quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Se o relacionamento acabou... TE MANCA!!!




"Como é?!!!
Você vai na minha casa, na minha ausência,

Entra no meu quarto, mexe nas minhas coisas,

SEM A MINHA AUTORIZAÇÃO,

Com quais direitos você invade o meu espaço e
Comete essa impertinência?!!!"


(Muito mais do que uma ficção exposta,
isso acontece
todos os dias, mais do que se pode imaginar)



Sob o olhar crítico de Foucault, as relações humanas estão permeadas por relações de poder. Partindo desse princípio, as relações afetivas não estariam imunes à tais forças conflitantes: Combates, embates, ataques, contra-ataques, bates, rebates..., enfim forças de dominação e submissão, onde o forte se sobrepõe ao fraco, quase sempre de forma impiedosa e amoral. Trata-se de uma fogueira de egos e vaidades, onde um quer submeter o outro aos seus caprichos e vontades, tornando-o seu mero objeto de uso e fruto. Por isso, o sentimento de posse é um ingrediente tão presente nos relacionamentos.

Posse?!!! Sim, mais capitalista impossível. Não é desde hoje que as relações afetivas também foram capitalizadas, um exemplo claro e evidente disso é: Após o casamento, a mulher (esposa) se transforma em propriedade do homem (marido), sendo repassada do poder paterno ( o seu primeiro detentor genealógico e legal) para o poder marital (agora, o conjuge). Crimes passionais acontecidos pós-terminos de casamentos e namoros, nunca estiveram tão na moda, embora sejam ocorrências policiais jurássicas e coléricas.

Porém, mesmo quando um relacionamento chega ao fim, a parte inconformada e resistente ao término, ainda está envolvida pelo sentimento de posse (na verdade, uma gama de sentimentos confusos e misturados), achando-se no direito de ter voz de comando, receber demonstrações de submissão e obediência e agir com liberdade e intimidade sob a vida do outro, ultrapassando todos os limites de senso, bom senso e territoriedade. Sem mencionar os ataques de ciúmes e de possessividade.

Mas, me diga uma coisa: Se o relacionamento acabou, consequentemente os direitos e os deveres também não teriam acabo, correto?!!! Teoricamente, sim, mas, na prática não. Existe um elo ainda a ser quebrado - o da dependência. Muitas vezes, não apenas o da dependência afetiva, mas, também da financeira. Agora, se há pendências desse quilate ($$$$$$$$$$$$$), é preciso honrá-las, de preferência, o mais rápido possível. Já a dependência afetiva, embora um pouco mais complicada, só o tempo se encarregará disso e, de repente, quem sabe, um novo amor para curar antigas feridas e traumas e substituir a lacuna deixada pelo relacionamento anterior.

- "A pior coisa do mundo, nada mais desagradável, do que você ser forçado a conviver com alguém que você não gosta mais e é obrigado a fazê-lo por pendências e compromissos em comum. Sem contar que mendigância afetiva é humilhante e nojento demais. Mas, há quem goste de chiclete mascado na sola do pé!!! Affew!!!"






Agora, o outro só irá invadir a sua vida e a sua intimidade, se você permitir. Se você der esse poder e ousadia. Quem permite é porquê não tem o controle sob a sua própria vida e é palerma o suficiente para permitir interferências externas de forma subserviente, submissa e dependente. Digno de pena.

- "Eu tenho pena?!!! De forma nenhuma. Se permite, é porquê de uma forma ou de outra, alimenta essas interferências impertinentes até como forma de mantê-lo(a) por perto ainda. Tá vendo que eu não dou essa ousadia para quem quer que seja. Só desfruta do meu universo e da minha intimidade quem eu permito, até o diga em que eu quiser - Quem dita quem, quando e como sou eu e mais ninguém. Não gostou?!!! I'm sorry, but... fuck you, understand?!!!"


Ahhhhhh, quem não tem controle sob a sua própria vida e não consegue dizer NÃO e ter atitudes firmes e consistentes sempre dará abertura para essas invasões de privacidade - Nesse caso, está fazendo por merecer. Nesse ponto, eu não permito, até porquê, eu corto todos os vínculos possíveis, sem dó e sem piedade. Alguém duvida disso?!!!

- "Então, se duvidar, é só perguntar para quem já saiu da minha vida. Por acaso, conseguiram regressar apesar de tantas tentativas e insistências cansativas e desavergonhadas?!!!"


kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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(Nem preciso responder, não é?!!!)


Enfim, relacionamento terminado, qualquer interferência externa também precisa ser finalizada, desde que existam assuntos eternos em comum como a prole, pois se trata de um vínculo para a vida toda. Mas, vínculos que dizem respeito de fôro íntimo e afetivo do casal, sim, precisa, já que a parceria chegou ao fim. Se você permite tal interferência, não reclame, apenas aguente a consequência da sua permissividade.

- "Minha gente, é preciso ter atitude, ter autocontrole sob a sua própria vida!!! Há quem precise se mancar, semancol não fez, não faz e nunca fará mal!!! Vá em direção da luz, Carollinne!!! Respeite o direito do outro de não lhe querer mais..."

4 comentários:

jR disse...

amigo, se o chazinho de semancol não ta adiantando, vou dar o genérito sotocol... kkkkkkkkkkkkk

mas vc sabe que minha situação tem peculiaridades que vão além da tese, não é mesmo? justamente em razão dessa permissividade toda é que me-lasquei-me ao cubo.

então só o tempo mesmo... ou um novo amor pra afastar aquilo que a gente nao deseja mais

jR disse...

corrigindo...

o nome do generico de semancol (pra se mancar) é o SETOCOL ( pra se tocar) kkkkkk.

tinha escrito errado la em cima.

Dan... disse...

Eu não conhecia esse genérico... Então, "SETOCOL" nesse povo sem noção!!! rs...

Leka disse...

E dá-lhe SETOCOL!!!!

kkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkk


"As lágrimas não reparam os erros!!!"

The Verve - Bitter Sweet Symphony (with lyrics)

♫ Pitty - Na sua estante

"Eu não ficaria bem na sua estante..."