segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O Pandemônio Carioca



Nessa semana que passou, a mídia não noticiou outro fato se não o pandemônio carioca. Sim, naturalmente, algo mais do que justo, já que uma notícia desse porte e gravidade não pode ser ignorada, apesar de toda a repecursão negativa que representa ao estado e ao cartão postal do Brasil e o sensasionalismo barato com que a notícia é tratada. Afinal, o narcotráfico carioca não é um fenômeno criminoso e violento recente - Esse "câncer" público e social não se instalou do dia para noite, são décadas e mais décadas em que o Rio de Janeiro, em especial, às comunidades carentes do morro e das favelas, vem enfrentando essa guerra diária não-silenciosa - Mesmo diante da negligência de algumas autoridades políticas, civis e militares.

- "Todavia, não é um problema de fácil solução, pois envolve todo um contexto de infra-estrutura social (o martírio brasileiro). E assim, a cada levante nos morros cariocas, é preciso que o exército brasileiro entre em cena e a mídia à postos, já que a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, todas as autoridades políticas administrativas envolvidas (Governo e Prefeitura) e o aparato policial não conseguem conter e erradicar essa droga toda."










Não quero aqui apontar o dedo para os cariocas e os seus representantes, até mesmo porquê, isso nada adiantaria. O Narcotráfico não é um assunto exclusivo do Rio de Janeiro, mas, já é um retrato nacional, onde os grandes centros urbanos brasileiros enfrentam essa problemática de frente, no seu dia-a-dia nas esquinas, nas favelas, nas periferias, nas "baladas & nights" mais descoladas, nas escolas, dentro de casa,..., enfim, essa doença social já se alastrou.

- "Jogar a pedra no telhado do vizinho é muito fácil. Eu quero é ver quando a jogarem no seu!!!"



Mas, no meio de toda essa guerra bélica entre militares/policiais versus os traficantes/bandidos, quem mais sofre são os civis que têm o seu dia-a-dia transformado, tomado pelo terror que o narcotráfico produz, seja sendo alvo de humilhações (sendo até confundido como marginal), chacinas (o desfecho final e letal da sua integridade física violada e vida banalizada) e balas perdidas (uma realidade não apenas carioca) ou deteriorando a sua saúde (indivíduo e família) e dignidade através da droga. Quantos trabalhadores e famílias sofrem e ainda sofrerão com essa situação?!!!

Não basta apenas rezar ou apelar para força de São Jorge ou ver a notícia pelos canais de tv e websites (debriçados em suas janelas como mero espectador voyeur como se o espetáculo de horrores não fosse com você e nem lhe atingisse diretamente), mas, atitudes firmes e eficientes precisam ser tomadas com urgência, de todas as frentes e competências, porquê a cada dia que passa esse câncer vem carcomendo as entranhas do Rio e do Brasil.

- "Os levantes no Rio por mais chocantes que sejam, já são mais do que esperados. Não trajédias anunciadas. O que não pode é querer reprimir o narcotráfico entre levantes e levantes e depois esquecer da sua funesta existência."

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Killers or "Par Perfeito"


Mais um final de semana batendo às nossas portas e... Aproveitando a deixa, vou dando a minha sugestão de filme: Par perfeito; com Katherine Heigi e Ashton Kutcher. Apesar de ser uma comédia romântica pouco açucarada (eu até prefiro assim!!!), é um filme leve e ótimo para entreter. Também há cenas de ação e o desfecho do filme bem sacado - só assistindo para descobrir!!! ;)

Então, bom fds à todos!!!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Casa ou não casa?!!! Casou!!! :(



Quem diria que o remaker de "Ti ti ti" voltaria com força total para a telinha, levantando à audiência e os seus índices (IBOPE) para o horário. Porém, é muito mais do que um remaker, pois, fazer uma copilação das principais obras de Cassiano Gabos Mendes é uma ousadia que está funcionando muito bem, com uma roupagem mais atual. Pra mim, em se tratando de novelas, TI TI TI é a melhor novela da Globo atualmente, muito embora, a primeira versão, ainda continue sendo incomparável. Luis Gustavo como Ariclenes e Victor Valentim é definitivo.

Mas, tirando toda a futilidade e a viadagem do folhetim, o par romântico entre a Marcela e o Edgar, personagens interpretados por Isis Valverde e Caio Castro, está roubando a cena. E para quem acompanha o folhetim, o drama de Marcela está na boca do povo e nas rodinhas de comentários: "Afinal, ela casa ou não casa com o Renato?!!!"

Então, casou. De fato, em 1 ano, muita coisa pode mudar, inclusive os sentimentos. Seja na vida real ou na ficção, é muito perigoso remexer em velhas feridas, principalmente em histórias de amor mal resolvidas como no caso de Marcela e Renato. Será que ela deveria casar?!!! Ainda por detrás dessa questão afetiva, existe a chantagem.

Se formos considerar a questão da chantagem, forçando-a à casar, não podemos esquecer, que como mãe, ela está pretegendo a sua cria. Acredito que toda mãe faria o mesmo, casaria para proteger e estar perto do seu bebê. Nada mais forte do que o instinto maternal. Até aí, justificável, mas, não compreensível, já que ela tinha o apoio incondicional do seu par romântico e da família dele, que no decorrer da trama a recebera como se fosse dela.

Em se tratando de chantagem, quem cede uma vez, cede todas, pois, é uma bola de neve que jamais o para de crescer. Mas, uma vez cedida, por medo e evitar maiores conflitos, é preciso encará-la. Uma coisa é passar 1 ano ao lado de quem você quer estar, outra bem diferente, com o seu algoz, mesmo com todo o conforto á disposição - o que em parte, já ameniza o suplício, mas, ..., é insuportável você forçar a sua presença e ter que conviver assim.

Já que ela escolheu casar, ela vai ter que aguentar as consequências da sua escolha. Será que ela vai conseguir disvencilhar desse casamento daqui a 1 ano, só conferindo. E o Edgar, espera ou não espera?!!!

Apenas se apegar a justificativa de que: "QUEM AMA, ESPERA"; será?!!! No mundo das idéias, é uma coisa. Na prática, é outra. A vida tem a sua dinâmica e o seu curso próprio e ninguém sabe as oportunidades que irão surgir durante 1 ano e, não podemos esquecer de que: "Qual é o homem magoado que espera?!!! Ainda mais sentindo-se trocado?!!!"

- "Hummm, sei não!!! Em situações assim o orgulho sempre fala mais alto."


Além do que, os sentimentos mudam. Mas, nas minhas leituras na madrugada à dentro, eu li o seguinte: "O sentimento quando verdadeiro resiste a distância". Concordo, mas, a questão fundamental é: "Quanto tempo de distância e ausência?!!!"

Enfim, se você estivesse no lugar da Marcela, você casaria?!!! Não casaria?!!! Não aceitaria a chantagem ou aceitaria?!!! Hipoteticamente é muito fácil responder, mas, vivenciando na pele, a intencidade e a responsabilidade da escolha é outra. Mas, também sei que cada um responderia conforme o seu temperamento.

- "Se fosse eu, como eu não me deito e sou atrevido por demais, não me casaria e nem cederia a chantagem. Mas, em todo caso, eu não condeno a atitude da personagem e até compreendo, apesar de fazer diferente".



De toda forma, essa trama ainda vai dar muito o que falar e o casal ainda irá arrancar muitos suspiros por aí. Só conferindo para ver como isso tudo irá acabar - Como brasileiro não gosta de finais tristes em novelas, com certeza, eles terminarão juntos!!! rs...

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Reforma Penal: Redução da Menor Idade Penal




Eu sou a favor da redução da menor idade penal, de 18 anos para 16, DESDE QUE: Mude-se a estrutura carcerária no país, dando realmente condições concretas ao encarcerado se regenerar e se resocializar (A aplicação das penas alternativas associada à oportunidade de emprego e ao acesso à educação é um caminho possível desde que ocorra a adesão da sociedade e vontade político-administrativa), e haja um programa socioeducacional eficiente para evitar que os menores infratores não permaneçam na marginalidade e atuando no mundo do crime. O fato é que nenhuma reforma penal será completamente funcional e eficiente se não houver uma reforma social, mas, como isso não acontece do dia para a noite e é uma transformação e investimento à longo prazo, criar mais leis penais desconectadas de uma reforma estrutural, não resolverá a problemática da violência urbana e da criminalidade.

