sábado, 19 de abril de 2008

Com ou Sem?!!! Ou AMBOS?!!!


Quando a gente sai de casa e muda de cidade, deixando uma vida para trás como eu fiz, em busca de um sentido, sentido esse que pode ser ou não o original, principalmente, em horas intimistas, você percebe que ser dono da própria vida tem prós e contras, inúmeros “ses” e momentos de “com” ou “sem” ou “ambos”.

Momento “Com”: Quando eu estava em Fortaleza, vivendo a minha vidinha pacata e insossa, acomodado em meio familiar, houve muitos momentos em que eu queria estar alheio daquele intenso e extensivo convívio familiar, simplesmente, para eu poder ser eu mesmo, sem precisar dar satisfação da minha vida (algo que eu sempre fiz questão de não fazer, por querer cortar o cordão umbilical) e preservar um pouco da minha individualidade. O “com” é tão sufocante, que o que você mais quer é ter o “sem”, ganhar o mundo e ser o dono do próprio nariz. O excesso de convívio familiar implica numa série de conflitos que deflagram a dialética entre individualidade versus coletividade – a sua luta contra o Golias, querendo se sobressair na multidão.

- “Mal eu sabia, que ganhando o mundo, em prol do “sem”, eu sentiria falta do “com”. A falta da segurança de estar entre os seus, de uma vida toda, de se sentir ausente da sua família, mesmo tendo enfrentado conflitos e batalhas familiares.”

Momento “Sem”: Estando em São Paulo, ao meio do caos e da loucura urbana, algo que sempre me fascinou, estou aprendendo a ser o “sem”, me adaptando a todas as implicações que o acompanham. E, por mais que você esteja buscando o seu lugar ao sol, você acaba se dando conta que ser “sem” nada mais é do que contar consigo mesmo, pois, é chegada à hora de fazer por você mesmo, uma vez que o cordão umbilical foi cortado. A situação seria muito mais “punk” se você não tivesse amigos para contar. Até aqui, eu acredito que tenho alguns amigos bravos e fortes, porém, sempre há algum porém, eles não podem ser o meu porto seguro, porque, estão no mesmo barco que eu, buscando um lugar ao sol e possuem as próprias vidas para gerenciarem. Dentro do possível, um dá a mão ao outro, como forma de sobreviver à impessoalidade paulistana.

- “Neste momento, você faz a sua trajetória passo a passo, tendo a única certeza de que o futuro é incerto e de que o amanhã só é o amanhã, quando ele chega. E, para isso, é fundamental que você tenha jogo de cintura, flexibilidade e lucidez, como também, construir relações baseadas na afetividade, para sobreviver aos momentos difíceis quando eles chegarem. Ninguém voa ou alcança as nuvens, sem enfrentar uma turbulência sequer – mais cedo ou mais tarde, ela chegará.”

Momento “AMBOS”: É o conflito entre o “com” e o “sem”. É o contra-senso de querer ambos. De querer ser o “sem”, ser autônomo, andar com as próprias pernas, mas, não querer abrir mão do “com”, das suas raízes. É quando a solidão e o medo do fracasso batem a sua porta, em momentos de íntima instabilidade, e você se sente sozinho, sem ter o suporte que você sempre teve, bom e/ou mal, sempre esteve ali com você, principalmente em momentos difíceis.

- “Sinto que eu estou tateando no escuro sozinho, no meu momento “sem”, sem lanterna nenhuma. Não se trata de ter medo do escuro, algo que eu nunca tive, mas, sentir falta do “com”, da segurança de ter alguém de fato que lhe estenda a mão quando você mais precisar. Ser seu ponto de equilíbrio para andar na corda bamba, sobretudo quando ela estiver pendendo de um lado para o outro.”

Indubitavelmente, nesse momento de transição, ter amigos ao meu lado, está fazendo toda a diferença, tornando o caminhar mais ameno, já que a minha família está longe e não pode dar o mais importante, o colo familiar, nem tão pouco, o suporte financeiro que eu estou acostumado a ter. Mas, sinceramente, o que mais está me fazendo falta é a segurança afetiva e o aconchego familiar que dinheiro nenhum pode comprar – porque, estando com dinheiro ou sem dinheiro, a primeira família permanece ali, como sempre esteve, pelo menos a minha.

