Até seria nobre dar uma segunda chance se houvesse motivos para dá-la, mas, não é o caso. Em algumas situações chega até ser sem sentido, principalmente quando se trata de confiança e lealdade. Depois de algumas repetições, baseadas em comportamentos-padrões duvidosos (desonestidade, ausência de caráter, vulgaridade, descomprometimento, dentre outros), a minha capacidade para confiar nas pessoas está comprometida e cada vez mais fica explicito o quanto é complicado estabelecer uma relação clara, séria e duradoura nos dias de hoje. Falta verdade nas pessoas. Falta respeito pelos sentimentos dos outros. Falta foco.
Pra mim, a confiança é como um cristal muito delicado. Uma vez quebrado, irremediavelmente quebrado, aos cacos. E não terá conserto no mundo que o restaure, nem mesmo o tempo, porquê algumas falhas, alguns erros, não caem no esquecimento pela gravidade que representam e as marcas que ficam sempre voltam na lembrança como sinal de alerta, um natural senso de autoproteção. Se no começo da conquista, alguns sinais tornam-se muito evidentes, não dá para negá-los ou ignorá-los, provavelmente piorem com o aprofundamento da relação.
Não precisa ser nenhum expert ou teórico para perceber isso, basta olhar para os lados e observar e para as suas próprias experiências. Tudo bem que eu sou míope, mas não é do meu feitio fazer vista grossa para as situações e ser indisplicente comigo mesmo. Não dá para abrir mão de alguns princípios e convicções por nada. Sinto muito, não dá. Em nome de quê?!!! E de quem?!!! Não vou me descaracterizar por ninguém ou qualquer situação que seja, se o fizesse não seria eu.
E, no conjunto da obra, alguns comportamentos são injustificáveis. Depois, nem adianta vir com a cara mais lavada do mundo, como se nada tivesse acontecido, dizendo palavras doces e dando desculpas frágeis para se explicar. É ruim, heim?!!! Já deu!!! Para nós dois, já deu!!! Nem posso dizer que me chateia a pessoa em questão, mas, como os comportamentos estão tão medíocres e banais, caindo sempre o mesmo desfecho: o esperável desencontro. Cansei desse padrão.
Quando se trata de conduta duvidosa, a minha tolerância é zero. Sem meios termos. Abro mão de tudo o que deixe inseguro e sem respostas. Se é para estar com alguém que não pode me dar o mínimo que eu acho importante para seguirmos juntos, eu prefiro seguir sozinho. Há momentos em que a solidão é a melhor das companhias e se torna a sua única segurança que você tem que não irá se decepcionar.
Quando se trata de conduta duvidosa, a minha tolerância é zero. Sem meios termos. Abro mão de tudo o que deixe inseguro e sem respostas. Se é para estar com alguém que não pode me dar o mínimo que eu acho importante para seguirmos juntos, eu prefiro seguir sozinho. Há momentos em que a solidão é a melhor das companhias e se torna a sua única segurança que você tem que não irá se decepcionar.
De um lado, a legitima vontade de estar com alguém, do outro, o cansaço de passar por mais uma decepção.
4 comentários:
Gostei!!! Ficar sozinho nem sempre é ruim ... fico na dúvida se verdadeiramente o homem nasceu pra ficar só, já que a maioria das criaturas tem o seu par!! bjocas
Ana, com certeza, na condição humana afetiva, familiar e social, não dá para viver sozinho, porém, não é por isso que a nós precisamos nos sujeitar a ter um relacionamento ruim ou porcaria para se estar acompanhado.
Pelo meu temperamento e por tudo o que eu já vivi, entre ficar sozinho e ter uma relação mea boca (ruim, pela metade, insatisfatória), eu ainda prefiro ficar sozinho. Não abro a minha paz de espírito por nada e nem ninguém.
Não há garantias que todos nós encontraremos o nosso par, porquê também existe essa possibilidade do desencontro. Enquanto isso, eu vou cuidando de mim e sigo sozinho, já que eu não tenho medo da solidão e também gosto da minha companhia.
Concordo em parte ... mas respeito a sua escolha! bjos
;)
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