DAN'RETRÔ 2007
Quem disse que eu não vou fazer o meu ritual de final de ano?!!! Lamento, mas você se enganou... Eu vou fazer com direito a tudo: Ir para Canoa Quebrada, muito bem acompanhado, amém; usar roupa branca, simbolizando a paz que eu preciso para atingir os meus objetivos de 2008; usar cueca amarela (para atrair dindin, porque eu vou precisar) ou, quem sabe, vermelha (para atrair um amor correspondido, please, tô tão afim!!!), fazer simpatias para acontecer coisas boas, pular as 7 ondas e muita champainhe (Espumante Cereser "Não pode" e "ninguém merece"!!!) para brindar. Tim-tim, eu mereço!!! A nossa saúde...
É claro que eu irei fazer a minha retrospectiva de 2007, destacando os principais acontecimentos do ano e refletir sobre eles... Querendo ou não, é importante contabilizar os acertos e, principalmente, aprender com os erros para que não sejam repetidos no ano que vem.
Os principais fatos da minha "montanha russa ímpar" foram:
- Ter iniciado o ano de 2007, em casa, por causa de um pequeno acidente doméstico que aconteceu comigo (do dia 30 para o dia 31/12), que me impossibilitou de viajar no reveillon. Mas, esse ano, eu prometo, não haverá nenhum "xaninhim" que me impeça de causar em Canoa neste reveillon;
- Fui seduzido no carnaval por uma persona dos pampas que não valia uma cebalena... E que sumiu na quarta-feira de cinzas, fazendo eu me sentir como o próprio renascido das cinzas, quando o carnaval acabou;
- Iniciei em março, um namoro virtual que durou 2 meses que me ensinou que: eu não tenho paciência para relacionamentos à distância; eu quero alguém que esteja na mesma sintonia que eu e me valorize; não se deve misturar as estações, amizade é amizade, amor é outros 500 (e eu ainda não encontrei) e, com o tempo devido tempo, a amizade pode ser resgatada novamente, sem traumas ou constrangimentos;
- Passei 2 meses na solteirice plena, me divertindo muito e testando o meu poder de sedução, não havendo uma balada aos sábados que eu não beijasse, principalmente, no meu "templo do beijo" versão cearense;
- Em agosto, fui acometido por um encantamento fuminante que me fez no mês seguinte desembarcar em São Paulo, acelerando a minha ida até lá, programada apenas para janeiro/2008;
- Após o desencantamento, em outubro, aprendi que para se ter um relacionamento em São Paulo é preciso que as partes envolvidas precisam ter o mínimo de recursos financeiros possíveis para estar junto e desfrutar da companhia, porque na paulicéia disvairada o custo de vida é muito caro. Para mim, o dinheiro não é o salvo-conduto ou o aspecto fundamental de uma relação, mas, nesse caso, dificultou a possibilidade de estarmos juntos;
- Definitivamente, aprendi que: Eu não tenho talento e nem paciência para criar e me envolver com pessoas mais novas do que eu;
- Que os três meses que eu passei em São Paulo, serviu para eu amadurecer bastante e me tornar alguém mais forte, mais flexível e mais dono de mim, conseguindo superar situações adversas e conflitos, sem perder o bom humor e passando incólume por tudo;
- Aprendi a valorizar a minha família, a pessoa quem eu sou, os meus verdadeiros amigos (aqueles que, mesmo longe, nunca deixaram de me apoiar e se preocupar comigo, se fazendo presentes nos momentos tumultuados em telefonemas, msn, orkut, torpedos e e-mails), o meu quarto e meus apetrechos, as minhas conquistas e objetivos pessoais e os novos amigos que eu conquistei em SP (amigos que me deram carinho, incentivo e palavras de conforto quando eu precisei, de forma desinteressada);
- A missão USP foi realizada com sucesso, tendo mais êxitos contabilizados (tema e orientador definidos, pré-projeto em fase de correção e artigo científico em estágio de finalização) e, por si só, já justificaram a minha ida a Sampa;
- A minha primeira adaptação a cidade de São Paulo ter sido positiva, deixando-me com saudades do ritmo paulistano, das amizades que eu fiz por lá (tendo o prazer de conhecer pessoas incríveis e que eu quero que continuem fazendo parte da minha vida), das maravilhosas baladas em que eu fui e das futuras oportunidades que lá estão;
- A decepção com o beijo paulistano... segundo, a minha própria experiência (algumas bocas beijadas, por respeito à vocês, eu prefiro deixar os dados numéricos como indefinido, rs) e aos relatos que eu tive acesso, a turma precisa aprender a beijar, sim, e com urgência!!!;
- Ter conhecido o lado provinciano de São Paulo, onde os próprios uspianos, a grande parte se acha o suprasumo do saber e da finess, acabam por reproduzir algumas baixarias, barracos e pequinezas, me deixando passado, muitas vezes;
- O regresso ao meu estado e ao meu lar, doce lar, embora, esteja em mim, o gostinho de quero mais em regressar a "Sun Paulo".
AVALIAÇÃO: Enfim, sem dúvida alguma, houveram mais saldos positivos do que negativos, pois, os negativos, eu os tirei de letra, passando por eles de maneira sábia, serena e bem humorada, sem perder o meu foco: o que de fato me mantia ali, a pós-graduação. E termino o ano de 2007, com o sentimento de que tudo valeu a pena e, embora, eu não seja o mesmo Dan que começou o ano, sou alguém bem mais maduro, forte e flexível. Realmente, ninguém chega aos 30 anos impunimente.
Adeus 2007, que venha 2008!!!
(Com muito sucesso, né?!!!)
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