- “Preocupações a parte, no pior das hipóteses, eu ainda tenho um “com” e um lugar para voltar. E aqueles que não possuem como fazem?!!!”

Dicas de um sedutor... Eu preciso!!!


Definitivamente, ser um sedutor nunca foi o meu forte. Sou essencialmente tímido, atrapalhado, acomodado, exigente talvez, sendo muito mais receptivo às investidas do que um ousado investidor. É muito mais cômodo para mim, aguardar a aproximação, a paquera quando ela acontece – depois que eu perco a timidez da abordagem, dá para jogar o jogo da conquista. Mesmo tendo “sex apple” de uma couve, eu não posso negar que tenho boas histórias no meu currículo afetivo para contar e, acreditem, houve quem apreciasse. Como dizia Filozinha: “Homem não se perde nesse mundo, sempre há quem queira”. Será mesmo?!!!

- “Há quem goste do meu sorriso, da minha boca, dos meus olhos pequenos, do meu “Q” de mediterrâneo, das minhas mãos, dos meus pés, etc. e tal, mas, quando você se acha desinteressante, não tem jeito, qualquer elogio é encarado como uma cantada barata, tipo “se colar, colou” ou “a gente acredita, desacreditando”. Ai, ai, ai... Quac, quac, quac!!! Olha o patinho feio se manifestando.”

Claro que eu tenho os meus encantos, todos nós temos, mas, elogio de amigos não vale, além do que, fazer propaganda de nós mesmos soa, no mínimo, pretensioso, sem falsa modéstia naturalmente.

- “Não tem jeito, quando eu falo de mim mesmo, fico burro!!! Um terapeuta com urgência, por favor.”

Agora os porquês das minhas dificuldades para encarar o jogo da sedução?!!!

- “Por favor, não respondam!!! Eu tenho algumas hipóteses e senso crítico para fazer essa leitura de mim mesmo. Porém, todavia, contudo, se alguém tiver alguma sugestão, não se faça de rogado(a), manifeste-se já!!! Rs... Todo conselho é bem vindo!!!

A tendência é sempre nos diminuirmos, né?!!! Mas, a fórmula que rege os grandes encontros ainda é uma incógnita para mim e não é tão simples: Se por um lado, as “personas” interessantes e disponíveis não cruzam toda hora o nosso caminho, por outro, nem sempre somos percebidos no meio da multidão ou nossos encantos são valorizados.

- “Poxa vida, que equação mais complicada... Quem mandou “gaziar”, “cabular a aula” (é o novo!!!) ou não prestar atenção nas aulas de CRF (Matemática)!!! Amém, Desejo... Amem!!!” Rs...

Já nem ouso mais procurar entender a dinâmica dos grandes encontros... Se tem alguma coisa relacionada com:

T de Tempo - Não me resta outra alternativa, apesar da minha ansiedade e impaciência, se não esperar;

T de Tesão – Ultimamente, eu estou uivando para a parede. Auuuuuuuu;

D de Disponibilidade – Disposto e disponível sempre, dependendo do estímulo;

D de Desejo – “Amem, Desejo... Amém!!!” Isso lhe indica algo?!!!;

Q de Química – Ingrediente que não pode faltar;

Q de Querer – “Eu tô tão afim”!!!;

R de Reciprocidade – Só teria sentido assim;

R de Romance – Uma pitada, porque em excesso enjoa!!! E como enjoa!!!;

H de Hora certa – Mas, quando é a hora certa?!!! Lá vai eu ter que esperar de novo...;

H de Hoje – Seria tão bom... Hoje é sábado, dia oficial do beijo!!!;

S de Sorte – Alguém tem um trevo de 4 folhas ou um patuá para me emprestar?!!!;

S de Saudade – Pode mudar o disco, a fila andou...