- "Até quando o Brasil viverá eternamente oscilante e à mercê de ações paleativas ?!!!"


O fenômeno da violência urbana e da criminalidade já se beneficia com a adesão do menor na prática criminal, justamente, porquê o menor infrator não é punido como se deve, sempre estando beneficiado pela impunidade. Corrompe-se esses menores, cada vez mais cedo e com menos idade, onde quem ganha com essa adesão é o crime organizado que os usam como "testa de ferro". Adolescentes entre 12 e 17 anos estão na mira da bandidagem justamente porquê a impunidade os protegem e não acontece nenhuma mudança significativa em suas vidas para que eles tenham a opção de escolha e não ingressem no mundo do crime como única opção de sobrevivência.

Justificar a não punição do menor pela sua pouca idade, temendo a redução da menor idade penal, é sobretudo subestimar a capacidade cognitiva e psicoemocional desses adolescentes para a compreensão do que pode e não pode ser feito, do certo e do errado, pois, quando eles pegam um arma e atiram contra um inocente e inseguro civil ou qualquer outra atrocidade cometida, eles sabem muito bem o que estão fazendo. E se não sabem, é preciso que eles tenham consciência e saibam arcar com as consequências dos seus atos.

- "Não se forma à consciência de um cidadão e em um homem e de uma mulher de bem (civilizados, conscientes, solidários e justos), apenas com bons exemplos, flores e afagos. Existem momentos em que uma ação mais imperativa e forte se fazem necessárias. Não me refiro ao culto dos castigos e mutilações físicas, mas os impactos morais que geram transformações significativas. Dizer NÃO, contrariar caprichos e manhas e dar bons exemplos fazem toda a diferença na educação de crianças e adolescentes em formação."


Falta de limites, omissões, ausência de uma postura mais firme e bons exemplos por parte da família, da escola e das autoridades acabam construindo esse exército de marginalizados e sem educação. Punir e castigar também é uma forma de educar e construir uma consciência. Excesso de permissividade alimenta o quadro caótico que está aí e atinge a todos nós, seja de qual camada social você pertença.

Portanto, para darmos esse passo em direção a redução da menor idade penal, torna-se necessário muitos detabes para aflorar a consciência e a participação de cada um de nós, inclusive para romper paradigmas e estigmas que sobrecaem sob esse assunto que está na última pauta das discussões. Não tem como não discutí-lo.

- "Algo de muito consistente precisa ser feito para impedir que as nossas crianças e adolescentes das classes mais pobres e marginalizadas ingressem cada mais vez mais cedo e com menos idade no universo do crime, atirando-se do precipício da mortalidade criminal precoce e tornando-se um risco para a sociedade e as nossas vidas. E aos que já ingressaram, uma ajuda e um amparo para resgatá-los da obscuridade que os envolvem e os dão sentido."


Agora, algumas questões pra mim são muito pontuais e pertinentes:

1. A filosofia que impera em reformatórios para menores, tipo FEBEM, é um modelo mais do que falido, precisando de uma reformulação em toda a sua estrutura física e funcional com máxima urgência;

2. Aproximar e encarcerar os menores infratores juntamente com os criminosos de alta periculosidade e irrecuperáveis, está fora de cogitação. Tal convívio seria literalmente uma Universidade do Crime;

3. Não para rotular estes menores e já condená-los como irrecuperáveis sem dar-lhes condições e oportunidades para que haja uma recuperação.

Todo dia é dia para nós, BRASILEIROS

Não é porquê o Dia da Consciência Negra passou, sábado passado (20.11), que nós precisamos esquecer que a raça negra é uma das nossas três matrizes étnicas principais e a negritude faz parte da nossa brasilidade, então, os negros merecem todo o nosso respeito, seja em qual dia do calendário for. Todo dia é dia para nós BRASILEIROS: Negros, brancos, índios e missigenados!!!

- "A integração racial é fundamental para o país civilizado que nos propomos ser. Eu apoio essa causa e vc?!!!"

sábado, 20 de novembro de 2010

Aparentemente fútil, PORÉM filosófico




"Eu não quero promessas.
Promessas criam expectativas e
expectativas borram maquiagens e
comprimem estômagos. Não, não e não.
Eu não quero dor. Eu não quero olhar
no espelho e ver você escorrer,
manchando minha cara bonita".



- "Jogando fora toda a futilidade presente na frase, existem grandes verdades nela!!!"


- "Grandes verdades até nas futilidades amigo...qual foi a mulher que nunca viu sua maquiagem borrada no espelho por causa de uma decepção qualquer??? E essa cena só aumenta a dor...é como se demonstrasse com imagem os sonhos escorrendo e se transformando em nada...Aii tão deprimente isso..."


- "Ai amiga, tão profunda as suas palavras... Não havia me tocado para esse olhar feminino..."


- "Insensível! humf!" rsrs


- "Mas a filosofia que existe por detrás do ato de maquiar me passou batido... Perdão, mas, de fato, eu não tenho nenhuma intimidade com esse ritual... Insensível, insensível e insensível!!!" :(

- "Está perdoado Dan!"
kkkkkkkkk


- "Mas, vou refletir sobre essa filosofia... até que dá um ótimo post!!!"
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

- "Neh???"


Como promessa é dívida, cá estou eu postando sobre a filosofia feminina implícita no ato de maquiar. Uma forma também de me redimir pela minha falta de tato masculino para com o universo feminino. Meninas, perdoem-me!!! A prática e objetividade masculina também são cruéis.

Embora, atualmente, esse ritual seja essencialmente feminino, nos primórdios, era uma prática mais do que comum e exclusiva entre os homens - a realeza medieval, sobretudo na corte francesa, se adornava para ocultar as olheiras e as marcas de expressões dos reis que se acabavam nas orgias reais e ostentar as posses materiais e a tradição familiar, como também os chefes das tribos para festejar as graças concedidas pelos seus deuses e os seus rituais de pajelança.

No entanto, se o ato de maquiar é associado à futilidade feminina, tratando-se de um preconceito sob uma perspectiva machista, só sendo uma mulher para saber o que esse ato representa em sua vida. Se aparentemente fútil, um atributo para à vaidade, não podemos esquecer que essa ferramenta estética e de sedução, levanta a auto-estima da mulher, onde, no mundo ocidental, a sua imagem é sempre tão exigida e bombardeada em todos os níveis, exigindo dela sempre um padrão de beleza e social, muitas vezes, colocando-a como apenas um mero objeto de uso e fruto masculino e de mercado.

Como essa querida amiga mesmo contemplou apropriadamente, a elaboração psicoafetiva associada à maquiagem, quando ela se desfaz, borra, é o símbolo da derrocada dos seus sonhos, sejam eles pessoais, familiares, amorosos e profissionais. Existem grandes motivações maquiadas num rosto feminino, nem sempre tão e meramente fútil e vaidoso quanto se pode supor, mas, que infelizmente, a insensibilidade masculina é incapaz de alcançá-la e elas permanecem maquiadas, ocultas, por detrás do "make up". Uma verdade ou muitas verdades ocultas (sonhos, expectativas, planos, crenças, convicções, ...) atrás de uma aparente "máscara multicor pintada".

Meninas, quantos sonhos e planos foram retratados naquela maquiagem que se borrou?!!! Só vocês sabem o que cada retoque ou borrão significou. Quantas ansiedades e inseguranças maquiadas, heim?!!! Mas, a cada retoque feito, a cada remaquiagem, também significou um recomeço, uma transformação, uma lição aprendida.

Quantos amores foram borrados?!!! Quantas exigências?!!! Quantas sensações de fragilidade e impotência?!!! Enfim, o quanto de vocês foi borrado, apagado, retocado, refeito. A vida é assim, um constante maquiar. Porém, nunca se esqueçam: Assim como surgem as novas tendências e cores à cada estação, surgem também novas esperanças e possibilidades, cabendo a cada uma de vocês a missão de se adequar a cada uma delas conforme aos seus tipos e potencialidades.

- "Então, girls... Não deixem a peteca cair, se cair, jogue-a para o ar, novamente, quantas vezes forem necessárias... Se a maquiagem borrar, refaça-a, não por ele ou por quem quer que seja, mas, por vocês mesmas!!!"

Ketut, O sábio



- "Liz, às vezes, é preciso perder o equilíbrio por amor para aprender viver em equilíbrio!!!"


Putz, apavorado!!! Bufu, desequilibrou a minha racionalidade completamente. Preciso refletir acerca das sábias palavras de Ketut...

