que viver.
- "CONCORDO!!!"
Mas, com certeza, nesse folhetim, a Aline Morais está fazendo toda a diferença, roubando cenas e reafirmando o quanto és uma boa atriz.
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