Aproveitando o domingão maternal, eu resolvi dar uma ligadinha para a minha morada cearense para ver como estava todos por lá e felicitar as mães da casa. Dentro do possível, estão todos bem e, o principal, com saúde.
- “Nada como sentir aquele gostinho de aconchego do lar e, apesar de estar longe, ainda há quem se preocupe com você. Enfim, ET DAN, acabou telefonando para casa. Simplesmente, é o momento de se estar com a família, mesmo que em pensamento e orações.”
Apesar da frustração da noite passada (“O que me adianta apenas trocas de olhares?!!!”), da friaca dominical (“Ai que FRIO!!!”) e os meus doloridos pés (“Cansados de tanto dançar, meus pés estão me matando!!!”), resolvi ficar mesmo quietinho no apê. Aproveitei para acender uma vela e fazer uma oração para mamãe, bloggar escutando “black music” para elevar o meu astral e talvez, quem sabe, se estiver animado, dar um “rolê” básico por aí mais tarde.
- “Bem que hoje poderia ser bem diferente, não é mesmo, Leonardo?!!!”
Embora, o desânimo bata à porta do meu cansado coração, eu tenho que ser mais guerreiro e muito mais sábio para escutar os conselhos sensatos dos meus amigos nesse momento, tendo toda a calma necessária para seguir em paz e não perder o foco principal e não antecipar desastradamente os acontecimentos antes da hora e nem me cercar de pessoas “baixo-astrais” e complicadinhas – já bastam os meus abacaxis para descascar!!!
- “Ter paciência, né galera?!!! Ai, ai, ai... Nave-mãe, cadê você?!!!”
- Alô, quem fala?!!!
- (...)
- Pode falar, paga não.
Após, alguns segundos: TUM TUM TUM TUM... (Nebuloso) (Cabuloso) (Todos os “osos”)
- O que acontece comigo, Senhor?!!! Como se não bastasse, o placar de 0 X 0 e a cena bizarra que eu presenciei ontem, agora, um vácuo via fone, ninguém merece!!!
A indignação falou por si só:
- Uóh!!! Mil vezes, uóh!!!
A impaciência também se pronunciou:
- Aonde eu posso te encontrar mesmo?!!!
Dan, conselho do seu EU, é melhor você ficar quietinho e aplicar a Lei da Insignificância.
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