Os meses se passaram, os convites e as baladas surgiram e me seduziram, fazendo com que eu me jogasse na “night paulistana” sem restrições, (pois, não seria diferente, já que eu sou sedento por vida, agito noturno e movimento), em diferentes frentes (setores, estilos, temáticas, públicos e locais), ocasiões, companhias e preços. Enfim, freqüentei muitos bares e restros, entre conversas animadas e brindes propostos com os meus amigos e olhares alheios; dancei muito nas pistas até o raiar do dia; observei demais o estilo paulista de se relacionar, para aprender algumas nuances desse jogo interpessoal; por um determinado tempo, irritei-me com as infinitas e cansativas trocas de olhares, sem uma atitude mais efetiva; deixei algumas oportunidades passarem por falta de iniciativa da minha parte; “desencantei”, protagonizando alguns beijaços que valeram a pena à espera, embora os desfechos destes, tenham me rendido alguns desencontros e chateações, porque, no primeiro momento, aparentavam que iam decolar, alcançando altos vôos, mas, foram arremetidos minutos após a decolagem; sofri algumas abordagens “paias” (divagares demais, quase parando, esdrúxulas, amadoras, sem criatividade, sem noção, que valiam praticamente qualquer nota, bem abaixo da média, no mínimo, consideradas desinteressantes) e agreguei algumas histórias a contar por aqui e anexar ao meu “curriculum” afetivo.
- “Tudo bem, que já haviam me advertido antes como era o estilo paulista de se paquerar, mas, como um ser teimoso e observador que eu sou, eu tenho por lei: observar atentamente e experimentar algumas situações e sensações para tirar as minhas próprias conclusões e compartilhar as minhas opiniões, quando elas forem requisitadas.”
Algum tempo atrás, em diferentes situações, conversando com o meu núcleo atual de amigos, refletimos sobre essa temática e fui indagado várias vezes sobre isso. Claro, que eu já tinha um parecer anterior, não muito entusiasmado sobre o estilo paulista de se paquerar, e eu estava adiando bloggar sobre isso, porque, no fundo, no fundo, eu estava esperando novos dados e subsídios, mais positivos e menos cítricos, sobre essa questão.
- “Falando sério?!!! Eu queria mesmo era ser irremediavelmente surpreendido com uma atitude mais efetiva, uma espécie de “chegar, chegando”, como outros estilos de abordagem que eu conheço muito bem, nas minhas andanças pelo país e as algumas vivências pluri-naturais em Fortaleza, principalmente nas férias de julho e janeiro.” rs...
O que eu poderia registrar de novo, de original, sobre “o estilo paulista de se paquerar”?!!! Acredito que nenhuma, porque as características de abordagem são as mesmas, no mínimo, cansadas. Segundo as reclamações delas, as intervenções deles e algumas constatações “in loco” and “in natura” o quadro pode ser retratado assim:
... Geralmente, em bares e “karaôkes”:
ELES não chegam junto. Se estão cercados de amigos, praticamente, na reunião do “clube do bolinha”, só fixam o olhar (olhando, olhando, olhando... restringindo-se apenas a troca de olhares, sem uma atitude mais ousada), e, quando chegam, se forem encorajados pela turma (- Hei, meu, olha a gatinha ali te dando mole, vai amarelar é?!!!), são quase que empurrados (tomam alguma atitude para não ficar com o “filme queimado” diante da galera), utilizando aquele “script” in-ter-mi-ná-vel, extennnnnnnnnnso, CAN-SA-TI-VO e, muitas vezes, travando um papo desinteressante, que não chegará em lugar algum.
ELAS se tornam reclusas em seu próprio espaço físico, entre caras e bocas, além das jogadas de cabelo, olhares convidativos (- “Hei, cara, vai tomar nenhuma atitude não?!!! Eu tô tão afim!!!”), idas e vindas ao banheiro, só para se aproximar cada vez mais deles, esperando, ansiosas, para que eles cheguem junto. Quando elas chegam junto, tomando a iniciativa, são maus quitas e consideradas apenas para dar um “quebra” naquela noite. Dificilmente, sai do placar 0 x 0.
GAYS e LÉSBICAS: Os gays agem iguais aos heteros, sem diferenciação. Já as lésbicas, elas tem atitude, não perdem tempo, são mais objetivas, sendo quase o “homem” da relação. Nestes ambientes, os entendidos são mais comedidos.
... Geralmente, em “boites” e “shows”:
ELES precisam tomar “umas e outras” para chegarem juntos. Muitas vezes, essa abordagem é meio desastrada, pois, os mais ébrios, ou já querem chegar logo beijando a garota ou utilizando da velha tática da “mão boba”, os mais sóbrios, travam aquela conversa interminável, se ele tiver “sexy appeal”, muito bom, porque ao tomar uma atitude mais ousada, eles “apuram” legais, senão, apenas palavras serão trocadas, o tempo será perdido e haverá frustração de ambas as partes ou a da parte mais interessada.
ELAS continuam na espera de uma atitude mais ousada deles, mas, a penumbra do local e as doses que elas também tomaram a mais, as deixam mais aptas a tomarem iniciativa ou receptiva ao velho “se colar colou”.
GAYS e LÉSBICAS: Estes locais são mais propícios as azarações e ousadias, mas, os gays não adotam uma postura mais original não e, geralmente, as lésbicas estão sempre acompanhadas das suas respectivas namoradas ou de amigos.
Se as baladas paulistas (capital e interiores) forem comparadas às baladas de outras localidades (Fortaleza, Rio, Belo, Brasília), elas são bem mais tímidas, em menores quantidades. Você encontra os solteiros de outros estados bem mais dispostos a ficar e a beijar, sem menores grilos e tensões – a turma se joga mesmo. Para baladas “free”, onde basicamente o número de solteiros é maior e a temporada de caça está sempre aberta, pelo que eu observei até ontem, a turma daqui, olha mais e beija menos, muito papo e pouca ação, talvez isso se deva à formalidade e a frieza dos relacionamentos, ao repertório de cantadas e abordagens serem bem restritas, ou por falta de prática ou pela ausência de “malandragem” envolvente, calorosa e despretensiosa.
- “Os paulistas e paulistanos que me desculpem, não basta apenas ter um visual atrativo, mas, para boas conquistas é necessário ATITUDE, isso vocês pecam em demasia pela ausência, um trato mais agradável e caloroso, um sorriso faz total diferença, uma abordagem mais relaxada e criativa, menos tensa e cansada, e um papo interessante, sem um “script” extenso e cansativo. Uma dica para qualquer tipo de solteiro, independente do gênero e da orientação sexual, se a intenção é apenas “FICAR”, a ousadia de bom gosto aliada ao charme ajudaria e muito no momento da conquista, se a intenção é “NAMORAR”, torna-se imprescindível o “se permitir à”, pelo menos, conhecer e, quem sabe, envolver-se. Então, vamos abandonar esse estilo paulista cansado de se paquerar, arriscando mais, sem medo de levar “toco” ou ficar no “vácuo”, e investir numa abordagem com atitude e criatividade. Pratiquem mais, ousem mais na arte da paquera.”
- “Tudo bem, que já haviam me advertido antes como era o estilo paulista de se paquerar, mas, como um ser teimoso e observador que eu sou, eu tenho por lei: observar atentamente e experimentar algumas situações e sensações para tirar as minhas próprias conclusões e compartilhar as minhas opiniões, quando elas forem requisitadas.”
Algum tempo atrás, em diferentes situações, conversando com o meu núcleo atual de amigos, refletimos sobre essa temática e fui indagado várias vezes sobre isso. Claro, que eu já tinha um parecer anterior, não muito entusiasmado sobre o estilo paulista de se paquerar, e eu estava adiando bloggar sobre isso, porque, no fundo, no fundo, eu estava esperando novos dados e subsídios, mais positivos e menos cítricos, sobre essa questão.
- “Falando sério?!!! Eu queria mesmo era ser irremediavelmente surpreendido com uma atitude mais efetiva, uma espécie de “chegar, chegando”, como outros estilos de abordagem que eu conheço muito bem, nas minhas andanças pelo país e as algumas vivências pluri-naturais em Fortaleza, principalmente nas férias de julho e janeiro.” rs...
