Emile Durkheim, um dos principais pensadores da Sociologia Moderna, desenvolveu os seus estudos investigativos sobre a religião, não querendo apenas demonstrar que o fenômeno religioso é um fato social, um produto da vida social, como também, identificar a natureza universal ou elementar da religião para encontrar o elo comum entre todas as religiões. E na sua busca científica e metodológica, Durkheim queria eliminar todos os mitos que estavam ao redor do conceito de religião, evitando erros de percepção e pré-noções – uma delas seria afastar a religião de qualquer conteúdo ou característica mágica ou sobrenatural.
Para Durkheim, tanto a Magia quanto a Religião possuíam características religiosas similares (cerimônias, sacrifícios, purificações, orações, cantos e danças), mas, as crenças e os ritos mágicos eram rudimentares e absurdos e buscavam profanar as “coisas sagradas”, colocando-as em campos opostos.
Analisando as sociedades mágicas da antiguidade, Durkheim observou que o objeto de estudo das sociedades “mais inferiores”, conotação no mínimo depreciativa e preconceituosa, era referente às almas dos mortos e as figuras dos demônios, dos seres proibidos e da escuridão, eram cultuados nas magias profanas e pagãs. Nesse sentido, Hubert e Mauss consideravam os procedimentos mágicos como anti-religiosos.
Buscando diferenciar os ritos religiosos dos mágicos, Durkheim definiu que os religiosos possuíam um alcance coletivo, baseado na fé comum entre os seus fiéis e apresentavam uma consistência de grupo e corpo moral, definidos e representados pelas instituições religiosas, nesse caso as igrejas. Já os ritos mágicos, possuem um alcance individual e egoísta, mas, as sociedades mágicas, diferentemente das igrejas, não possuem consistência de grupo e corpo moral, estabelecendo relações efêmeras e frágeis com os seus praticantes, não agregando os leigos, mas excluindo-os.
Torna-se evidente, o perfil anti-sociável e preconceito que Durkheim analisou a magia, analisando-a de maneira simplista, esquecendo de alguns aspectos importantes que: a filosofia mágica, em suas diferentes vertentes, possui as suas próprias fundamentações teóricas e as suas regras morais, como também, as sociedades mágicas, embora sejam grupos restritos e fechados, não implica em dizer que as crenças e os rituais não fossem consistentes e pudessem traduzir aspectos religiosos. O fato é que ainda existe um véu que encobre a magia e, enquanto houver preconceito, inclusive no meio acadêmico e social, ainda haverá muitas nuances das religiões, sejam elas mágicas ou não para serem descobertas.
- “Pero, que las bruxas existe, eso ellas existen!!! Así como la magia...”
Para Durkheim, tanto a Magia quanto a Religião possuíam características religiosas similares (cerimônias, sacrifícios, purificações, orações, cantos e danças), mas, as crenças e os ritos mágicos eram rudimentares e absurdos e buscavam profanar as “coisas sagradas”, colocando-as em campos opostos.
Analisando as sociedades mágicas da antiguidade, Durkheim observou que o objeto de estudo das sociedades “mais inferiores”, conotação no mínimo depreciativa e preconceituosa, era referente às almas dos mortos e as figuras dos demônios, dos seres proibidos e da escuridão, eram cultuados nas magias profanas e pagãs. Nesse sentido, Hubert e Mauss consideravam os procedimentos mágicos como anti-religiosos.
Buscando diferenciar os ritos religiosos dos mágicos, Durkheim definiu que os religiosos possuíam um alcance coletivo, baseado na fé comum entre os seus fiéis e apresentavam uma consistência de grupo e corpo moral, definidos e representados pelas instituições religiosas, nesse caso as igrejas. Já os ritos mágicos, possuem um alcance individual e egoísta, mas, as sociedades mágicas, diferentemente das igrejas, não possuem consistência de grupo e corpo moral, estabelecendo relações efêmeras e frágeis com os seus praticantes, não agregando os leigos, mas excluindo-os.
Torna-se evidente, o perfil anti-sociável e preconceito que Durkheim analisou a magia, analisando-a de maneira simplista, esquecendo de alguns aspectos importantes que: a filosofia mágica, em suas diferentes vertentes, possui as suas próprias fundamentações teóricas e as suas regras morais, como também, as sociedades mágicas, embora sejam grupos restritos e fechados, não implica em dizer que as crenças e os rituais não fossem consistentes e pudessem traduzir aspectos religiosos. O fato é que ainda existe um véu que encobre a magia e, enquanto houver preconceito, inclusive no meio acadêmico e social, ainda haverá muitas nuances das religiões, sejam elas mágicas ou não para serem descobertas.
- “Pero, que las bruxas existe, eso ellas existen!!! Así como la magia...”
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