Trata-se de um filme complexo, não apenas retratando os absurdos cometidos contra os judeus no holocausto, capítulo vergonhoso da nossa história, mas, também, como é complexo estabelecer vínculos nas relações humanas, sobretudo as afetivas.
Diria até, fazendo uma ponte como o nosso tempo, HOJE, o imediatismo no trato pessoal (A ansiedade humana e o comportamento afoito) atropela meandros e ultrapassa divisas que só podem ser criadas com o tempo, com a convivivência, ao exemplo da intimidade.
- "Calma!!! Não precisa invadir o meu território!!!"
No mais, o filme trata-se de reflexões:
1. Embora, alguns sentimentos perdurem no decorrer da vida, isso não implica dizer que: Quem encadiou isso em você, permanecerá ao seu lado. De um modo ou de outro, sempre alguém partirá e não poderemos fugir do encontro consigo mesmo - A solidão;
2. Mediante a partida, a vida segue o seu rumo;
3. Via de regra, pelo fator tempo e conflitos de maturidade, relacionamentos com diferença de idade são envolvimentos de curta ou média duração quando implacam;
4. Embora, existam atenuantes para reduzir a culpa de algumas atrocidades cometidas no holocausto, não são justificadas. Qualquer atentado a vida humana dever ser repudiada, ainda mais se forem cometidos em nome da intolerância e do preconceito.
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