- “Então, queridos amigos, participem da campanha: “Desencalhem o Dan!!!”. É por uma nobre causa. rs... Agora, se não for pedir muito, que as indicações sejam do meu número!!! rs...

10 coisas que eu odeio em você!!!


1. Seu jeito orgulhoso de ser;

2. Quando você me trata de forma fria e indiferente;

3. Suas respostas monossilábicas;

4. Sua falta de maturidade;

5. Sua servidão familiar;

6. Ter conseguido me esquecer;

7. O seu fascínio pessoal que não me é indiferente;

8. Quando você poderia ter feito toda a diferença e não fez;

9. Ter desistido dos nossos planos futuros;

10. Não ter me dado mais uma chance.

- “Como se não me bastasse, eu ter 10 sérios motivos para te esquecer, apagou-se em mim a última esperança, a última fagulha, de ter você de volta. Se antes, eu já não acreditava muito na possibilidade de retomarmos o que nós tínhamos, do ponto aonde havíamos parado, sinto-me mais forte e preparado para te deixar no passado. Embora, eu não venha mais insistir em nenhuma real chance de aproximação, porque o meu cansaço e a minha dignidade me chamaram a razão e o coração está apto a acatar, mesmo assim, eu desejo que você seja feliz, apesar do meu pesar. É chegada à hora de retirar você, mais uma vez, do pedestal aonde eu lhe coloquei – Da mesma forma que eu te coloquei lá, também te retirarei de lá. Sinceramente, dessa vez, que eu possa seguir em paz!!!”

Após beber, EVITE DISCUSSÕES!!!


Beber?!!! Pooooooode, desde que, com moderação. Mas, se por algum motivo, você bebeu porque estava chateado(a) por questões amorosas ou estava tencionado(a) por vários motivos (afetivos, profissionais, acadêmicos, existenciais, relacionais e o “caraaaaaio de asa”) ou precisava desopilar das responsabilidades acadêmicas, como de fato aconteceu, preste atenção, evite “saias justas”, “calças justas”, desfechos explosivos e lágrimas, evitando o “papo-cabeça” e o comentários posteriores, porque podem se transformar em conflitos. Por ter passado por uma situação dessa natureza, no início desta semana, após uma “bebemoração” de defesa de mestrado, eu recomendo: “Após beber, EVITE DISCUSSÕES!!!”

No caso do trio que protagonizou a cena em casa, em 4 paredes, o conflito poderia ter sido simplesmente evitado, se nós três tivéssemos tido o bom senso de discutir as pendências da noite no dia seguinte, após o calor do momento e refeitos do efeito etílico da última “saideira”, onde as críticas e os toques feitos, que tinham um teor construtivo e estavam pautados pela boa intenção de proteger e evitar transtornos futuros, poderiam ser percebidos e interpretados como tal, sem deturpações e mal entendidos mediados pelo stress do conflito e pelas consciências e os ânimos estarem alteradas, mesmo que levemente.

- “Como não adianta chorar pelo leite derramado, faço a seguinte crítica: Cada um perdeu a linha por um motivo específico, dentro da verdade pessoal e da incoerência de cada um. Chato, foi. Desnecessário, foi. Mas, fica a lição e a compreensão de que: Quando se trata de relações humanas, cada parte envolvida tem a sua verdade, tem o seu momento de invadir e de se sentir invadido. E eu acho que invadi o terreno alheio, sem me dar conta da outra verdade – Odeio me sentir injusto, sendo assim, desculpas dadas e, graças a Deus, aceitas.”

Embora a situação tenha sido aparentemente contornada, após conversa mais amena e pedido de desculpas, as conseqüências das palavras ditas, das incompreensões e das mágoas que ainda ficaram e ainda não foram de todo superadas nos acompanharão por um bom tempo. Sinceramente, eu espero que a amizade, em nenhum vértice desse triângulo escaleno, seja prejudicada – até mesmo porque, o conflito foi motivado por bobeira, pelo vacilo mais infantil que a bebida pode proporcionar.

