A Era do Rádio refletiu em sua música e em seus cantores a intensidade romântica dos sentimentos daquele período, literalmente do século passado, expressa através do exagero e da "dor de cotovelo" dos grandes amores e das loucas paixões, assim como estamos acompanhando na Mini-série Dalva & Herivelto, Uma Canção de Amor.
Embora, eu seja do século passado, eu não acompanhei a Era do Rádio, nem havia nascido ainda, mas, me recordo o que Filozinha dizia: "Sim, meu filho, era uma era glamurosa". Pelo menos, os saudosistas daquela época reafirmam que era uma época de ouro, tanto dos programas de auditório como das novelas de rádio, sobretudo na Rádio Nacional.
Sente só o drama:
Embora, eu seja do século passado, eu não acompanhei a Era do Rádio, nem havia nascido ainda, mas, me recordo o que Filozinha dizia: "Sim, meu filho, era uma era glamurosa". Pelo menos, os saudosistas daquela época reafirmam que era uma época de ouro, tanto dos programas de auditório como das novelas de rádio, sobretudo na Rádio Nacional.
Sente só o drama:
"Que será
Da minha vida sem o seu amor
Da minha boca sem os beijos teus
Da minha alma sem o teu calor
Que será
Da luz difusa do abajur lilás
Que nunca mais vier a iluminar
Outras noites iguais?..."
(Dalva de Oliveira - Que será)
Da minha vida sem o seu amor
Da minha boca sem os beijos teus
Da minha alma sem o teu calor
Que será
Da luz difusa do abajur lilás
Que nunca mais vier a iluminar
Outras noites iguais?..."
(Dalva de Oliveira - Que será)
Sem dúvida alguma, por amor, seja pelo rótulo ou por puro sentimento, algumas pessoas são capazes de se autodestruir, dando vazão a esse sentimento de dependência afetiva e de auto e completa dependência afetiva do outro - Estou falando aqui de amores destrutivos; como também de provocar atrocidades (enganar, tramar, prejudicar) e loucuras (se não enlouquecer, enlouquece, ou então, promove o óbito, falece ou mata.
O que aconteceu com a cantora Dalva de Oliveira, perdendo-se em seus sentimentos pelo grande amor da sua vida, o cantor e compositor Herivelto Martins (cá entre nós um grande galinha e não valia o que o gato enterrava), fez com que ela entrasse numa profunda melancolia e interferisse no seu talento musical e saúde emocional, tanto que, ela ficou doente por amor.
Amores assim, desmedidos, transformando-se em posse, em pura obsessão, são capazes de levar as pessoas à loucura, se não definitiva, com lapsos e momentos de alto estresse e perda de lucidez. Amores assim, doentios, são essencialmente destrutivos. O que a mini-série retrata muito bem atualmente.
Dalva saiu do nada, alcançou o auge e caiu em derrocada, tudo em nome do amor que sentia. Ninguém pode não dizer que não se trata de um grande amor, mesmo com seus excessos, mas, amor.
- "Agora, é esse tipo de sentimento que você almeja encontrar?!!!"
Eu acho que os amores tipo "Bellas" estão mais em moda do que "Dalvas", muito embora, existem muitas Dalvas por aí, vivenciando os seus amores loucos e destrutivos.
O que aconteceu com a cantora Dalva de Oliveira, perdendo-se em seus sentimentos pelo grande amor da sua vida, o cantor e compositor Herivelto Martins (cá entre nós um grande galinha e não valia o que o gato enterrava), fez com que ela entrasse numa profunda melancolia e interferisse no seu talento musical e saúde emocional, tanto que, ela ficou doente por amor.
Amores assim, desmedidos, transformando-se em posse, em pura obsessão, são capazes de levar as pessoas à loucura, se não definitiva, com lapsos e momentos de alto estresse e perda de lucidez. Amores assim, doentios, são essencialmente destrutivos. O que a mini-série retrata muito bem atualmente.
Dalva saiu do nada, alcançou o auge e caiu em derrocada, tudo em nome do amor que sentia. Ninguém pode não dizer que não se trata de um grande amor, mesmo com seus excessos, mas, amor.
- "Agora, é esse tipo de sentimento que você almeja encontrar?!!!"
Eu acho que os amores tipo "Bellas" estão mais em moda do que "Dalvas", muito embora, existem muitas Dalvas por aí, vivenciando os seus amores loucos e destrutivos.
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