quarta-feira, 16 de junho de 2010

Encantar-se ou não encantar-se, eis a questão



Cada um possui as suas próprias motivações para se relacionar. No meu caso, eu sigo a tríade: Encantamento, Interesse e Foco. Ela funciona da seguinte maneira: Para eu iniciar uma relação afetiva, como por exemplo um namoro, eu preciso estar, no mínimo, encantado, pois, a partir desse encantamento, eu terei o interesse inicial para me envolver e, consequentemente, eu estarei focado para isso. Caso contrário, não rolará.

Estar encantado é um ingrediente fundamental para me deixar estimulado para tentar, para romper o meu desejo inconsciente de não me envolver. Talvez , por isso, esse princípio de fogueira pode ser perigoso e me queimar.

- "Eu já me queimei muitas vezes... Algumas queimaduras foram bem superficiais, outras me tocaram na minha alma."


Se por um lado, o encantamento se faz necessário para manter a engrenagem do meu coração em ação e tornando-o aquecido, pelo outro, é uma venda nos olhos, podendo me cegar. O encantamento pode impedir que você detecte as intenções e os comportamentos com mais clareza, fazendo com que a sua "ficha só caia depois".

- "O risco está em você não conseguir enxergar as coisas com clareza e se apaixonar pela pessoa errada. Nesse último episódio, se não tivessem abertos os meus olhos, eu poderia ter me apaixonado e ter entrado pelo cano."


É preciso escolher entre o fogo do estímulo e a queimadura do risco. Qual delas escolher?!!! Estar encantado e cego ou frio e atento?!!! Independente do risco, eu creio que a empolgação se faz necessária para que a tentativa se torne mais atrativa, mais torrida, mais envolvente.

- "Apesar da cegueira, eu ainda opto pelo encantamento."

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"As lágrimas não reparam os erros!!!"

The Verve - Bitter Sweet Symphony (with lyrics)

♫ Pitty - Na sua estante

"Eu não ficaria bem na sua estante..."