Apesar do furdunço implícito, não se trata de deixar de beber, porque, “uma vez papudinho, sempre papudinho”, até mesmo porque, quem tende a represar os seus desejos, os seus prazeres, os seus vícios e os seus sonhos, as conseqüências disso são inenarráveis e piores. Toda omissão ou represália acaba gerando insatisfação e manifestações da alma. Como diria Gasparetto, quando você se distancia da sua alma, você paga o preço da infelicidade, já que neste momento você deixa de ser você. Isso não vale apenas para deixar de beber, mas, para qualquer outro exemplo que você queria aplicar.

- “1 min, por favor. Eu preciso ligar agora para o meu vértice do triângulo...” rs...

Entre quase-mortos e feridos, salvaram-se todos!!! “Amém, Desejo... Amém!!!” Quando a amizade fala mais alto, não dá espaço para maledicências, mal entendidos esdrúxulos e, porque não lembrar, se não é demais dizer, relações de troca. rs...

- “Ah, hoje é sexta-feira, um dos meus vértices do triangulo me avisou que hoje tem festa “free” da Poli na USP e que uma baiana danada e cheirosa está chegando!!!”

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Pagando todos os meus pecados e mais algum...


Ser implacável tem o seu preço a pagar e, com certeza, estou pagando todos os meus.


$ Pago, com a solidão, por não me sujeitar às determinadas situações e sujeições num relacionamento afetivo – Submissão é demais para a minha cabeça;

$ Pago, com a carência, por não aceitar determinadas regras do jogo – Xô, degradação!!! Vá para bem longe de mim;

$ Pago, com a timidez, porque em momentos cruciais eu acabo ponderando demais e me retraio – Complexos, meus complexos;

$ Pago, com o dinheiro, para transformar os meus sonhos materiais em realidade e conquistar a minha paz de espírito – Tem certas economias que não amenizam o stress;

$ Pago, com a ansiedade, por não ter enfrentado a fila da calma e da paciência umas 1000 vezes – E não é diferente, quando o bom senso tira umas férias, eu meto os pés pelas mãos;

$ Pago, com a irritação, quando a minha tolerância e a minha cota de felicidade está no vermelho – Tem determinadas cenas e comentários que é de “matar o guarda”;

$ Pago, com a perplexidade, quando a gente tenta agir da melhor forma possível e não surte o efeito desejado – Arre éguaaaaaaaaaaaaaaaaa mesmo;

$ Pago, com a língua, quando me coloco acima do bem e do mal – Menos Dan, bem menos;

$ Pago, com poucas lágrimas, quando estou com muitas saudades e quando algo me toca profundamente, na alma – Momentos raros, mas, intensos;

$ Pago, pelo excesso de confiança, quando o meu ego está em cima das nuvens – Mas, isso não é de todo mal;

$ Pago, com o desestímulo, quando eu estou realmente cansado – Mas, não posso esmorecer;

$ Pago, com raras recaídas, quando a solidão, o carência e as saudades batem na minha porta – Porém, quando a realidade bate na minha cara, eu volto à dura, mas, necessária, realidade;

$ Pago, com a ingenuidade, em momentos que eu esqueço que sonhar demais gera ônus – Embora nunca seja tarde para sonhar;

$ Pago, com a indiferença, quando traem a minha confiança e decepcionam a minha boa fé – Pois, a melhor forma de evitar pessoas oportunistas, medíocres e ordinárias ao seu lado é sendo indiferente e com muita picardia;

$ Pago, com o amor, quando eu encontrar a cobrança que faça valer a pena – Deixo bem claro, sem relações de troca e obrigações, apenas por reciprocidade;

$ Pago, com a fé, quando o caminho está árduo demais – já passei por estradas bem piores lá de aonde eu vim;

$ Pago com o desejo, quando as minhas mãos não querem alcançar – Mas, se serve de consolo, nem tudo depende da nossa vontade e nem sempre a estrela mais brilhante está no alcance das nossas mãos;

$ Pago, com o sorriso, quando meu lado infantil e bobão está no “playground” – No momento, ele está fazendo o dever de casa;

$ Pago, com a vida, todos os dias – não existe um dia que a gente não precisa se doar e pagar as nossas próprias contas com a vida, com o outro e com nós mesmos.


