Na tentativa de tornar a Franquia Scream relevante e atemporal, no decorrer das sequências foram se criando uma série de motivações e ghostfaces para manter a continuidade do suspense. Todavia, não foi o que aconteceu, porquê à falta de coerência na história e os vínculos que deveriam conectar um filme ao outro foram se perdendo no decorrer do 1 ao 4.
Na busca de resgatar à franquia Pânico do limbo e voltar à ter o apoio do público, o Scream 5 dá esse ponta pé inicial e com o lançamento do 6, ficou claro que criava-se aí uma nova identidade ao enredo do Pânico e seus personagens, criando uma nova protagonista, girando em torno da Samantha, interpretada por Melissa Barrera, e co-protagonista, através da Tara, interpretada por Jenna Ortega - Hoje, a queridinha para protagonizar filmes e séries desse tipo de gênero cult, terror, suspense e trash.
Como continuidade do 5, o Scream 6 fortalece à essa nova identidade à franquia, como também dando novos rumos à história e criando uma série de possibilidades para as personagens Samantha e Tara. Mesmo que personagens icônicos e que até então, eram intocáveis para nós e se eternizaram no imaginário coletivo do Universo Pânico, foram mortos no caso do Dewey (Scream 5) e da Gale Weathers (Scream 6) - algo que simbolicamente é um luto para os fãs -, enfraquecendo a importância da Sidney nessa nova fase e sinalizando que o futuro está em Samantha e Tara.
Como entretenimento, Scream 6 cumpre o seu papel, entregando história, conexões importantes entre os filmes (5 e 6), muitas cenas de suspense e o defecho surpresa. Quem curtiu o filme anterior, deve assistir esse também. Dá uma nova perspectiva à franquia. Fica à dica.
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