A masculidade dos homens sempre foi um assunto bastante polêmico e questionado. Isso, porquê, numa sociedade patriarcal e, principalmente, ocidental como a nossa, onde a hegemonia social e familiar do homem-provedor ainda é uma prerrogativa secular. Até quando essa hegemonia será a máxima social, não podemos afirmar, pois, esse conceito vem caindo por terra desde a liberação sexual: Primeiro, com a conquista da liberdade sexual, cidadã e trabalhista feminina, onde, grande parte das mulheres se tornaram as provedoras de seus lares, não se limitando apenas a cuidar da casa, do lar e do marido, e, segundo, com a visibilidade homossexual e a luta pelos seus direitos como cidadãos, mesmo que aconteça por caminhos tortos - muito mais festas e orgias arco-íris, baseadas em sexo, purpurina, buá e glitter do que por respaldo através de políticas públicas que assegurem o direito dos homossexuais.
Falar que existe uma educação sexual no Brasil é uma grande falácia, até porquê, num país que se transpira sexo por todos os poros, seja praticando ou desejando, fazer sexo ainda é um tabu delicioso e profano: "Amém, Desejo... Amém"!!! E como tabu, as escolas não cumprem um papel mais efetivo nessa área, quando dão informações de cunho sexual, sempre são muito superficiais, e no ambiente familiar, quando não se é um assunto proibido, incomunicável, é tratado com desdenho, ignorando-o. Enfim, poucas famílias tem um diálogo franco e aberto sobre o assunto.
- "Infelizmente, o sexo não deveria ser tratado como tabu, como pecado, mas, como uma necessidade humana e exensão de um relacionamento, nem sempre e grande parte, sérios e duradouros."
É nesse contexto anti-educação sexual, onde os meninos, os futuros homens do amanhã, ainda hoje continuam aprendendo a teoria e prática do sexo, da mesma forma como os nossos antepassados: Da forma tosca, preconceituosa, desinformada e banalizada, agora com a inclusão do aparato tecnológico por intermédio da progamação da tv (programas jornalísticos e de entretenimento, filmes, novelas, ...) e internet.
Ainda hoje os garotos possuem o mesmo contato com o sexo, herança sexual passada de pai para filho: "Liberar a sua porção macho e garanhão sem maiores pudores e preocupações. O que "come" todas!!!" Assim, quando não aconselhados pelos seus pais, não experts no assunto, repletos de preconceitos e conceitos arcaicos e limitações adquiridas, também repassadas pelos seus pais - na mesma situação, configurando um ciclo masculino vicioso, ou levado para as zonas de prostíbulos ("Por quanto você cobra o programa?!!!"), a descoberta sexual também é aprendida juntamente com os seus amiguinhos de escola ou na rua, seja trocando informações ou praticando juntos - entre si ou com parceiros e parceiras diferentes, seja da família em parentescos de primeiro e segundo grau (primos x primas, primos x primos, irmãos x irmãs, irmão x irmãos) ou não.
- "Meninas, não se escandalizem. O velho "troca-troca" entre os meninos é uma prática sexual secular, geralmente mediadas por abuso sexual, onde o mais velho se aproveita da ingenuidade do mais novo ou o força a defloração, concretizando a lei do mais forte. Alguns iniciam assim, mas, não deixam de ser heteros por isso - é apenas uma experiência introdutoria - literal e carnalmente. Já outros, não conseguem desvencilhar dessa introdução, construindo relações homoafetivas. Agora, quanto ao incesto, eu já ouvi e li relatos dessa natureza, principalmente entre irmãos gêmeos."
Nesse último século, a área sexual houve poucos avanços significativos, dentre eles: Uma maior liberdade para se discutir sobre o assunto, já é um grande passo; a liberação sexual de grupos reprimidos como o feminino e homossexual; e a prevenção e o tratamento das DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis).
- "Meninos!!! Meninas!!! Não esqueçam de usar a camisinha, dentro ou fora dos seus relacionamentos!!! Existem casos em que o desejo falou mais alto do que a responsabilidade do sexo seguro e da fidelidade."
E é nesse contexto que os heteros vão sendo formados, como também todos os conceitos que são formulados e definidos para a prática heterossexual e o comportamento dos heteros. Entendendo o contexto, passaremos para a parte II, o conceito.