Mas, em especial, neste final de semana, eu pensei se realmente vale a pena me enganar querendo voltar ao passado, entrando na máquina do tempo da insensatez. Percebi que não. O que aconteceu, não tem mais como ser modificado, até mesmo porque, os caminhos não se encontraram mais. E também, até que ponto seria o que realmente me faria feliz. Se a resposta é dada por palavras monossilábicas, opacas e sem verdade, desculpe-me, mas esse pagamento eu não quero – mesmo se merecer, eu passo a diante.


- “Conscientemente, agora, não me interessa mais resgatar a dívida passada... O pagamento já foi indeferido e não seria justo entrar nessa fila novamente, já que o bem maior, que eu busco e preciso pra mim, você não é capaz de me dar... Falsas ilusões, ações indiferentes e ego ferido não vão resolver a minha questão e, muito menos, te trará para perto de mim, então, “haste la vista baby”!!! De preferência esteja bem longe de mim...”


Simplesmente, liberto-me desse compromisso...

ImPACtAnTE



Em assuntos do coração, eu nunca gostei em ser muito óbvio e dar muitas provas dos meus sentimentos e das minhas intenções em estar ali, completamente presente, disponível e envolvido, ao ponto de dizerem: - “você está em minhas mãos”. Nunca achei necessário, pois não gosto de me sentir vulnerável a esse ponto e, só sendo muito bocó, para não perceber o que se tem nas mãos.


- “É mal do libriano que não suporta se sentir muito exposto quando está envolvido, embora, faça questão de controlar a relação. Ai, ai, ai, lá vem o jogador se manifestando... Mas, não vou entrar no mérito da questão, se sou bom ou mau jogador nesses assuntos – só posso dizer que já deixei preciosidades escorrerem entre os meus dedos, escaparem das minhas mãos, como também já marquei pontos decisivos na partida: GOOl.”



Agora, não é novidade nenhuma para vocês que eu estou “xonado”, né?!!! Embora eu não tenha sido picado pelo mosquito da dengue, ainda, eu fui picado pelo bichinho da recaída. É, eu estou completamente entregue, com os quatro pneus arreados por quem, de fato, conseguiu assumiu o poder de ser um “divisor de águas” na minha vida. Falando nisso, semana passada, como não quem não queria nada, enviei um e-mail, completamente despretensioso (mentira, nas entrelinhas estava registrada todas as intenções de quem quer bis de novo – bis, sem ser o chocolate, naturalmente).


- “Abordagem totalmente a base da amizade para não elevar o ego da “persona”. Se sem estímulos o ego já se manifesta, imaginem exaltando, simplesmente, urraria. Urhhhhhhhhhh... Ninguém merece, nem eu!!!”



E sempre que eu dou algum sinal de vida, por medida de segurança e bem estar, prefiro não esperar por respostas, para evitar decepções. Mas, apesar da situação ser delicada, a ver mágoas no meio de nós dois, de ambas as partes, tudo precisa ser feito com “muita calma nessa hora”. Sem dúvida eu estou aprendendo a ter paciência na marra, sem grandes ilusões e sofrimentos – apesar de eu sentir falta da presença, dos carinhos e beijos e, do etc. e tal também. Mas, justiça seja feita, até agora, eu ainda não fiquei sem resposta.


- “Se fosse eu, nem preciso dizer, né?!!! Deixaria no vácuo se não fosse mais do meu interesse... Sumiria do mapa, de uma vez, por toda vez. E, até quem sabe, me faria de louco para melhor passar – porque, nem sempre dá para jogar todas as cartas em cima da mesa neste jogo, não por mim, porque blefar faz parte e nem sempre à outra parte tem o cacife necessário para bancar o jogo. Para não blefar, eu prefiro me retirar da jogada ou, simplesmente, passar a vez.”



Mas, eu não tenho como negar, que a última resposta enviada me deixou impactado e causou reações até físicas em mim – ansiedade e dificuldade para pegar no sono. E como não ficar assim, quando se está ansioso por um reencontro, só para poder estar perto, olhando olhos nos olhos mais uma vez e, quem sabe,...


