Toda vez que eu me deparo com a vertente romântica "Twilight", a crença do amor eterno e imortal, menos eu me identifico com ela, em parte, por não acreditar nesta possibilidade, claro que considerando o contexto pernicioso em que vivemos, onde não há mais foco e sim vários alvos para você cravar o seu dardo, como também por concordar quando Vinícius de Morais destaca em sua obra: "O amor seja eterno enquanto dure" - com início, meio e fim (Naturalmente, quando se gosta, ninguém concentra-se no fim).
Não tem jeito, eu só posso falar por mim mesmo. Feliz ou infelizmente, com ambos aspectos, eu não tenho uma visão ingênua e fantástica do amor, das relações. Os dados de realidade que eu tenho não me permitem esse tipo de extravagância. Porém, eu respeito o direito de cada um acreditar no que melhor lhe parecer.
Mas, não existe escudo eficiente o bastante para nos proteger das adversidades amorosas, seja em que nível for, indo das pequenas às grandes decepções. Iludi-se na sua mesma proporção inversa e ninguém está impune de ver os seus sentimentos não correspondidos, desprestigiados, desrespeitados.
Infelizmente, a raça humana vem se tornando cada vez mais indisplicente, irresponsável e insensível com o sofrimento alheio, principalmente quando é o causador desse desconforto que pode arranhar a alma, porque muitos sonhos, planos e ingenuidades ficaram ou ficarão pelo meio do caminho e os corações, sobretudo os mais frágeis, destroçados.
Mesmo blindando-se, não é o suficiente para se lidar com os desencontros. Tudo isso requer uma auto-estima bem trabalhada e sabedoria para lidar com tais situações cabulosas.
O amor não nos traz garantias, de nenhuma hipótese, muito menos, prazo de validade e correspondência. Mas, para vivênciá-lo em sua concretude, ao meu ver torna-se necessário:
1. Hombridade para se arrepender dos próprios erros e não ter vergonha de se redimir;
2. Despir-se do seu orgulho, principalmente, aquele que atrapalha o nosso lado humilde;
3. Ter sabedoria para lidar com os erros dos outros e;
4. Permitir-se a dar e a ter novas oportunidades, por mais que a mágoa tente bloquear esse momento de trégua e reconciliação.
Talvez, esse seja o caminho que eu deva seguir.
- "Dan, ãn, paraaaaaaa!!! Você quer enganar a si mesmo?!!! Você é genioso demais para ser martir." rs...
Confesso que eu não cheguei nesse grau de evolução, mas, pelo menos, a compreensão do que pode ser feito, mudado, transformado não me escapa. Mas, eu também se e tenho consciência de que vai ser muito complicado de eu me abandonar a minha blindagem, porque, querendo ou não, ainda é ela que me mantém em pé e irremediavelmente lúcido.
- "Por mais que pra mim represente o cúmulo do contrasenso, eu preciso entrar num processo de desobjetivação, onde a minha libertação está em sentir mais e pensar menos, pois as minhas convicções estão me engessando."
Tornei-me "descarteano": "Penso, logo existo"; porém não sinto - pelo menos, o que eu deveria sentir. Talvez, aí esteja a explicação da minha blindagem, da minha síndrome de "homem de lata", contribuindo para que eu não me apegue aos outros com tanta facilidade e me desencante em pouco tempo de convivência.
- "Eu preciso não apenas pensar, mas sentir a partir de uma espontaneidade que ela exija e, tal recurso, tenha ficado escondido pela minha condição descarteana."
Não tem jeito, eu só posso falar por mim mesmo. Feliz ou infelizmente, com ambos aspectos, eu não tenho uma visão ingênua e fantástica do amor, das relações. Os dados de realidade que eu tenho não me permitem esse tipo de extravagância. Porém, eu respeito o direito de cada um acreditar no que melhor lhe parecer.
Mas, não existe escudo eficiente o bastante para nos proteger das adversidades amorosas, seja em que nível for, indo das pequenas às grandes decepções. Iludi-se na sua mesma proporção inversa e ninguém está impune de ver os seus sentimentos não correspondidos, desprestigiados, desrespeitados.
Infelizmente, a raça humana vem se tornando cada vez mais indisplicente, irresponsável e insensível com o sofrimento alheio, principalmente quando é o causador desse desconforto que pode arranhar a alma, porque muitos sonhos, planos e ingenuidades ficaram ou ficarão pelo meio do caminho e os corações, sobretudo os mais frágeis, destroçados.
Mesmo blindando-se, não é o suficiente para se lidar com os desencontros. Tudo isso requer uma auto-estima bem trabalhada e sabedoria para lidar com tais situações cabulosas.
O amor não nos traz garantias, de nenhuma hipótese, muito menos, prazo de validade e correspondência. Mas, para vivênciá-lo em sua concretude, ao meu ver torna-se necessário:
1. Hombridade para se arrepender dos próprios erros e não ter vergonha de se redimir;
2. Despir-se do seu orgulho, principalmente, aquele que atrapalha o nosso lado humilde;
3. Ter sabedoria para lidar com os erros dos outros e;
4. Permitir-se a dar e a ter novas oportunidades, por mais que a mágoa tente bloquear esse momento de trégua e reconciliação.
Talvez, esse seja o caminho que eu deva seguir.
- "Dan, ãn, paraaaaaaa!!! Você quer enganar a si mesmo?!!! Você é genioso demais para ser martir." rs...
Confesso que eu não cheguei nesse grau de evolução, mas, pelo menos, a compreensão do que pode ser feito, mudado, transformado não me escapa. Mas, eu também se e tenho consciência de que vai ser muito complicado de eu me abandonar a minha blindagem, porque, querendo ou não, ainda é ela que me mantém em pé e irremediavelmente lúcido.
- "Por mais que pra mim represente o cúmulo do contrasenso, eu preciso entrar num processo de desobjetivação, onde a minha libertação está em sentir mais e pensar menos, pois as minhas convicções estão me engessando."
Tornei-me "descarteano": "Penso, logo existo"; porém não sinto - pelo menos, o que eu deveria sentir. Talvez, aí esteja a explicação da minha blindagem, da minha síndrome de "homem de lata", contribuindo para que eu não me apegue aos outros com tanta facilidade e me desencante em pouco tempo de convivência.
- "Eu preciso não apenas pensar, mas sentir a partir de uma espontaneidade que ela exija e, tal recurso, tenha ficado escondido pela minha condição descarteana."
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