Falar que existe uma educação sexual no Brasil é uma grande falácia, até porquê, num país que se transpira sexo por todos os poros, seja praticando ou desejando, fazer sexo ainda é um tabu delicioso e profano: "Amém, Desejo... Amém"!!! E como tabu, as escolas não cumprem um papel mais efetivo nessa área, quando dão informações de cunho sexual, sempre são muito superficiais, e no ambiente familiar, quando não se é um assunto proibido, incomunicável, é tratado com desdenho, ignorando-o. Enfim, poucas famílias tem um diálogo franco e aberto sobre o assunto.
- "Infelizmente, o sexo não deveria ser tratado como tabu, como pecado, mas, como uma necessidade humana e exensão de um relacionamento, nem sempre e grande parte, sérios e duradouros."
É nesse contexto anti-educação sexual, onde os meninos, os futuros homens do amanhã, ainda hoje continuam aprendendo a teoria e prática do sexo, da mesma forma como os nossos antepassados: Da forma tosca, preconceituosa, desinformada e banalizada, agora com a inclusão do aparato tecnológico por intermédio da progamação da tv (programas jornalísticos e de entretenimento, filmes, novelas, ...) e internet.
Ainda hoje os garotos possuem o mesmo contato com o sexo, herança sexual passada de pai para filho: "Liberar a sua porção macho e garanhão sem maiores pudores e preocupações. O que "come" todas!!!" Assim, quando não aconselhados pelos seus pais, não experts no assunto, repletos de preconceitos e conceitos arcaicos e limitações adquiridas, também repassadas pelos seus pais - na mesma situação, configurando um ciclo masculino vicioso, ou levado para as zonas de prostíbulos ("Por quanto você cobra o programa?!!!"), a descoberta sexual também é aprendida juntamente com os seus amiguinhos de escola ou na rua, seja trocando informações ou praticando juntos - entre si ou com parceiros e parceiras diferentes, seja da família em parentescos de primeiro e segundo grau (primos x primas, primos x primos, irmãos x irmãs, irmão x irmãos) ou não.
- "Meninas, não se escandalizem. O velho "troca-troca" entre os meninos é uma prática sexual secular, geralmente mediadas por abuso sexual, onde o mais velho se aproveita da ingenuidade do mais novo ou o força a defloração, concretizando a lei do mais forte. Alguns iniciam assim, mas, não deixam de ser heteros por isso - é apenas uma experiência introdutoria - literal e carnalmente. Já outros, não conseguem desvencilhar dessa introdução, construindo relações homoafetivas. Agora, quanto ao incesto, eu já ouvi e li relatos dessa natureza, principalmente entre irmãos gêmeos."
Nesse último século, a área sexual houve poucos avanços significativos, dentre eles: Uma maior liberdade para se discutir sobre o assunto, já é um grande passo; a liberação sexual de grupos reprimidos como o feminino e homossexual; e a prevenção e o tratamento das DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis).
- "Meninos!!! Meninas!!! Não esqueçam de usar a camisinha, dentro ou fora dos seus relacionamentos!!! Existem casos em que o desejo falou mais alto do que a responsabilidade do sexo seguro e da fidelidade."
E é nesse contexto que os heteros vão sendo formados, como também todos os conceitos que são formulados e definidos para a prática heterossexual e o comportamento dos heteros. Entendendo o contexto, passaremos para a parte II, o conceito.
2 comentários:
amigooooooooooooooo...
Como sempre seus textos são encantadores... E não poderia deixar mais ainda de sê-lo, em se tratando de uma assunto tão polêmico como este, não é mesmo?
Tudo o que vc falou é a mais pura verdade: a falta de diálogo na família faz com que, muitas vezes, os iniciantes na área sexual comecem a procurar "entender o sexo" nos mais variados lugares. E sabemos que nesse meio de mundo, o que não fala é gente sem caráter pra ensinar as coisas ne? principalmente na internet (infernet).
Outro ponto muito importante trazido no seu texto foi sobre o sexo seguro... Amigo, isso é tão importante e tão complicado... Mas eu duvido quem siga sempre "seguro" num relacionamento... sempre tem "aquela" escapadinha que pode ser fatal.
Amigo, esse é o retrato da nossa sociedade, infelizmente, ela não prepara ninguém para a realidade da vida e, quando prepara, não é de forma eficiente.
A nossa formação começa dentro de casa, se falta alicerce, como construir um castelo interior seguro e sólido?!!!
E quanto ao sexo seguro, não tem jeito, é uma questão de consciência!!!
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