SALT, O filme



Mais uma dica de filme: SALT!!! Para quem gosta de conspiração política, espionagem, muita ação e adrenalina e, ainda de quebra, Angelina Jolie, o filme é um prato cheio. rs... Um bom filme para entreter!!!

Eat Pray Love





Final de semana chegou, entonces... Galera, cooooooooooooooooooooooooooorram para as salas de cinemas mais próximas das suas casas e assistam "Comer, Rezar e Amar" antes que o filme saia de cartaz. Simplesmente, é fantástico!!! Além de ser um filme denso, roteiro bem escrito, fotografias e paisagens diferenciadas, diálogos inteligentes e sagazes e sensibilidade na medida, sem dramalhões, retratando diferentes culturas (americana, italiana, indiana, baliense e brasileira) e a existência humana e comportamental em seu limear, a Julia Roberts está um "monstro", sem dúvida alguma, em sua melhor atuação - A eterna "Pretty Woman" dá um show!!!

Após a separação de Liz, o filme é dividido em três momentos: Eat (Itália, saboreando os pequenos prazeres da vida), Pray (India, vivendo a evolução espiritual) e Love (Bali, deparando-se com mais uma possibilidade afetiva, por acaso); onde a personagem vai em busca de si mesma, tentando resgatar o seu equilíbrio interior. Enfim, é uma viagem existencialista em todos os seus aspectos.

Algumas passagens (4) me fazem completo sentido:

1. "As ruinas são o caminho da transformação" - Sobretudo, se levarmos em consideração que o ponto de partida para construirmos é o nada, o desconstruir para construir. Filosofia pura e aplicada;

2. "O coração partido é o sinal que você tentou" - Apesar de toda tentativa nem sempre alcance o final esperado e satisfatório, pelo menos, você não ficou refém do "se"... Há se eu tivesse tentado...

3. "Não espere o perdão do outro. Perdoe-se!!!" - Não espere que o outro compreenda as suas intenções, motivações e arrependimentos. Dependendo da sua complexidade e da ausência ou limitada maturidade do outro, pode ser que ele(a) nunca venha compreender você;

4. Merece um post à parte - Desfecho amoroso do filme.


Enfim, Eat Pray Love é um dos melhores filmes, se não o melhor, pelos quais a Julia Roberts já protagonizou. Essa é a minha dica procês!!!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Você vai lembrar de mim




(...) "Tudo bem se não deu certo
Eu achei que nós chegamos tão perto
Mas agora - com certeza eu enxergo
Que no fim eu amei por nós dois"...

(Milton Guedes)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Se o relacionamento acabou... TE MANCA!!!




"Como é?!!!
Você vai na minha casa, na minha ausência,

Entra no meu quarto, mexe nas minhas coisas,

SEM A MINHA AUTORIZAÇÃO,

Com quais direitos você invade o meu espaço e
Comete essa impertinência?!!!"


(Muito mais do que uma ficção exposta,
isso acontece
todos os dias, mais do que se pode imaginar)



Sob o olhar crítico de Foucault, as relações humanas estão permeadas por relações de poder. Partindo desse princípio, as relações afetivas não estariam imunes à tais forças conflitantes: Combates, embates, ataques, contra-ataques, bates, rebates..., enfim forças de dominação e submissão, onde o forte se sobrepõe ao fraco, quase sempre de forma impiedosa e amoral. Trata-se de uma fogueira de egos e vaidades, onde um quer submeter o outro aos seus caprichos e vontades, tornando-o seu mero objeto de uso e fruto. Por isso, o sentimento de posse é um ingrediente tão presente nos relacionamentos.

Posse?!!! Sim, mais capitalista impossível. Não é desde hoje que as relações afetivas também foram capitalizadas, um exemplo claro e evidente disso é: Após o casamento, a mulher (esposa) se transforma em propriedade do homem (marido), sendo repassada do poder paterno ( o seu primeiro detentor genealógico e legal) para o poder marital (agora, o conjuge). Crimes passionais acontecidos pós-terminos de casamentos e namoros, nunca estiveram tão na moda, embora sejam ocorrências policiais jurássicas e coléricas.

Porém, mesmo quando um relacionamento chega ao fim, a parte inconformada e resistente ao término, ainda está envolvida pelo sentimento de posse (na verdade, uma gama de sentimentos confusos e misturados), achando-se no direito de ter voz de comando, receber demonstrações de submissão e obediência e agir com liberdade e intimidade sob a vida do outro, ultrapassando todos os limites de senso, bom senso e territoriedade. Sem mencionar os ataques de ciúmes e de possessividade.

Mas, me diga uma coisa: Se o relacionamento acabou, consequentemente os direitos e os deveres também não teriam acabo, correto?!!! Teoricamente, sim, mas, na prática não. Existe um elo ainda a ser quebrado - o da dependência. Muitas vezes, não apenas o da dependência afetiva, mas, também da financeira. Agora, se há pendências desse quilate ($$$$$$$$$$$$$), é preciso honrá-las, de preferência, o mais rápido possível. Já a dependência afetiva, embora um pouco mais complicada, só o tempo se encarregará disso e, de repente, quem sabe, um novo amor para curar antigas feridas e traumas e substituir a lacuna deixada pelo relacionamento anterior.

- "A pior coisa do mundo, nada mais desagradável, do que você ser forçado a conviver com alguém que você não gosta mais e é obrigado a fazê-lo por pendências e compromissos em comum. Sem contar que mendigância afetiva é humilhante e nojento demais. Mas, há quem goste de chiclete mascado na sola do pé!!! Affew!!!"






Agora, o outro só irá invadir a sua vida e a sua intimidade, se você permitir. Se você der esse poder e ousadia. Quem permite é porquê não tem o controle sob a sua própria vida e é palerma o suficiente para permitir interferências externas de forma subserviente, submissa e dependente. Digno de pena.

- "Eu tenho pena?!!! De forma nenhuma. Se permite, é porquê de uma forma ou de outra, alimenta essas interferências impertinentes até como forma de mantê-lo(a) por perto ainda. Tá vendo que eu não dou essa ousadia para quem quer que seja. Só desfruta do meu universo e da minha intimidade quem eu permito, até o diga em que eu quiser - Quem dita quem, quando e como sou eu e mais ninguém. Não gostou?!!! I'm sorry, but... fuck you, understand?!!!"


Ahhhhhh, quem não tem controle sob a sua própria vida e não consegue dizer NÃO e ter atitudes firmes e consistentes sempre dará abertura para essas invasões de privacidade - Nesse caso, está fazendo por merecer. Nesse ponto, eu não permito, até porquê, eu corto todos os vínculos possíveis, sem dó e sem piedade. Alguém duvida disso?!!!

- "Então, se duvidar, é só perguntar para quem já saiu da minha vida. Por acaso, conseguiram regressar apesar de tantas tentativas e insistências cansativas e desavergonhadas?!!!"


kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

(Nem preciso responder, não é?!!!)


Enfim, relacionamento terminado, qualquer interferência externa também precisa ser finalizada, desde que existam assuntos eternos em comum como a prole, pois se trata de um vínculo para a vida toda. Mas, vínculos que dizem respeito de fôro íntimo e afetivo do casal, sim, precisa, já que a parceria chegou ao fim. Se você permite tal interferência, não reclame, apenas aguente a consequência da sua permissividade.

- "Minha gente, é preciso ter atitude, ter autocontrole sob a sua própria vida!!! Há quem precise se mancar, semancol não fez, não faz e nunca fará mal!!! Vá em direção da luz, Carollinne!!! Respeite o direito do outro de não lhe querer mais..."

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Measure - Begin Again

Uma merecida trégua diante dos últimos acontecimentos e dos posts densos e inflamados... Eu acho que eu mereço e vocês também!!! rs...





Wake up
To sun
'Cause morning
Does come

If all you can rely on is
The feel of your feet on the wet floor.
If all you can depend on is all movement gives you some direction then

Begin again
You're no calendar
You're no concrete plan
Begin again
Don't waste your time waiting for someone to tell you that

Wake up
To sun
'Cause morning still comes

So move around your furniture
Or put it all out on the curve
And drive away to something new
Yeah, watch the skylight sink behind you and

Begin again
You're no calendar
You're no concrete plan
Begin again

Don't waste your time waiting for someone to tell you when
Begin again
'Cause walking outdoors only works if you show them
Begin again
And quit looking backwards and know where you have been
Begin again

You're no calendar
You're no concrete plan
Begin again
Don't waste your time
'Cause no one's gonna tell you when

Wake up

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Beijar é trair?!!!



Gente, falar sobre traição sempre rende muitas idéias e reflexões, principalmente, porquê o campo da fidelidade é perpassado por inúmeras polêmicas e contradições, afinal, trata-se do reflexo do comportamento e da moral humana. Mais contraditório, impossível.

Hipoteticamente falando (Né, amigo?!!!), quando você sofre uma traição e o(a) fascinora(a) vem com a seguinte justificativa frágil: "Eu não sabia que beijar é traição!!!"; O que você pensa e respondi?!!!

Será que os meus valores são doutro mundo?!!! Dum universo longínquo e distante?!!! Será que eu sou e vivo como um pergaminho secular?!!! Será que você se comprometer com o outro e respeitá-lo, evitando tomar certas liberdades (libertinagens, modernices e bizarrices) que vão lhe magoar e mexer com os seus brios e crenças, e ter bom senso do que se pode e não pode num relacionamento à dois, não são suficientes para definir o que pode ou não ser considerado como uma conduta traidora?!!!

Daqui a pouco, será preciso criar, produzir em larga escala e distribuir para a massa o "Manual da Traição", contendo a definição e as suas características.

- "Quanta falta de bom senso, aff!!!"


A fidelidade é tão fluida e instável, porquê os limites psicoafetivos e a flexibilidade moral humana também é assim, por isso, o que pode ser traição para uma pessoa, pode não ser para outra. Mas, quem tem o seu relacionamento, precisa estar em sintonia com o seu partner, caso contrário, a relação se transformará num samba de criolo doido, numa bagunça generalizada e sem precedentes. Se estamos juntos, algo precisa ser bem definido entre nós: "O que é traição para você?!!! Pra mim é!!!" Para se ter uma relação saudável, satisfatória e duradoura para ambos os lados é preciso de dois ingredientes fundamentais, além do desejo e do gostar: RESPEITO e COMPROMETIMENTO. Se você não está em sintonia com o outro, de fato, você não está. É apenas uma dupla e não um casal.

- "É preciso conversar. É preciso saber até onde vão os limites do outro, além de bem definir os seus. Não adianta reproduzir um discurso, moralista para alguns, e adotar uma prática adultera, vil, sacana e sórdida. O que adianta as suas idéias não corresponderam aos fatos?!!!"


Então, beijar é trair?!!! Pode ser que para alguns, sim, outros, não, depende muito do conceito e da formação moral de cada um. Sim, e do envolvimento afetivo de cada um. Os limites estão aí, ultrapasse-os quem quiser e tenha caráter depois para arcar com as consequências dessa sua audácia. Pra mim, é. Pra mim, indifere um beijo, uma transadinha sem consequência (se com consequência, pior ainda), um flerte mais contundente ou menos, pois, o que importa mesmo é a intenção, seguida da ação.

- "Desejo, todo mundo tem, porém, não é por isso que eu vou concretizar todo desejo que me vem à cabeça, até os mais vorazes, principalmente quando eu gosto e respeito quem eu considero como "meu amor" e se quero e tenho a intenção de preservar o meu relacionamento. O que tem mais peso pra mim?!!!"


Claro que, quando a relação está desgastada, você já acumulou muitas mágoas e descasos e passa a colocar em dúvida esse relacionamento, esse tipo de questionamento não é considerado, muitas vezes, até esquecido. Então, porquê ao invés de trair, porquê não acabar?!!! É preciso você ferir e apunhalar os outros pelas costas e usar uma desculpa esfarrapada dessas?!!! Cara de pau, não é?!!!

- "Para quem usou esse tipo de desculpa, ipsi literis, merece receber o trofeu "Oléo de Peroba"!!! Vai ter cara de pau assim na PQP, seu(a) fela!!!"



Também, sei que um simples beijo, pode ser ignorado, relevado, feito que não foi percebido..., mas, a questão é muito mais profunda: "E quando a confiança é ferida e posta à prova, isso já não é uma traição?!!!" Quem consegue viver num relacionamento sempre em estado de alerta e com medo de ser traído a todo instante?!!! Quem tenta levar um relacionamento assim, ao meio de tantas incertezas e inseguranças, acaba surtando e entrando na paranóia do traído - vendo coisas e inventando coisas que nem sempre condizem com a verdade dos fatos, olha que tem muita gente que se aproveita disso para reverter a situação desfavorável ao seu favor e manipular o outro.

- "Viver nesse sofrimento constante é desgastante por demais. Pobre daquele que se coloca numa situação desfavorável e cretina assim."


Não importa o que se faça, se você está traindo o sentimento, a fé e a confiança depositada em você, já é trair. Mas, é preciso ressaltar que nem todo mundo faz jus e tem a sensibilidade necessária para ser merecedor desse depósito, onde pode ser um fardo a ser carregado - lidar com as expectativas alheias é missão para super heróis: "Super Homem e Mulher Maravilha. Sim, e Capitão Gay para os coloridos". Por isso, nem tudo o que vale para uma pessoa, se aplica a outra. Mas, ..., que se dane os outros, porquê você precisa estar em sintonia e respeitar a pessoa com quem você está se relacionando atualmente, caso contrário, para quê estar?!!!

Agora, é com vocês galera:

- "Hei seguidores, manifestem-se!!! E para vocês, beijar é trair?!!! Quais são os seus limites?!!! Podem comentar sem receio, pois aqui, é democrático, todo mundo tem vez e voz escrita, mesmo se apresentar opiniões divergentes."

O bigode do preconceito by Capibaribe Neto

Esse artigo, escrito dia 14/11/2010, ontem, no Caderno Gente, pág. 09, por Capibaribe Neto, colunista do Diário do Nordeste, é soberbo e eu não poderia deixar de compartir com vocês. Com certeza, é um chute contra o preconceito e a intolerância que ofende a nossa brasilidade, ao meu Nordeste.


"Este é o rosto da paulista Mayara Petruso, 21 anos, estudante do 6º semestre de Direito, até bem poucos dias uma ilusre desconhecida e que poderia ser confundida como uma garota de programa, dessas que postam sua melhor foto retocada no "Twitter", para se arrumarem na vida. Mas, não queremos ser preconceituosos, xiitas, xenófobos, radicais, imbecis, nem ignorantes. Mayara é uma infeliz menina tola querendo ser espirituosa para a galera, sua "tchurma". Danou-se, a bichinha foi subir de saia curta e deixou a calcinha encardida pela podreza de espírito. Filha de uma "aventura irresponsável", segundo declarações de seu próprio pai, não lhe cabe a culpa de por ter vindo ao mundo, mas, aos 21 anos e estudando as leis vigentes, convenhamos, escreveu uma petição, um atestado de ignorância e incompetência e ganhou a antipatia de meio Brasil, alardeando que "nordestino não é gente, faça um favor a SP, mate um nordestino afogado", como se não bastassem os paulistas que morrem afogados no Tietê ou nas enchentes da periferia em volta da Avenida Paulista. Mais de um milhão e meio de eleitores elegeram o Tiririca para deputado federal por São Paulo. Será que era tudo nordestino ou paulista querendo fazer graça, bancar o palhaço igual ao palhaço de verdade?!!! Palhaçada! E a mocinha votou no Tiririca? Pois bem, seria preconceituoso insinuar que Mayara tem tenha cara de menina de programa, repito. De garota imbecil ou idiota, tudo bem. Se essa mocinha de rosto retocado queria exposição, conseguiu. Se queria dizer uma coisa e disse outra, danou-se, mesmo cursando o sexto semestre de Direito não soube se expressar, nem quando pediu desculpas, no mesmo Twitter, depois que viu a m... que fez. Talvez tenha mesmo querido pedir para fazer um bem, não a SP, mas ao Brasil inteiro, e sugerir que se matasse afogado um político desonesto, os contumazes malversadores do dinheiro público, aqueles que se locupletam as verbas destinadas à exterminação da pobreza em geral. Menina tola, não existem fronteiras entre a pobreza imposta ou herdada e gente como você, pobre Mayara, que é tão pobre de espírito! Uns, menina boba, são pobres pela herança que sempre, em qualquer parte do Brasil, lhes tem sido imposta pelos usurpadores de seus direitos, mas outros como você, Mayara, são pobres de espírito, de amor, de benquerença, desconhecedores do significado de respeito... Vai ver essa mocinha tola não tem religião, pois se se diz evangélica, está contrariando os princípios do amor ao próximo mesmo que o próximo esteja mais próximo da linha do Equador; se é católica, muito menos se for muçulmana, não atentou para o "estende a mão aos que necessitam de ajuda e Allah, glorioso e clemente a dele te entenderá". Essa mocinha, filha de um pai que a relegou às próprias consequências de uma gravidez indesejada, talvez por uma igualmente infeliz idéia de vingar-se da própria sina e ser discriminada como filha bastarda, vomitou publicamente, sem a menor educação, no prato em que come diariamente suas frustrações. Discordo que Mayara seja confundida com uma menina de programa pela expressão de seu rosto photoshopicamente bonito. Seria maldade, convenhamos! Uma discriminação! Mayara Petruso mostrou apenas que tem uma cara de nada, perdida numa paisagem de coisa nenhuma, dentro de uma moldura de idéias simplesmente tolas e malcheirosas. Mayara deve ser punida, sim, mas não apedrejada como estão querendo fazer com a Sakineh Mohammadi, a iraniana condenada pelas leis dos aiatolás radicais, xiitas, extremistas, e cujo representante para o ocidente é o imbecil chamado Mahmound Ahmadinejad, "cumpadre" do Lula que partiu. Mayara deve ser punida, pelas leis vigentes que condenam a xenofobia ou a apologia ao extermínio dos nordestinos pelo bem do Brasil, mas nunca enforcada, como a outra gentil opção muculmana para matar a iraniana Sakineh. Mayara não deve ser desossada, como foi a preferência de Bruno para dar um fim à coitada da Eliza Samudio. A bem da verdade, Mayara já recebeu as pedradas eletrônicas de milhares de internautas, inclusive paulistas; já que se enforcou nas cordas com que teceu sua ignorância e preconceito e já está definitivamente desossada pelas manifestações de repúbio às suas declarações infelizes. E ainda tem mais, quem vai querer Mayara trabalhando num escritório de advocacia? Quem vai querê-la dirigindo um táxi com uma plaquinha "nordestino não entra"? Quem vai querer levá-la para a cama, precisando primeiro provar que não é nordestino? "Dr., o senhor é nordestino? Não, pode deixar que eu morro..." Mayara bem que poderia fazer um transplante de corpo, de cabeça e deixar apenas o rosto com cara de paisagem ou de meio-dia. Se existe karma, na outra vida talvez nasça na Paraiba, no Ceará ou na Bahia, vá se chamar de Francisca Raimunda, será uma menina de barriga inchada e cheia de vermes e ainda vai receber o Bolsa Família, o cala boca dos políticos para se manterem no poder. Mayara, ao final das contas, não passa de uma menina tola e inexperiente, sem um pai por perto, sem um abraço sincero, sem entender estrelas para poder contá-las e cantá-las e que pelas besteiras que alardeou, vai ver tem mal hálito. O mau hálito da estupidez. Deveria ter descido a ripa daqueles que se aproveitam da pobreza de muitos brasileiros, inclusive, de paulistas; que se valem das pessoas de boa fé com seus programas ditos sociais, mas de propósitos mesquinhos. Podre Mayara Petruso, pobre menina bonitaa com seu provável bigodinho à moda Adolf Hitler, se me faço entender..."

E viva a República?!!! Viva.



Seguramente, que todo regime político totalitário e ditador é um afronto direto a nossa liberdade enquanto cidadão. Nós, brasileiros, no decorrer desses últimos 500 anos, sabemos muito bem sobre isso, uma vez que já passamos por vários episódios históricos com esse perfil. Se por um lado, a Proclamação da República nos concedeu essa liberdade de ação e de escolha para construirmos à nação que queremos ser, TEORICAMENTE, por outro, associada ao nosso despreparo como cidadãos atuantes e engajados e aos entraves políticos, econômicos, sócioculturais e infra-estruturais brasileiros, nos propõe ao modelo democrático que está em vigência.

Longe de ser a Democracia que precisamos para alavancarmos de vez o nosso desenvolvimento e resolver todos os nossos problemas e défícits, mesmo assim, a conquista da República Federativa do Brasil foi um passo para que o Brasil fosse de fato comandada pelos brasileiros, mesmo sabendo que, num sistema internacional, torna-se necessário estabelecer relações e parcerias com os outros países, como também, submeter-se às regras internacionais. Cuba é um sinal claro e clássico da resistência socialista e, mesmo capengando, vai impondo aos seus filhos embargos e represálias político-econômicas das grandes poenciais mundiais, sob o comando do "Tio Sam".

- "Se essa atitude cubana é uma forma de manter nacionalidade cubana viva e preservar a sua identidade enquanto nação, por outra, manter-se a margem do contexto internacional o faz não acompanhar o progresso que as relações comerciais e culturais e a tecnologia trazem."


No tocante à liberdade política e cidadã, algo que ao meu ver é uma conquista fundamental, não se basta apenas conquistá-la, mas, saber usufruí-la da melhor forma possível em prol da qualidade de vida e cidadania dos brasileiros e do desenvolvimento do país, desenvolvimento esse que se diferencia do slogan positivista da nossa bandeira: "Ordem e Progresso"; onde a ordem suscinta um gerenciamento nos moldes conservadores e tradicionais de comando.

O Brasil que se propõe como o país do futuro, há gerações e gerações, precisa superar o estigma e o reflexo seculares e seguir adiante a partir de uma postura séria e ética, sem ficar passível diante da impunidade e da corrupção que nos entrava.

Quanto a data, não percamos mais tempo em feriados comemorativos e arregacemos as mangas, porquê o tempo urge e as nossas necessidades mais urgentes também.

Haja estômago!!!



Porquê no campo amoroso, as pessoas jogam tão sordidamente, heim?!!! Será que por receio de magoar o outro, a saída mais simples, e por quê não dizer torpe e covarde, seria ocultar, mentir, se omitir, negar, empurrar os problemas debaixo do tapete,... ?!!! Quanto mais eu vivo, sinto e observo, não apenas comigo, percebo que para se relacionar é preciso ter muita coragem, teimosia, sangue frio, senso de auto-proteção e sobrevivência e muito ESTÔMAGO, caso contrário, você se torna uma presa muito fácil. Quanto nojo!!!

Nada justifica uma traição, já que toda e qualquer consideração se foi pelo ralo há muito tempo, literalmente. E depois disso, como não magoar?!!! A mágoa por si só já se é inevitável, porquê um sentimento já foi iludido e contrariado. Não tem mais como voltar atrás. Se é para seguir adiante, que se seja um pouco mais descente, com hombridade.

Ao invés de mentir e dissimular, para quê ficar levando uma relação dupla, se é muito mais honrado, terminar um relacionamento?!!! Ninguém está protegido ou imune de se interessar por outra pessoa, quando já está numa relação anterior, sobretudo, se esta apresenta fissuras tais como: o desgaste provocado pela rotina, o sentimento que mudou e não é mais o mesmo, o acúmulo de mágoas e problemas, dentre outros motivos. O problema não é se apaixonar por outra pessoa, porquê isso pode acontecer, mas, o que realmente importa é como você vai lidar com essa situação sem ser o traidor, o sacana, o ordinário, o vil, o "fdp", ...

- "A pior dor e impacto não são aqueles causados pela verdade confidenciada, mas, pela mentira descoberta. Se você pode ser limpo e honesto numa situação complexa e delicada pra quê falsear?!!! Para quê querer transparecer que ama (dizendo à todos que ama e não pode viver sem ela e sobretudo para quem escuta essa balela), fazer cenas de ciúmes e de cobranças, se essas demonstrações falsas não passam de um sórdido jogo de cena, calar-se diante dos problemas, fazendo-se de que está tudo bem (quando na verdade não está), ... Pra quê investir e sustentar uma farsa?!!! Por medo de perder?!!! Mas, perder o quê?!!! Uma relação forjada?!!! Isso não é pra mim."


E para piorar a situação, o comportamento afetivo está quase que padronizado, nivelado por baixo, rente ao chão: A grande parte das pessoas estão trapaceando e traindo em seus relacionamentos. Exagero?!!! Eu não sei, mas, eu tenho poucos exemplos inversos para contrariar essa minha impressão. Mas, eu estou procurando não fazer generalizações, porquê eu não acredito nelas, apesar dos pesares.

- "Definitivamente, eu não consigo ter um olhar positivo e otimista para esse fenômeno humano e relacional mediante à tantos exemplos sórdidos. Sinto muito, o contrário, é pedir que eu acredite em Papai Noel, já que o Natal tá chegando, e ignore a realidade que se revela diante dos meus cansados e desiludidos olhos. Minha criticidade impede de ser tão ingênuo".


Sinto-me nauseado com tanta sordidez!!!



“Os homens. É preciso amar os homens.
Os homens são admiráveis. Sinto vontade de vomitar
– e de repente aqui está ela: a Náusea.
Então é isso a Náusea:
essa evidencia ofuscante? Existo – o mundo existe -,
e sei que o mundo existe. Isso é tudo. Mas, tanto faz para mim.
É estranho que tudo me seja tão indiferente: isso me assusta.

Gostaria tanto de me abandonar, de deixar de ter
consciência de minha existência, de dormir. Mas não posso, sufoco:
a existência penetra em mim por todos os lados,
pelos olhos, pelo nariz, pela boca… e subitamente, de repente,
o véu se rasga: compreendi, vi.
A Náusea não me abandonou,
e não creio que me abandone tão cedo; mas já não estou
submetido a ela, já não se trata de uma doença, nem de um
acesso passageiro: a Náusea sou eu.”


(A Náusea - Sartre)

domingo, 14 de novembro de 2010

A BOMBA do final de semana



- "Apavorado!!! Eu tô de queixo caído!!!"



Hoje, o meu melhor amigo descobriu que estava sendo traido e, da pior forma possível, deparando-se com a prova material da traição - Diante dos fatos, não há argumentos e nem justificativas para tamanha covardia. A ogiva do impacto é triplamente devastadora quando não se cogita essa hipótese, apesar de alguns sinais serem ignorados ou não muito bem compreendidos.

- "O que eu tenho com isso?!!!"


Embora, a traição não tenha sido diretamente comigo, amigo que é amigo, acaba tomando partido do outro, nada mais natural. E confesso: "Apesar de ter acontecido com ele, a sensação foi como se tivesse acontecido comigo. É impossível não me colocar na situação dele, afinal de contas ele não é o meu melhor amigo em vão". Infelizmente, eu não posso fazer nada de concreto por ele, a não ser escutá-lo, apoiá-lo na medida do possível, sem passar a mão na cabeça dele, e dar a minha opinião de amigo.

- "Porém, eu não irei colocá-lo na berlinda, pensaremos na situação em si."


Quando uma situação dessas acontece, não adianta muito apontar erros e culpados, pois, erros e culpas ambas as partes possuem, por se tratar de uma parceria, de uma relação à dois. Ascensão e derrocada são méritos e desméritos compartilhados, não há como ignorar isso. Entretanto, para ter se chegado a esse ponto, uma terceira pessoa está envolvida e adentrar no meio da relação, é porquê já havia a brecha para isso, mesmo se ainda não era tão evidente assim - Ninguém ocupa um espaço se não estiver disponível.

Mas, o mal já foi feito, o extremo do desrespeito e da ruptura da confiança também. Agora, é tentar colocar as idéias e os sentimentos em ordem aos poucos (há todo um processo a ser construído), apesar de toda a dor física e emocional e a sensação de tempo perdido, uso e injustiça, e definir o que precisa ser feito depois daí: Permanecer ou Continuar?!!!

- "Trata-se de uma escolha particular, só quem vive a situação pode escolher, afinal, cada um sabe onde o calo lhe aperta o dedo. Eu sei o que eu faria e como eu reagiria e você?!!!"


Sinceramente, sinto muito por esse meu amigo, mas, algumas experiências são inevitáveis e faz parte do nosso crescimento pessoal e psicoafetivo. No terreno das hipóteses, seria maravilhoso que ninguém conhecesse o desabor de uma traição, mas, ..., o "se" só reside no mundo das idéias, pois, no mundo real, a realidade é bem diferente. Acontece e ninguém está imune de experimentar esse desabor e cruzar com personas tão sórdidas em nosso caminho ou quando a circunstância e o desejo nos transformarem em os sórdidos da vez.

Se você não quer ser traído, não se relacione, simples assim. Mas, sempre essa espada afiada estará sobre as nossas cabeças, pois, esse risco eminente sempre existirá em se tratando de sentimentos humanos. É muito fácil se colocar na situação excludente: "Eu nunca faria isso!!!" Será mesmo?!!!

Algo jamais pode ser esquecido para quem quer se relacionar: Quando a gente se relaciona com alguém, não estamos apenas lidando com o seu melhor (apenas as qualidades afloradas) e tudo aquilo que nos remete ao prazer (o toque, o beijo, os planos em comuns, as afinidades), mas, também, uma série de nuances emocionais que interfere na construção dessa relação. Lidar com as limitações, as crenças, as expectativas, as lacunas, os desejos e os pecados capitais do outro é extremamente delicado, podendo ir de um extremo ao outro ("I love to hate you"), e assim sempre haverá o risco de você se deparar com o lado "Hide" dele(a).

Também, eu não acho muito inteligente a busca obsessiva de respostas para as seguintes perguntas, desde que você esteja preparado(a) para escutá-las e disposto(a) a compartilhar seus erros e culpas (cada um se torne responsável pela parcela que lhe cabe):



Será que eu mereço?!!!



Intimamente, ninguém acha que mereça ser traido. Emocionalmente, também não. Mas, ao se fazer essa pergunta, você se coloca na posição de vítima e de coitadinho(a). É assim que você quer ser considerado(a)?!!! É assim, que você vai comandar a sua vida afetiva?!!!

Pra mim, nem se trata de merecimento, porquê, por definição, merecimento é associado às coisas boas. Vamos dizer que você foi envolvido nesta situação e ela pode não ser tão justa para você. Mas, sempre é injusto para quem se doou e fez a sua parte.

- "Você se doou?!!! Fez a sua parte?!!! Ótimo, você pode estar com a sua consciência tranquila. E essa foi a sua paga?!!! Azar de quem não soube te valorizar. Pelo menos, você se livrou de uma boa e grande bisca(te)!!!"



Onde foi que eu errei?!!!



Bom começo, pelo menos, você também admite que contribuiu para o resultado final. Errar nem sempre é trair também. Pode se errar de outras maneiras. Lembre-se que você está sobre o júdice do outro e pode ter mexido em departamentos alheios (expectativas, desejos, frustrações, mimos...) que não deveria ter mexido.

Agora, você quer saber dos seus erros para quê?!!! Para se martirizar?!!! Ou para tentar consertá-los numa próxima vez?!!! Se for esse segundo caso, ótimo, nada como tentar modificar tudo aquilo que nos limita e deprecia, desde que, seja uma mudança intrapessoal.

- "É muito comum a gente buscar mudanças tão e somente para agradar o outro. Mas, se não for uma mudança por você e pra você, isso não adiantará e ela poderá se voltar como arrependimento tardio, por não ter isso sincera e verdadeira consigo. Quem muito se anula e vive em função do outro, esquece de si mesmo e não saberá compreender e atender as suas próprias necessidades."


Será que eu devo perdoar?!!!



Só você poderá respondê-la?!!! O que é que está em jogo?!!! Você delega a sua felicidade nas mãos dos outros?!!! Apenas, me limito a dizer: "Se é para perdoar, que seja de "coração" e não apenas uma palavra dita para tentar preservar uma relação em crise e negá-la. Sim, esquecer o fato (Você consegue essa façanha?!!!)".



Será que eu devo me vingar?!!!


Sua natureza é vingativa?!!! Então, mãos a obra!!! Mas, se for se vingar, que seja à altura, sem passionalidades, por favor!!! Porém, não se esqueça, você estará se nivelando tal e qual e pagando na mesma moeda. Mas, quem está ferido e magoado, o orgulho não está interessado nisso e só se satisfaz perante a vingança realizada, mesmo perdendo a razão que está ao seu favor.

- "Por isso, nunca subestime a ira de uma mulher ressentida, estas são as mais vingativas e sabem atingir nos pontos fracos, com maestria!!! E a ira das bis também."



Como fazer para me superar?!!! Esquecer?!!!


Não tem uma regra padrão e o tempo varia de pessoa para pessoa. Alguns demoram mais, outros menos, uma parte consegue virar a página, outra fica eternamente presa a essa página, enfim, a minha regra é: "Manter-me distante de todas as formas que eu puder estar, afinal, eu defendo a tese de que para se esquecer é preciso distância e romper todos vínculos".



