"Eu não te amo, mas... quem sabe, com o tempo, eu possa te amar". Será que pode mesmo?!!! Eu tenho cá as minhas dúvidas, porquê eu só concebo o amor como uma expressão espontânea e recíproca de afeto - se não for, não me interessa.
A filosofia oriental de que o amor nasce com a convivência tem a sua coerência, porquê o tempo pode ser um bom aliado para oferecer boas descobertas e proporcionar aproximações entre as pessoas. Porém, nós estamos tratando de sentimentos, de subjetividade, algo intangível que não pode ser manipulado à nossa vontade, ânsia e opressão. Não se trata de cálculos e/ou equações matemáticas que pressupõem resultados exatos, objetivos. Nem tão pouco é um mero e vulgar objeto que pode ser arrumado numa cômoda do quarto ou exposto em uma prateleira da sala de visita ou escritório ou centro comercial.
Na cultura oriental, o matrimônio é uma extensão das negociações familiares para reunir empórios e interesses econômicos, onde, por tradição, os filhos são obrigados a atender as exigências dos seus pais, não considerando os seus sentimentos e as suas vontades como a base fundamental para se casar - casar-se enamorado não é a via de regra. Até aí, esse modelo pouco ou nada romântico também pode ser encontrado no Ocidente.
Mas, quando se trata do povo latino, o nosso sangue é quente, somos essencialmente passionais, onde a obediência e a visão fria e objetiva de uma negociação não são eficientes para suprimir ou conter os nossos sentimentos. As emoções latinas são exageradas, impulsivas e essencialmente dramáticas. É uma característica afetiva da cultura latino-americana.
Antes de tentar construir um amor, uma relação genuinamente amorosa, necessita que as pessoas estejam dispostas e abertas à essa construção. Mas, para chegar ao fim, ao amor almejado, é preciso ter dentro de si, dentro do coração, outros ingredientes para que esse amor possa surgir e crescer entre duas pessoas que possam se enamorar com o passar do tempo. Se houver restrições, negativas e má vontade, dificilmente se poderá construir um amor, uma relação terna e sana.
Nesse contexto, seja no Ocidente ou no Oriente, eu não acredito que o amor possa ser construído a partir de obrigações, exigências, regras. Amar requer liberdade, espontaneidade, bons sentimentos e emoções, calor humano... Não creio que possa ser forçado, ajustado de acordo com os nossos interesses e conveniências.
É claro que o amor pode chegar com o tempo, mas, precisa de um contexto propício para que isso aconteça, sem pressões e opressões, sem travas, sem muralhas. Se um relacionamento com amor já é complicado, imagine sem e ainda mais se for regido por compromisso moral. Se o casamento estivesse dentro das minhas prioridades, cursi ou não, só me casaria se fosse unicamente por amor.
A filosofia oriental de que o amor nasce com a convivência tem a sua coerência, porquê o tempo pode ser um bom aliado para oferecer boas descobertas e proporcionar aproximações entre as pessoas. Porém, nós estamos tratando de sentimentos, de subjetividade, algo intangível que não pode ser manipulado à nossa vontade, ânsia e opressão. Não se trata de cálculos e/ou equações matemáticas que pressupõem resultados exatos, objetivos. Nem tão pouco é um mero e vulgar objeto que pode ser arrumado numa cômoda do quarto ou exposto em uma prateleira da sala de visita ou escritório ou centro comercial.
Na cultura oriental, o matrimônio é uma extensão das negociações familiares para reunir empórios e interesses econômicos, onde, por tradição, os filhos são obrigados a atender as exigências dos seus pais, não considerando os seus sentimentos e as suas vontades como a base fundamental para se casar - casar-se enamorado não é a via de regra. Até aí, esse modelo pouco ou nada romântico também pode ser encontrado no Ocidente.
Mas, quando se trata do povo latino, o nosso sangue é quente, somos essencialmente passionais, onde a obediência e a visão fria e objetiva de uma negociação não são eficientes para suprimir ou conter os nossos sentimentos. As emoções latinas são exageradas, impulsivas e essencialmente dramáticas. É uma característica afetiva da cultura latino-americana.
Antes de tentar construir um amor, uma relação genuinamente amorosa, necessita que as pessoas estejam dispostas e abertas à essa construção. Mas, para chegar ao fim, ao amor almejado, é preciso ter dentro de si, dentro do coração, outros ingredientes para que esse amor possa surgir e crescer entre duas pessoas que possam se enamorar com o passar do tempo. Se houver restrições, negativas e má vontade, dificilmente se poderá construir um amor, uma relação terna e sana.
Nesse contexto, seja no Ocidente ou no Oriente, eu não acredito que o amor possa ser construído a partir de obrigações, exigências, regras. Amar requer liberdade, espontaneidade, bons sentimentos e emoções, calor humano... Não creio que possa ser forçado, ajustado de acordo com os nossos interesses e conveniências.
É claro que o amor pode chegar com o tempo, mas, precisa de um contexto propício para que isso aconteça, sem pressões e opressões, sem travas, sem muralhas. Se um relacionamento com amor já é complicado, imagine sem e ainda mais se for regido por compromisso moral. Se o casamento estivesse dentro das minhas prioridades, cursi ou não, só me casaria se fosse unicamente por amor.
2 comentários:
Sábias palavras amigo
Obrigado, Gabriel.
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