Eu grito, tu gritas, ele grita, nós gritamos, ..., AaAaaahhhhh!!! (?!!!)
Houve uma época em que os filhos não respondiam os pais com grosseiria e descaso (um sinal rígido de obediência e educação), caso contrário, se é que tinham a ousadia de tratá-los com desrespeito, tal afrontamento repercurtiria em broncas, palmadas e palmatórias, castigos físicos mais dráticos (surra de corda ou cipó, ajoalhar em grãos de milho e feijão, dentre outros), algumas restrições e tapinhas na boca, chegando até lavar a boca com sabão dependendo do que foi dito - se for um palavrão, por exemplo. Nesse sentido, pais e filhos se entendiam pelo olhar, bastava apenas um olhar firme, severo e incisivo para os filhos se tocarem que estavam se excedendo, colocando-se em seus devidos lugares - sinal de subserviência e obediência total.
Já hoje, em tempos modernos e que se discute a falta de limites na educação dos filhos, os filhos não honram mais pai e mãe, desrespeitando-os ao máximo, podendo chegar em até em casos extremados como patricídeos (homicídeos dos pais, cometidos pelos filhos) . Enfim, fala-se de igual para igual, ooops, gritam!!!
Malcriações à parte, isolando todo e qualquer tipo de exemplo de agressão gratuita e desnecessária contra os progenitores e a ausência de limites destes, alguns gritos (o ato em si) são até justificáveis, sobretudo quando dos pais possuem um comportamento tirano, inflexível, autoritário, castrador e invasivo, tratando os seus filhos como propriedade.
Alguns filhos, gritam com os seus pais, porque...
... Buscam de certa forma extravazar a sua angustia e insatisfação com as regras e os limites postos pelos pais. Quem gosta de ser tolhido na sua essência e liberdade?!!!
... Outros pretendem ter vez e voz, como se o grito fosse uma válvula de escape para afirmarem para si e para os próprios pais e família: "Eu existo!!!" e/ou "Eu sou assim e penso diferenciado". Quem gosta de ser reduzido ou limitado diante da visão e impetuosidade dos pais?!!!
... Gritar é usado como um instrumento de rebeldia, transgressão e oposição para por-se contra o comportamento autoritário dos pais e para afirmar a personalidade dos filhos. Quem gosta de ser sufocado pelo autoritarismo dos pais e seguir uma cartilha que não reza?!!!
Porém, independente das motivações que circundam os gritos filiais, londe de mim querer estimulá-los, o fato é que a relação entre pais e filhos está tornando-se cada vez mais uma relação impessoal, intermediada por conflitos (querem justificá-los como conflitos de gerações, mas, não é apenas isso), onde nem pais e nem filhos estão se respeitando mais - algo que expressa cada vez mais a relação de poder presente nas relações familiares e o sentimento de posse que os pais sentem pelos seus filhos, tratando-os como coisas, bens particulares.
Quem não se contenta a status de "coisa"/"bem" e busca defender a sua personalidade, se é desrespeitado e/ou invadido, só pode me expressar atráves do grito e da rebeldia (a rebeldia que eu defendo aqui é a com causa, como exercício personal), mesmo que isso possa colocar em xeque a autoridade dos pais e as expectativas deles.
- "Eu já calei, quando precisava calar... Eu acatei, quando foi necessário acatar... Gritar?!!! Gritei, sim, todas às vezes que eu me sentia invadido, violado, sufocado, acuado e desrespeitado, precisando me fazer escutar."
Já hoje, em tempos modernos e que se discute a falta de limites na educação dos filhos, os filhos não honram mais pai e mãe, desrespeitando-os ao máximo, podendo chegar em até em casos extremados como patricídeos (homicídeos dos pais, cometidos pelos filhos) . Enfim, fala-se de igual para igual, ooops, gritam!!!
Malcriações à parte, isolando todo e qualquer tipo de exemplo de agressão gratuita e desnecessária contra os progenitores e a ausência de limites destes, alguns gritos (o ato em si) são até justificáveis, sobretudo quando dos pais possuem um comportamento tirano, inflexível, autoritário, castrador e invasivo, tratando os seus filhos como propriedade.
Alguns filhos, gritam com os seus pais, porque...
... Buscam de certa forma extravazar a sua angustia e insatisfação com as regras e os limites postos pelos pais. Quem gosta de ser tolhido na sua essência e liberdade?!!!
... Outros pretendem ter vez e voz, como se o grito fosse uma válvula de escape para afirmarem para si e para os próprios pais e família: "Eu existo!!!" e/ou "Eu sou assim e penso diferenciado". Quem gosta de ser reduzido ou limitado diante da visão e impetuosidade dos pais?!!!
... Gritar é usado como um instrumento de rebeldia, transgressão e oposição para por-se contra o comportamento autoritário dos pais e para afirmar a personalidade dos filhos. Quem gosta de ser sufocado pelo autoritarismo dos pais e seguir uma cartilha que não reza?!!!
Porém, independente das motivações que circundam os gritos filiais, londe de mim querer estimulá-los, o fato é que a relação entre pais e filhos está tornando-se cada vez mais uma relação impessoal, intermediada por conflitos (querem justificá-los como conflitos de gerações, mas, não é apenas isso), onde nem pais e nem filhos estão se respeitando mais - algo que expressa cada vez mais a relação de poder presente nas relações familiares e o sentimento de posse que os pais sentem pelos seus filhos, tratando-os como coisas, bens particulares.
Quem não se contenta a status de "coisa"/"bem" e busca defender a sua personalidade, se é desrespeitado e/ou invadido, só pode me expressar atráves do grito e da rebeldia (a rebeldia que eu defendo aqui é a com causa, como exercício personal), mesmo que isso possa colocar em xeque a autoridade dos pais e as expectativas deles.
- "Eu já calei, quando precisava calar... Eu acatei, quando foi necessário acatar... Gritar?!!! Gritei, sim, todas às vezes que eu me sentia invadido, violado, sufocado, acuado e desrespeitado, precisando me fazer escutar."
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