- “Opa, opa, opa... se esqueceu que eu não quero alimentar falsas esperanças?!!! Tenho todas as vontades possíveis e imagináveis, mas, não acredito nelas, pois, eu não sei se o amor baterá na porta pela segunda vez – pelo menos nesse caso.”



Mas, essa resposta foi impactante, sim... embora, tenha sido sucinta como as demais, isso não me espanta e nem me chateia mais, dessa vez, eu senti que as portas estão abertas para pelo menos um encontro amistoso, entre amigos que se reencontram depois de um longo período afastados. Sem dúvida será assim, mas, não posso mentir: “O que eu mais queria, mais uma vez, um beijo seu!!!”


- “Ohhhhhhhh, “goipada” da gota serena!!! Eu cuspi para cima e caiu no meio da minha testa... Sempre há uma primeira para isso, mas, fazer o que se a vida me colocou nesse dilema, não desmerecendo os encantos alheios.”



Talvez, esse reencontro nem aconteça ou, se acontecer, não seja um encontro amoroso arrebatador, mas, ... Não custa nada esperar a próxima resposta do e-mail que eu respondi essa madrugada. Rs... Aonde está a minha coragem de ligar?!!! Mas, garanto, que a falta de coragem não é só minha, desencorajamento recíproco.


- “Arreeeeeeeeeeeeeeee égua, oh povo mole!!! Ui...”



“Saudade, diga a esse moço, por favor
Como foi sincero o meu amor
Quanto eu o adorei, tempos atrás...
Saudade, não esqueça também de dizer
Que é você quem me faz adormecer
Pra que eu fique em paz.”
(Zizi Possi - Nunca)

domingo, 13 de abril de 2008

Coisas do coração


Coisas do coração


Quantas vezes te falei
Que esse amor é tudo pra nós dois
Eu te quero e sempre vou te amar
Agora e depois
Quanto tempo eu não sei
Não se mede em tempo uma paixão

Mas eu sinto cada dia mais
Você no coração
Quantas coisas entre nós
Foram ditas quase sem falar
De repente um gesto e um olhar
Dizem te amo
E sem nada prometer
Nos amamos sem querer saber
Se é paixão ou se é um grande amor
Tudo que existe em nós

Pode ser amor, pode ser paixão
Pode ter até outra explicação
Só sei que quero ter você
Sempre a meu lado

Pode ser amor, pode ser paixão
Mas seja qual for a explicação
Meu bem, por que querer saber
Coisas do coração?

Quantas coisas entre nós
Foram ditas quase sem falar
De repente um gesto e um olhar
Dizem te amo
E sem nada prometer
Nos amamos sem querer saber
Se é paixão ou se é um grande amor
Tudo que existe em nós

Pode ser amor, pode ser paixão
Pode ter até outra explicação
Só sei que quero ter você
Sempre a meu lado

Pode ser amor, pode ser paixão
Mas seja qual for a explicação
Meu bem, por que querer saber
Coisas do coração?
Pode ser amor, pode ser paixão

Pode ter até outra explicação
Só sei que quero ter você
Sempre a meu lado
Pode ser amor, pode ser paixão
Mas seja qual for a explicação...


- "Qual é a explicação?!!! Pouco importa!!!"

Superando GRANDES perdas



Para você ver como são as coisas... Estavamos “tirando uma onda” de uma amiga nossa, porque o provável-futuro ficante dela a convidou para assistir o Globo Reporter com ela, em plena sexta à noite. É clarooooooooo que zoamos demais!!! Mas, acabamos todos assistindo, antes de cair na night. Até que o assunto era muito pertinente, principalmente para quem está passando por momentos de perda nesses últimos meses. É fato, cada um com a sua perda pessoal e a sua forma de superá-la.

- “Só quem sabe como irá lidar com uma grande perda, é quando ela chega. E quem tem a pretenção de julgar, qualquer tipo de atitude, tem a alma tão pequena, tão ínfima, que desconhece o contexto maior que move a ação. Quem tem ataques de desespero, traz culpas consigo. No meu caso, não havia uma culpa sequer que sobrecaísse no meu luto maternal.”

