terça-feira, 2 de agosto de 2022

Homenagem Póstuma à Gonzagão

 

 


 

(...) Só passa fome
Quem não sabe trabalhar
Essa vida é muito boa
Pra quem sabe aproveitar
Pego na peneira
Me dano a saculejar
De um lado fica o xerém
Do outro sai o fubá
Saculeja, saculeja, saculeja
(Penerô xerém)

Saculeja, saculeja, saculeja, já
(Penerô xerém)

Ôi pisa o milho (penerô xerém)
Ôi pisa o milho (penerô xerém)

Eu num vou criar galinha
Pra dar pinto pra ninguém
Ôi pisa o milho (penerô xerém)
Ôi pisa o milho (penerô xerém)

Eu num vou criar galinha
Pra dar pinto pra ninguém...

 

Há 33 anos, um dos principais representantes da Cultura Nordestina nos deixou, todavia, apesar da lacuna deixada, o seu legado artístico permanece intacto, exaltando a nossa regionalidade e resistindo ao passar do tempo.

Falar de Luiz Gonzaga é essencialmente falar do Nordeste Brasileiro, exaltado em suas dores e alegrias, do nosso povo e dos nossos costumes, das coisas do Sertão, da Fé inabalável, orando por dias melhores, da resistência e luta para sobreviver às adversidades econômicas e naturais que nos afligem e por ausência de uma gestão política comprometida para os menos favorecidos, do nosso rico e colorido Folclore, da nossa molecagem, picardia e bom humor que nos é tão peculiar e do nosso Forró-Bodó, regado de muito arrastapé no salão e cheiro no cangote. 

Solta à sanfona aí, Mestre:



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