O que eu poderia registrar de novo, de original, sobre “o estilo paulista de se paquerar”?!!! Acredito que nenhuma, porque as características de abordagem são as mesmas, no mínimo, cansadas. Segundo as reclamações delas, as intervenções deles e algumas constatações “in loco” and “in natura” o quadro pode ser retratado assim:
... Geralmente, em bares e “karaôkes”:
ELES não chegam junto. Se estão cercados de amigos, praticamente, na reunião do “clube do bolinha”, só fixam o olhar (olhando, olhando, olhando... restringindo-se apenas a troca de olhares, sem uma atitude mais ousada), e, quando chegam, se forem encorajados pela turma (- Hei, meu, olha a gatinha ali te dando mole, vai amarelar é?!!!), são quase que empurrados (tomam alguma atitude para não ficar com o “filme queimado” diante da galera), utilizando aquele “script” in-ter-mi-ná-vel, extennnnnnnnnnso, CAN-SA-TI-VO e, muitas vezes, travando um papo desinteressante, que não chegará em lugar algum.
ELAS se tornam reclusas em seu próprio espaço físico, entre caras e bocas, além das jogadas de cabelo, olhares convidativos (- “Hei, cara, vai tomar nenhuma atitude não?!!! Eu tô tão afim!!!”), idas e vindas ao banheiro, só para se aproximar cada vez mais deles, esperando, ansiosas, para que eles cheguem junto. Quando elas chegam junto, tomando a iniciativa, são maus quitas e consideradas apenas para dar um “quebra” naquela noite. Dificilmente, sai do placar 0 x 0.
GAYS e LÉSBICAS: Os gays agem iguais aos heteros, sem diferenciação. Já as lésbicas, elas tem atitude, não perdem tempo, são mais objetivas, sendo quase o “homem” da relação. Nestes ambientes, os entendidos são mais comedidos.
... Geralmente, em “boites” e “shows”:
ELES precisam tomar “umas e outras” para chegarem juntos. Muitas vezes, essa abordagem é meio desastrada, pois, os mais ébrios, ou já querem chegar logo beijando a garota ou utilizando da velha tática da “mão boba”, os mais sóbrios, travam aquela conversa interminável, se ele tiver “sexy appeal”, muito bom, porque ao tomar uma atitude mais ousada, eles “apuram” legais, senão, apenas palavras serão trocadas, o tempo será perdido e haverá frustração de ambas as partes ou a da parte mais interessada.
ELAS continuam na espera de uma atitude mais ousada deles, mas, a penumbra do local e as doses que elas também tomaram a mais, as deixam mais aptas a tomarem iniciativa ou receptiva ao velho “se colar colou”.
GAYS e LÉSBICAS: Estes locais são mais propícios as azarações e ousadias, mas, os gays não adotam uma postura mais original não e, geralmente, as lésbicas estão sempre acompanhadas das suas respectivas namoradas ou de amigos.
Se as baladas paulistas (capital e interiores) forem comparadas às baladas de outras localidades (Fortaleza, Rio, Belo, Brasília), elas são bem mais tímidas, em menores quantidades. Você encontra os solteiros de outros estados bem mais dispostos a ficar e a beijar, sem menores grilos e tensões – a turma se joga mesmo. Para baladas “free”, onde basicamente o número de solteiros é maior e a temporada de caça está sempre aberta, pelo que eu observei até ontem, a turma daqui, olha mais e beija menos, muito papo e pouca ação, talvez isso se deva à formalidade e a frieza dos relacionamentos, ao repertório de cantadas e abordagens serem bem restritas, ou por falta de prática ou pela ausência de “malandragem” envolvente, calorosa e despretensiosa.
- “Os paulistas e paulistanos que me desculpem, não basta apenas ter um visual atrativo, mas, para boas conquistas é necessário ATITUDE, isso vocês pecam em demasia pela ausência, um trato mais agradável e caloroso, um sorriso faz total diferença, uma abordagem mais relaxada e criativa, menos tensa e cansada, e um papo interessante, sem um “script” extenso e cansativo. Uma dica para qualquer tipo de solteiro, independente do gênero e da orientação sexual, se a intenção é apenas “FICAR”, a ousadia de bom gosto aliada ao charme ajudaria e muito no momento da conquista, se a intenção é “NAMORAR”, torna-se imprescindível o “se permitir à”, pelo menos, conhecer e, quem sabe, envolver-se. Então, vamos abandonar esse estilo paulista cansado de se paquerar, arriscando mais, sem medo de levar “toco” ou ficar no “vácuo”, e investir numa abordagem com atitude e criatividade. Pratiquem mais, ousem mais na arte da paquera.”
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