Entretanto, apesar da delicadeza e da polêmica que esse assunto traz, é muito difícil para quem está enfrentando. Também já passei por isso, não tenho vergonha nenhuma de mencionar, porquê não fui eu que "aprontei". Mas, como eu reagi?!!! Paguei na mesma moeda, naturalmente - Olha que eu até tentei não dar o troco, mas, o meu orgulho e a minha vaidade falaram mais alto. Minha natureza é vingativa, eu preciso dizer mais alguma coisa?!!! rs...

- "Se eu me arrependi?!!! De forma nenhuma, faria de novo!!!"


kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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Mas, se eu conheço bem o meu amigo, a vingança dele será maligna!!! Aliás, nesse momento, já está sendo posta em prática!!! rs...

- "Amém, Desejo... Amém!!!"

sábado, 13 de novembro de 2010

300, O filme



Bem, final de semana, princípio de feriadão,... Para quem não vai viajar e nem se entregar às baladas, assistir um bom filme no DVD até que cairia bem, né?!!! Então, eu queria deixar essa dica de filme procês: 300. Trata-se de um filme épico (adoro, sempre é uma aula de História à parte) que conta como 300 guerreiros espartanos enfrentaram o gigantesco exército persa.

Embora, o filme tenha sido lançado em 2007, o enredo é bem construído e, apresenta a saga espartana. Com certeza, apesar das cenas fortes (com direito a decaptação de cabeças e muito combate sangrento), as moçoilas irão delirar: Muitos corpos masculinos esculturais e seminus. No elenco, estrelando Gerard Butler (despontando para o cenário cinematográfico mundial) e Rodrigo Santoro, como o Rei-Deus dos Persas - Bem afetado, diga-se de passagem.

Enfim, nada mais grotesco e usual justificar a glória e a liberdade de um povo através da barbárie e da estupidez humana.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Que dia é hoje mesmo?!!!


- "Só podia ser sexta, affew!!!"


Ultimamente, as minhas sextas-feiras estão sendo infernais. Nem tanto pelo cansaço acumulado durante a semana, mas, a minha paciência está no pé, numa derrocada vertiginosa no decorrer da semana. Eu até estou tentando ser um pouco mais tolerante com a estupidez humana e com o excesso de sentimentalidades e baboseiras, mas... TÁ COMPLICADO!!!




O romper da aurora já foi iniciado com um "barraco" na casa alheia - Em plena 6 horas da manhã, o caos se instalava na casa da vizinha: Mãe e filha aos berros, degladiando-se e acordando à todos.

- "Vem cá, que porra é essa?!!! O que é que eu tenho a ver com isso?!!! Ninguém merece, ser acordado cedo assim por causa do barraco de estranhos. Diga se não é a treva?!!!"



Isso sem falar de todas as obrigações feitas até aqui. Cruel!!! Fora, as estupidezes que a gente escuta e ler por aí... O mundinho mais temperamental, incluindo também o meu temperamento "devil"!!!

- "Sabe de um coisa?!!! Definitivamente, eu termino essa sexta e inicio o princípío de findi "virado" no cão"!!! Por isso, cuidado comigo!!!" rs...

Por 1 min de praticidade!!!



Vamos ser práticos, okay?!!! Coração?!!! Trata-se de uma construção simbólica dos românticos. A Subjetividade sim, é o comando das nossas elaborações, desejos e fantasias... Onde ela se encontra?!!! Na cabeça!!! Então, não me venha dizer que não podemos comandar o que sentimos.

- "Podemos SIM!!! Tá entendendo?!!!"


Claro, que não é um exercício fácil... Requer um exercício diário e pouco eficiente!!! Porém: "Até o sofrimento é opcional". Você está sofrendo por alguém?!!! Veja até onde a responsabilidade não é sua?!!! Até que ponto você construiu a imagem do outro?!!! A importância que você dá ao outro é uma construção sua, não se esqueça.

- "Sem mencionar, já MENCIONANDO, que todas as expectativas que giram em torno do outro são e somente são responsabilidades suas. Não delegue aos outros as responsabilidades que só lhe dizem respeito."


Há momentos em que a praticidade se faz necessária, além de fazer todo e completo sentido.

Momentaneamente, de trégua


Eu não cheguei até aqui, sem saborear a minha cota de sofrimento. Nem poderia deixar de fazê-la, pois, cada um de nós, eu, você, todos nós, temos a nossa própria cota. Possívelmente, eu ainda irei saboreá-la um pouco mais, afinal, eu ainda nem cheguei no meio do caminho, pelo menos, assim espero: Caminhar bem mais...

Naturalmente, que eu também saboriei alegrias. Enfim, faz parte da vida caminhar entre altos e baixos. O meu nunca deixou de ser uma montanha-russa, literalmente, onde eu experimentei todos os tipos de sensações - MENOS AS DAS DROGAS ILÍCITAS!!! Não que eu não tivesse as minhas lacunas à preencher ou os meus ímpetos, pois, eu sou a ansiedade e inquietude em pessoa, mas, porquê, eu nunca tive essa curiosidade kamicase de experimentar. Existem outras fulgas menos perigosas e mortíferas.

- "Mas, não é fugindo dos seus problemas e de si mesmo que você irá resolver as suas questões pessoais. Muito pelo contrário, é preciso enfrentá-las, pois, onde você for, elas estarão com você, tal e qual uma sombra, lhe acompanhando".


Embora, eu seja totalmente contra ao sofrimento, nem sempre, nós estamos imunes da atitude de sofrer, principalmente quando a alimentamos (não é preciso alimentá-la, mas tem quem goste - Questão de gosto não se discute, não é messssssssssssssssssmo?!!!). Até o sofrimento pode ser escolhido, sobre quem quer.

- "O que depender da minha vontade, prefiro não optar por ele."


Todavia, não posso deixar de reconhecer que: Justamente, por causa dessa cota, me transformei em quem eu sou hoje. Talvez, um cara melhor, mais consciente, mais antenado com tudo o que está ao meu redor... Ou, talvez, não descarto essa possibilidade, pior, mais duro, mais sério, mais introspectivo. Melhor ou pior, há ganhos e perdas para contabilizar e compor a minha biografia, as minhas aprendizagens e a minha "caixinha de pandora".

Será que eu cresci?!!! Será que eu avancei?!!! Espero que sim, pois, eu acredito piamente nisso: "O sofrimento não mata, mas nos ensina a viver". Até mesmo porquê, quem é muito poupado de sofrer, mas, cedo ou mais tarde, terá o grande encontro com a vida e, caso você não esteja preparado, ela passa por cima de você como um trator. Tanta proteção servirá para quê?!!!

- "A Dona Vida nunca me poupou de certas, duras e necessárias verdades, nem mesmo quando tentavam me criar numa redoma de vidro, no mundinho à parte. Porém, a redoma quebrou e aqui estou: Fodasticamente, foda!!!" rs...


Mas, se há consolo para o sofrimento, acho que há, se o percebermos como necessário - afinal, errando também se aprende e exaltaria a sua importância - Errar é humano e fundamental para se encontrar o caminho certo. Agora, persistir no erro, é o legado dos tolos, irresponsáveis e acéfalos. Nenhum sofrimento é em vão, principalmente para quem consegue convertê-lo em aprendizagem e futuro acerto.

- "Ôooopa, não entrem em pânico, eu não citarei nomes aqui!!! Não cometerei essa indiscrição, apesar d'eu colocar a minha cara a tapa à conta gotas por aqui. Mais autocrítico do que eu, comigo mesmo, impossível!!!" rs...


Por enquanto, eu não estou saboreando nenhum sofrimento. Estou anestesiado, a vida me deu uma trégua e, caso, ela tivesse me presenteado com um (presente de grego, isso sim), eu daria um jeitinho de barganhar com ela. Eu estou sem paciência até para sofrer e, muito menos, para quem me faça sofrer. Por isso mesmo, eu estou dispensando quem esteja afim de tirar o meu juízo.

- "Você quer?!!! Então, vá tirar o juízo do cão!!!" rs...


Embora a minha musa literária, Clarice, afirme que para estar vivo é preciso saboreá-la, eu quero discordar dela, nesse aspecto, pois, a minha cota já está estourada!!! POW!!! Agora, se ela for uma cota elástica... Eu não estou com nenhum pingo de vontade de descobrir essa possibilidade, uma vez que eu não sou adepto ao sadomasoquismo e nem sou um fiel fervoroso que cumpre penitências.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Você vai conseguir, você vai continuar...




(...) "And tell me now
How do I live without you
I want to know
How do I breathe without you
If you ever go
How do I ever, ever survive?
How do I
How do I
Oh how do I live?!!!" ...


Nunca subestime o seu poder de recuperação, mesmo quando lhe faltam forças e tudo ao seu redor e dentro de você diga ao contrário. Você vai conseguir, você vai continuar!!! Essa sensação de mais completo abandono não passará do dia para a noite, mas, ...

A dor passará, a abstinência passará...

E você irá se reerguer, com prováveis marcas ao certo, mas, se reerguerá!!!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Como não me chocar?!!!



Quanta apelação por tão pouco... Como não me chocar?!!! Choco-me por jamais me ver protagonizando situações vexatórias para satisfazer os desejos mais sórdidos da massa, tendo a minha intimidade completamente devassada como se eu fosse um objeto qualquer, descartável, sem uso e sem valor e, o mais surreal de tudo, demonstrar contentamento e satisfação por isso. Quem eu sou, não conta?!!! Meus valores e sonhos, minhas crenças e convicções, minha educação e conduta ficam onde?!!! Jogo tudo para alto, ignoro, deixo na beira da sarjeta e na lata no lixo só para me nivelar por baixo?!!!

Não, não, não... Podem me rotular do que quiser, mas, eu não irei compactuar com tanta apelação para me tornar mais um, propagando o contexto vulgar que está aí, minimizando cada vez mais a condição humana (como se ela já não fosse tão reles), sendo já considerado como usual e moderno.

- "Não há modernidade no mundo que me faça deixar de ser quem eu sou, para me virar um reles entretenimento barato, seja em que instância for, no real ou no virtual. Me preservo, me respeito. Me expor de forma tão aviltante e grosseira pra quê?!!!"


Há quem faça, mas, eu não. Talvez a minha consciência e o meu pudor tenham valia não apenas por mim, mas por todos aqueles que se alienam e se degradam por tão pouco. Não sou nenhum mártir e nem pretendo sê-lo. Cada um que cuide de si, pois existe a livre opção de escolha para isso: "Degrada-se quem quer". Enquanto eu tiver forças para me indignar, o farei, nem por estar preocupado com a minha reputação social, algo tão relativizado, mas, em querer preservar a minha integridade física e emocional.

- "Eu não vim ao mundo para ser escravo do meu desejo ou de quem quer que seja. O meu conceito de felicidade está acima de ser o "playground" ou servir de "fast foda" para os outros. Eu tenho amor próprio, você não?!!!"


Para se conquistar o respeito dos outros, é preciso se autorespeitar. O exemplo precisa ser dado, se você não o fizer, quem o fará por você. Questão de consciência e bom senso, no meu caso, eles gritam!!! Como não me chocar?!!!

Não pretendo seguir a modernidade dessa forma. Indigno-me sim, mesmo que o meu grito não tenha nem peso, nem força, nem representatividade e, assim, permaneça à margem da banalização. Muito embora, de um jeito, ou de outro, ela procura lhe envolver, seja lhe tornando um multiplicador desse contexto abjeto e vulgar que está aí ou vítima dele.

- "Penso, logo existo. Por consequência, reflito, indigno-me e não me alieno, transformando, pelo menos, a minha realidade."



E diante de tanta apelação, há quem ache que eu devo me conformar e seguir o trio... Desculpe-me, prefiro não participar. E diante disso, só me resta parafrasear:

- "Mereço quanto, amor?!!!"


- "Nem 1 centavo!!!"

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Quando ELA nos falta, o que fazer?!!!



Morrer faz parte da vida, não tem jeito. Não tem nada no mundo que possa mudar esse facto. Revoltar-se contra, com certeza, é um direito subjetivo seu, mas, pouco irá adiantar: "Não é brigando com Deus e virando as costas para Ele, que o seu capricho será atendido - Se é que você acredita nele. Eu acredito!!!" Agir assim, apenas vai deixar a situação mais difícil e tensa e a sua dor e perda potencializadas.

Nesse sentido, dizer o que fazer e como se comportar, não me cabe e nem eu seria pretensioso à tanto, pois, cada um tem a sua forma, a sua maneira, de reagir às perdas e as suas dores emocionais. Mas, com certeza, existem perdas e dores que nos acompanham à vida inteira, deixando marcas emocionais onde quer que nós estejamos. No máximo, olhando pra mim, baseando-me no que aconteceu e acontece comigo, só posso testemunhar sobre.

Nenhum filho está preparado para a perda da mãe PONTO(.) Sobretudo, quando os laços são fortemente estreitos, como um nó cego, onde não se dá para definir onde é o começo e o fim, porquê ambos estão entrelaçados, fazendo parte de um só, aí mesmo que não se está. Alguns laços afetivos não são desfeitos pós-morte.

- "Owwww, e não são. Falo isso com toda experiência de causa. Por mais que eu tente racionalizar essa questão, não dá, parte de mim se foi e eu fiquei".

Não há um dia sequer, nenhum mesmo, que eu não lembre dela e a sua voz não ecoe na minha mente, nas minhas lembranças... Que eu não sinta a sua ausência profundamente em vida, apesar dela estar comigo, todos os dias, de outras formas, percebendo-a em sinais e, principalmente DENTRO DE MIM!!!

- "Mesmo já acontecido há quase 3 anos e a vida ter continuado, pois, eu estou aqui para testemunhar, ainda não me sinto preparado para essa perda, muito embora, aceite-a, resigno-me e experimente essa lacuna todos os dias."


Tem dias em que a saudade aperta, assim mesmo, como um abraço de mãe acolhedor. Só me resta lembrar. E assim, eu vou me exercitando diariamente para aprender a lidar com essa situação com mais sabedoria, mesmo sabendo, que jamais será um fato que cairá no esquecimento. A dor diminui, mas, a lacuna está ali, insubstituível: "Mãe é uma só". Mãe no sentido amplo dessa pequenina palavra, mas, tão gigante em significado e expressão.

- "Uma pausa, preciso me recompor!!!"


(...)


Se fosse possível, se eu pudesse, diminuiria dos meus dias em vida para tê-la de volta, mas, como isso não acontecerá e a minha vida precisa seguir o curso dela, esse reencontro dimensional, no mesmo plano, será adiado. Sei que iremos nos reencontrar.

- "Não há explicação científica para isso, apenas sinto. Com lágrimas aos olhos, sinto."


Saudades à parte, só a sabedoria e a paciência do tempo para aquietar a falta materna, pois, quando Ela nos falta, ainda há um caminho a ser percorrido e não tem como não seguir apesar de todo o apego. Quanto mais apegado se é, mais difícil se torna para dizer: "Adeus!!!"; mas, eu prefiro dizer "até logo", até o dia em que eu vá caminhar sob às estrelas - Para estar com ela, só assim mesmo.

Só para finalizar, eu sinto a necessidade de contemplar: "Na minha vida pessoal, qualquer perda após esta, tornou-se completamente irrisória, não desmerecendo as demais, mas, quando se passa por uma perda dessa magnitude, você tem a noção da dimensão exata do que é uma GRANDE PERDA!!! Talvez, quem esteja passando por isso ou já passou, compreenda o sentido dessas palavras".

- "Você está chatiada(o) porquê brigou e/ou perdeu o(a) namorado(a), um(a) amigo(a)... Hummmm, sei... Isso não chega nem perto da dimensão citada anteriormente. Mas, até isso é relativo, porquê existem relações e relações, mães e mães, mas, em se tratando da minha, se eu pudesse nascer 1000 vezes, a escolheria todas elas, sem pestanhejar e cogitar qualquer outra possibilidade (Graças, que eu tive a oportunidade de dizer isso em vida, em diferentes oportunidades. Nada do que eu sentia por ela ficou sem der dito)!!!"


Enfim, eu gostaria de dedicar esse post a uma amiga muito querida, em que está aflita porquê a sua mãe está doente (Tomara que não seja nada grave e seja apenas um pequeno susto), e prestar o meu carinho e solidariedade à elas, a mãe e a filha.

"As lágrimas não reparam os erros!!!"

The Verve - Bitter Sweet Symphony (with lyrics)

♫ Pitty - Na sua estante

"Eu não ficaria bem na sua estante..."