A vida é muito sábia, porque ela vai nos colocando em várias situações, das mais corriqueiras, como perdas materiais, insignificantes pelos efeitos passageiros que eles causam, até a mais complexas, como a partida definitiva de quem amos. E nessas sucessivas perdas cotidianas e afetivas, vamos nos preparando para lidar com a maior das perdas – a da vida.


Particularmente, eu estou enfrentando duas perdas significativas, mas, sem dúvida nenhuma, a grande perda foi o falecimento da minha mãe. O meu maior conforto é saber ou, pelo menos supor, que ela se encontra num lugar bem melhor do que nós estamos e, quem sabe, iremos nos encontrar no lado de lá, não tão breve assim, embora a saudade seja enorme. O que também me deixa mais tranquilo e forte para lidar com a ausência dela é que eu não havia nenhuma pendência ou rusga entre nós. Ela se foi e estávamos em paz, ambos em harmonia e não faltou nenhuma palavra a ser dita ou demonstração de carinho a ser feita, além do mais, ela foi incentivadora da minha viagem à São Paulo – e, aonde quer que ela estaja, continuará torcendo por mim.

Outra perda atual, é estar afastado de quem eu amo. Embora, seja uma perda intermediária, porque, teoricamente, seria possível a ver uma tentativa de reverter o quadro, investir numa reaproximação, eu acho que não deveria ser mediada por precipitações ou por jogos afetivos e relações de poder. Mas, indiscutivelmente, apesar de não estar sofrendo, porque já faz alguns meses em que estamos separados, ainda sinto a falta da sua presença. Para que possa a ver uma reaproximação, nesse momento, necessitaria de uma cautela, de muita paciência.

- “E estou tendo calma, na medida do possível, até mesmo porque, ainda estou definindo esse amor para mim. Ainda uma série de interrogações que pairam na minha mente e no meu coração sobre isso. Não sei até que ponto, o meu gostar tem dimensão de amor – até mesmo porque, esse amor maior, ainda é desconhecido por mim. Mas, é claro que eu quero muito o seu bem e sinto muito a sua falta e queria te ter de volta na minha vida – como antes não é possível, mas de uma outra forma, de um outro jeito, mais maduro. É claro que eu te quero de volta!!!”

Independente da nossa vontade, da nossa missão, nós temos que aprender a lidar com as perdas, porque elas fazem parte da vida e do nosso crescimento quanto humanos e indivíduos que somos. Ninguém aprende a ganhar, a se transformar em alguém melhor, sem ter passado por algumas perdas, até mesmo porque, somos também o reflexo e o significado delas e a leitura cuja a qual fazemo-nas e de que forma, ela afeta o nosso estado de ânimo e comportamento.

- “O perdedor não é aquele que meramente perde ou é vencido, mas, aquele que não sabe evoluir através das suas próprias perdas, pois, sempre atrás delas, existem uma ou várias aprendizagens a serem percebidas. Aprendo diariamente com a morte da minha mãe e aprendi com o término do nosso namoro, o suficiente para ser alguém bem melhor e não cair nos mesmos erros de outrora.”

Querendo ou não, as perdas existem para serem superadas... Por pior que ela seja, por pior que seja a dor, a vida precisa continuar. E quem continua preso as suas perdas, fica preso no tempo, no passado, e alimenta a amargura e o apego na alma. E longe de mim querer ser uma pessoa amarga, infeliz e frustrada assim. Só nos resta seguir com coragem, saudade e fé.

Chá de Fralda da Nina



- “Pequenina Nina, quando você chegar, talvez no próximo mês, eu espero que você encontre um mundo melhor, em todos os sentidos!!! Seja muito bem vinda!!!”


Pois, é... a farra continuou no dia seguinte à todo vapor em prol da chegada de Nina, a bebê mais aguardada do momento, com direito à mais cervas geladas, ótimo papo, alguns colírios, diversão com “pina-colada” e seleção musical by Vicky Morcelle - a nossa amiiiiiiiiiiiiiiiiiiga, funkeira de sainha, Dj e Barwoman oficial.

