E cá estou, refugiado no meu quarto azul pensando em você. A chuva passou, o dia amanheceu, o meu sono passou e o meu coração está tranquilo, discreto como sempre.
- "Eu confesso que ele está um pouco mais aquecido, sob os efeitos venusianos, mas, logo logo ele volta aos seu estado natural: Iceheart, coldheart, snowheart".
Quem disse que o autoconhecimento é um exercício simplório e aleatório?!!! Enganou-se!!! É nestes momentos que a gente se desnuda na alma e traz a tona o que está oculto - alguns gatilhos do esquecimento são estratégicos, muitas vezes, para estancar a dor hemorrágica ou apenas descartar o que é descartável - meu sistema de descarte é maraaaaaaaaaaa!!! Seja o que for, do jeito que for, é desconcertante a forma como eu me conheço tão bem, chega a ser uma lucidez absurda - reflexos de quem dialoga consigo mesmo desde sempre, compulsivamente. Pra quê ter amigos imaginários se eu consigo me autoacessar?!!!
- "Filosófico, não?!!!"
(...)
Meus olhos pesam.
Sinto-me tão fadigado...
O meu corpo estremece.
Eu poderia dormir durante toda a eternidade, pois seria indiferente acordar.
A ausência não se manifesta apenas na ausência. Você pode estar ausente mesmo estando acompanhado. Nem sempre a presença é percebida e a existência revelada.
Meus olhos fecharam... Leitura pausada.
Um comentário:
Nussa...
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