Quando eu menos esperava o tempo passou, correuuuuuuuu... E eu deixei de ter treze anos: Repleto de conflitos “teens”, compatíveis com o frescor e a emergência da idade, de sonhos pessoais e de descobertas futuras a realizar. Se lá atrás eu tivesse projetado o meu presente, eu jamais teria imaginado aonde a vida me conduziria, de acordo com as escolhas feitas, algumas acertadas, outras nem tanto, e a conseqüência das minhas atitudes, algumas pensadas, outras impulsivas.
- “As perguntas mais essenciais permaneceram as mesmas, muito embora, as percepções para cada resposta dada, tornaram-se diferentes, mais conscientes, mais experientes, mais viscerais, mais contundentes, mais complexas, numa lucidez absurda. Porém, nem toda lucidez se faz presente, pois, existem momentos de oscilação, alternando entre luz e escuridão, encontros e desencontros, acertos e erros, ganhos e perdas – o descontrole e os desvios estão no decorrer do caminho.”
Apesar de ter atravessado os portões dourados dos 30, o ápice da vida adulta, como alguns crêem, aquele menino continua ali, guardado no seu cantinho todo especial, salvo por sua cota de ingenuidade (por maior que seja a porrada levada pela vida, ela consegue renascer, teimosamente) e por seus sonhos e desejos mais singelos, as aspirações mais legítimas quando qualquer ser humano, por mais que queira negar, busca a tão perseguida felicidade – toda e qualquer forma que ela possa assumir.
Se por um lado, a vida tenha me deixado mais prático e objetivo em determinadas situações, a força e a descrença surgiram em oposição ao enterro de alguns referenciais, alguns deuses e heróis foram desmistificados, perdendo os seus super-poderes, e algumas máximas infantis desmentidas, certa magia foi perdida, certa ilusão foi desmanchada.
- “Nesse processo, alguns sonhos de infância foram esquecidos, outros de adolescência foram sugados, perdidos e modificados pelo tempo e os da vida adulta ganham ou perdem o sentido todos os dias, já que as prioridades mudam – fora aqueles que estão guardados em algum lugar dentro de mim. Os amores que um dia eu ousei ter, não são mais os mesmos, as reações que eles provocavam antes não são as mesmas – no meu caso, os grandes amores, se é que eu já vivi um grande amor, foram grandes enquanto estiveram sob o status de “tão intocáveis quanto eles foram” (platônicos), já os concretizados, apesar das lições apreendidas e aprendidas, algumas até importantes, não passaram de sucessivos equívocos e projeções afetivas da minha parte. A ingenuidade perdida continua perdida, até o momento em que a vida de deixa frente a frente com ela, para a minha completa surpresa – Volto a repetir: “Eu só tenho cara de bobo”. Para me ingrupir por um longo período de tempo, no mínimo, requer ser O Ilusionista. Sem crise, eu também me engano e me deixo enganar, até o dia que eu percebo o engano ou quando é conveniente ser enganado.”
Por outro, também existem ganhos fundamentais para continuar na estrada: lucidez, sabedoria, experiência, blindagem, perspicácia, seleção, verve, enfim, todas as ferramentas necessárias para se evitar ou tentar reparar erros – se, uma vez não reparados, pelo menos, que sirvam de lição.
- “Voltar ao passado?!!! NÃO!!! Apenas aplicar no hoje e no amanhã as lições de ontem. É no “de repente” que se faz presente.”
- “As perguntas mais essenciais permaneceram as mesmas, muito embora, as percepções para cada resposta dada, tornaram-se diferentes, mais conscientes, mais experientes, mais viscerais, mais contundentes, mais complexas, numa lucidez absurda. Porém, nem toda lucidez se faz presente, pois, existem momentos de oscilação, alternando entre luz e escuridão, encontros e desencontros, acertos e erros, ganhos e perdas – o descontrole e os desvios estão no decorrer do caminho.”
Apesar de ter atravessado os portões dourados dos 30, o ápice da vida adulta, como alguns crêem, aquele menino continua ali, guardado no seu cantinho todo especial, salvo por sua cota de ingenuidade (por maior que seja a porrada levada pela vida, ela consegue renascer, teimosamente) e por seus sonhos e desejos mais singelos, as aspirações mais legítimas quando qualquer ser humano, por mais que queira negar, busca a tão perseguida felicidade – toda e qualquer forma que ela possa assumir.
Se por um lado, a vida tenha me deixado mais prático e objetivo em determinadas situações, a força e a descrença surgiram em oposição ao enterro de alguns referenciais, alguns deuses e heróis foram desmistificados, perdendo os seus super-poderes, e algumas máximas infantis desmentidas, certa magia foi perdida, certa ilusão foi desmanchada.
- “Nesse processo, alguns sonhos de infância foram esquecidos, outros de adolescência foram sugados, perdidos e modificados pelo tempo e os da vida adulta ganham ou perdem o sentido todos os dias, já que as prioridades mudam – fora aqueles que estão guardados em algum lugar dentro de mim. Os amores que um dia eu ousei ter, não são mais os mesmos, as reações que eles provocavam antes não são as mesmas – no meu caso, os grandes amores, se é que eu já vivi um grande amor, foram grandes enquanto estiveram sob o status de “tão intocáveis quanto eles foram” (platônicos), já os concretizados, apesar das lições apreendidas e aprendidas, algumas até importantes, não passaram de sucessivos equívocos e projeções afetivas da minha parte. A ingenuidade perdida continua perdida, até o momento em que a vida de deixa frente a frente com ela, para a minha completa surpresa – Volto a repetir: “Eu só tenho cara de bobo”. Para me ingrupir por um longo período de tempo, no mínimo, requer ser O Ilusionista. Sem crise, eu também me engano e me deixo enganar, até o dia que eu percebo o engano ou quando é conveniente ser enganado.”
Por outro, também existem ganhos fundamentais para continuar na estrada: lucidez, sabedoria, experiência, blindagem, perspicácia, seleção, verve, enfim, todas as ferramentas necessárias para se evitar ou tentar reparar erros – se, uma vez não reparados, pelo menos, que sirvam de lição.
- “Voltar ao passado?!!! NÃO!!! Apenas aplicar no hoje e no amanhã as lições de ontem. É no “de repente” que se faz presente.”
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