Vamos prestar atenção em qual contexto político a operação policial desastrosa, truculenta e letal ocorrida no Complexo do Alemão e Vila da Penha, sob o comando do Governo do Cláudio Castro, acontecida ontem no Rio de Janeiro, culminando aproximadamente com a morte de 132 pessoas (4 policiais e 128 civis - entre civis inocentes e supostos traficantes do Comando Vermelho), vários suspeitos detidos, lotes de armas (fuzis e outros tipos), munições e drogas apreendidos:
Diante da crescente aprovação popular ao Governo Lula e intenções de votos para sua reeleição (L4) nas Eleições de 2026, segundo as pesquisas eleitorais, a Extrema-Direita encontrava-se desesperada com a boa fase do Presidente Lula e sem bandeira política e eleitoral.
Nesse contexto, os bolsonaristas estão tentando criar uma narrativa falaciosa de que o Brasil é um Estado "Narcoterrorista", o que abriria condições para a intervenção militar do Governo Trump em nosso país e derrubando o Lula da Presidência da República. Logo, esse evento nefasto, criminoso e com uma atmosfera política e eleitoreira no Rio de Janeiro, caberia como uma luva. Todavia, vale ressaltar que o Comando Vermelho (CV) e o PCC não são órgãos terroristas, mas, se caracterizam como organizações criminosas.
Dito isso, desde ontem o Governador Cláudio Castro está buscando justificar a barbárie cometida contra as comunidades cariocas, deixando em voga o desrespeito dos Direitos Humanos e a dignidade do povo carioca, impactando toda à cidade do Rio de Janeiro, o Brasil e o Mundo. Tanto que a ONU já solicitou ao Governo Federal ações à respeito.
Em suas "explicações", o Governador do Rio de Janeiro comete a seguinte contradição política: Ao definir que o Rio de Janeiro está sozinho na luta contra o Comando Vermelho, demonstrando a sua fragilidade e incompetência para garantir a Segurança Pública, e renegou o apoio do Governo Federal, como também posicionava-se contra à PEC da Segurança Pública (que defende a Integração das Polícias e Órgãos de Segurança para combater o Crime Organizado) e a favor da PL da Blindagem (que defende a Impunidade, Corrupção e Blindagem Parlamentar para não ser alvo de investigação e nem ser responsabilizado criminalmente por delitos e fraudes cometidas no decorrer dos seus mandatos com o aval do Congresso Nacional, fortalecendo também o lobby e a presença do crime organizado na espera política), buscou responsabilizar o Governo Lula pelo fracasso da sua operação, algo que era da competência dele gerir como governador. Nem sequer solicitou o apoio ao Ministério da Justiça e da Defesa, escolhendo atuar por sua própria conta e risco.
Assumiu o protagonismo dessa fadada operação, buscando visibilidade nacional e, consequentemente, lançar-se na cena política como opositor do Lula e garantir os votos dos gados nas próximas eleições através da "Lei do Porrete", da "Política da Morte".
POLITICAGEM IRRESPONSÁVEL, SIM!!!
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