Indiscutivelmente, toda perda é uma perda, deixando lacunas e significados que podem ser sentidas de diferentes formas, umas mais fáceis de serem superadas, outras menos. Porém, a maior de todas elas é a PERDA IRREVERSÍVEL DA VIDA. Essa perda enquanto ato consumado não pode ser revertida, pois, ela não tem volta. Apenas nos resta à tentativa de sobreviver e conviver com ela da melhor forma possível, considerando que alguns jamais conseguem se reerguer.
- “Por eu estar me adaptando a maior perda que eu já sofri até aqui, pois, eu acredito piamente, que nenhuma perda anterior a esta ou que ainda estar por vir na minha vida não será maior ou comparável á perda da minha mãe (amorosa, presente, atuante, protetora e minha maior incentivadora). Neste momento, julgo-me incapaz de suportar outra perda próxima assim.”
Segundo os últimos rumores e prováveis exageros, tal rumor paira no ar e na proximidade de mim. Vamos aguardar os novos exames e o diagnóstico preciso. Aí sim, veremos se temos ou não motivos para se preocupar.
- “No mais, só posso dizer, que ninguém parte definitivamente de véspera e há uma hora certa para isso. Até para aqueles que preferem antecipar a sua partida.”
Agora, se a gravidade for constatada, a sombra da perda se configurará ao oposto da outra, tendo uma densidade antinatural, pelo menos o que aprendemos na vida. Mas, se Deus quiser, não passará de uma fragilidade momentânea e um grande susto.
- “Todavia, o que depender da minha doação, ela será completa, irrestrita, pelo simples fato de que, eu não tenho nada mais a perder, a não ser a minha própria vida. E se eu puder barganhar com a vida em seu favor, farei, sem pensar duas vezes.”
Sucessivas perdas são mais freqüentes do que supomos, mas, desse porte, é muito mais do que um simples chute na canela. Mas, esses balanços na vida nos servem para demonstrar a fragilidade humana diante da vida e a arrogância e a soberba é para tolos, inseguros e medíocres.
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