A tarde e a noite foram muito gostosa...
... celebramos, celebramos e celebramos, com direito a fraldas por todos os lados...
... bebemos, bebemos e bebemos, porque o chá de bebê não era nada convencional...
... conversamos, conversamos e conversamos, pois, o que não faltou foi assunto, apesar de ter quem conversasse com os copos...
... mangamos, mangamos e mangamos também, porque mangar também faz parte...
... dançamos, dançamos e dançamos, com direito a Kaoma no fim da festa...
E a azaração no mundo!!!


E quando o fim da festa se anunciou... a brindamos com a “pina-colada” da persona mais beijoqueira da festa – “Ela só pensa(va) em beijar, beijar, beijar” e “Estou solteira, de saínha”...

E o grande SUSTO da manhã seguinte: Cadê a carteira do Dan?!!! Graças a Deus que eu a encontrei no dia seguinte... Imaginem o tormento de cancelar cartões e talão de cheques e solicitar a segunda via dos documentos!!! Ainda bem que foi apenas um susto. Se não... dor de cabeça e irritação na certa.

Festas Uspianas



O que?!!! Festas?!!! Falou em festas é comigo mesmo... Simplesmente, adoro!!! E, ninguém pode negar, é sempre uma boa saída para fugir do marasmo cruspiano que cai nos finais de semana. Ai, se não fossem as festas daqui, os finais de semana seriam mais chatos, sobretudo para aqueles que ficam a mercê do tédio cruspiano (desértico no findi) e sem amigos para compartilhar!!!


Então, na sexta-feira, eu e uma amiga minha fomos almoçar na FEA e, depois do almoço, nós fomos conferir um principio de rave do C.A. da Administração. Observamos a meninada, meninada mesmo, porque o “tio” ali era eu e tomando uma “breja” - breja esta que deixou a vontade de quero mais, de cair na night com os amigos, e, quem sabe, “apurar”... Mas, depois desse ar da graça, nós voltamos para as nossas atividades da tarde, eu resolver alguns compromissos na FFLCH e ela trabalhar.


- “Ai, ai, ai... Ainda mais esse “tiozinho” na baladinha “teen”... Valha, eu tô ficando velho!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk”


Mas, quando a noite chegou, eu e algumas amigas fomos para a Festa do IO (Instituto de Oceanografia), dançar um forrozinho e evitar a faduga. Chegando lá, compramos o nosso combustível, demos uma voltinha no ambiente, fizemos contatos visuais e fomos dançar. Dançamos horrores, com direito a funk e flash back.

- “Bem que haviam me dito que as festas no IO, eram imperdíveis!!! Agora, eu entendo perfeitamente porque. Amém, Desejo... Amém!!!”


De fato, eu não apurei ninguém, mas, eu estava de boa e não deixei de divertir por causa disso, até mesmo porque, com quem eu queria estar, não estava lá – infelizmente. Mas, sem crise. Mas, o resumo da ópera para as meninas foi: “Os cariocas, são cariocas”. Após a festa, ainda rendeu umas brejas e “otras coisitas mais, más que yo no hablo nem sobre tortura”...

- “Eles não são “cansados” e e eles “não deitam”. Não é mesmo meninas!!! Mas, essa mística em torno dos cariocas, já deixou de ser mística para ser um constatação. Essa ginga carioca eu já conheço, de outros carnavais.. .” rs...


Na manhã seguinte, imaginem a minha cara ao acordar, literalmente, AmaSSadA!!! Quase um sharpei, segundo Anninha. rs... Mas, também “my people”, eu estou em ritmo de caserna, dormindo e acordando cedo e ausente e desacostumado das farras. Mas, quando esse período passar, porque vai passar e eu vou passar, aí sim, eu volto à ativa com direito à... Mistério!!! rs...

"As lágrimas não reparam os erros!!!"

The Verve - Bitter Sweet Symphony (with lyrics)

♫ Pitty - Na sua estante

"Eu não ficaria bem na sua estante..."