Sinceramente, esse filme é completamente despretensioso, fugindo do propósito do "Coringa" - que impactou à todos nós com momentos de genialidade do roteiro e do show de interpretação que o Joaquin Phoenix nos brindou naquele momento; ou, até mesmo, superá-lo. Até as propostas dos dois filmes são diferentes: O "Coringa" sendo produzido como Drama e muito preocupado em entregar um grande filme, uma grande história à altura do arqui-inimigo do Batman - que cumpriu o seu papel, e o "Delírios a Dois" tem muito mais um quê e uma estética de musical.
Se pudéssemos definir esse filme, pra mim seria o surto. Lady Gaga não compromete em nada a qualidade do filme, porquê, apesar de termos criado uma grande expectativa por ser a continuação do filme anterior, o roteiro deste filme, foi um tanto quanto mais livre, mais experimental.
Joaquin Phoenix continou entregando quality na sua atuação e agora, sendo generoso em cena para que as cenas com a Lady Gaga expressassem a parceria deles como dupla. O que eu achei muito legal da parte dele. Mas, dessa vez, eu confesso que a caracterização do Arthur Fleck/Coringa me deixou desconfortável por sua extrema magreza, tanto na questão estética quanto se saúde. Todavia, dois aspectos no final do final não me agradaram: A covardia da Lee Quinzel, em deixar o Arthur na mão, por ela fantasiar com o personagem Coringa e não criar uma conexão real com ele e a suposta morte do Coringa.
Enfim, quem não assistiu ainda, assista, até para tirar as suas próprias conclusões e não deixar a história do Coringa sem uma continuidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário