O carnaval passou, eu não brinquei, mas,..., eu aproveitei o momento para pensar um pouco mais em mim, nos meus sentimentos, nos meus dilemas, enfim, no homem-subjetivo em que eu me transformei: "meninomau.com; iceheart".
Houve um tempo em que eu mal prestava atenção na galerinha mais jovem, primeiro, porquê eu não tinha muita paciência para aturar as crises existenciais próprias da idade (adolescentes deixando de ser aborrecentes para ingressar na difícil missão de adultecer) e, segundo, até então, eu não me sentia atraído por "crianças", usando todo aquele discurso: "leite ninho tá caro (e está mesmo!!!), ausência de afinidades com pessoas mais jovens do que eu (às vezes, gentileza da minha parte, muitas vezes, fica complicado de estabelecer um papo mais cabeça mesmo, claro, raras exceções) e eu não tenho paciência para criar (e não tenho mesmo, plena e total consciência disso)".
Porém, eu percebi duas questões fundamentais:
1) Distanciar-me da faixa dos 20 e poucos anos, seria uma forma de me afastar daquele Dan, de 12 anos atrás, ingênuo, sonhador e romântico que acreditava no improvável;
2) Descobri o que agora me faz notar e me aproximar dessa mesma galerinha, que antes não me inspirava interesse e nem graça: A coragem, a impetuosidade, a disponibilidade e a vontade de encarar um grande amor, justamente por acreditar que esse grande amor é possível, e se envolver sem restrições, por não haver vícios afetivos e mágoas acumuladas - a ansiedade de quem quer experimentar o seu primeiro amor, o seu primeiro relacionamento sério.
Baseado na segunda questão, vamos por partes:
Coragem, não me falta. Apenas, aprendi a ter discernimento quando, como e com quem ter coragem. Isso ultimamente está complicado, pois, pouquíssimas personas me inspiram essa coragem;
Impetuosidade, faz parte de mim. Exalo atrevimento e impulsividade por todos os poros, agora, mais comedido do que antes - a maturidade ensina isso;
Disponibilidade e vontade, dois aspectos que estão comprometidos, justamente pelas circunstâncias passadas pelas quais eu vivi. Putz, cada decepção sofrida, cada equívoco cometido, cada chute na canela que só eu mesmo sei o quanto eu senti e doeu. Todo esse caos afetivo apenas reforçou a minha vontade de não querer me comprometer, usando todos os meus escudos, e num profundo estado de desestímulo.
Agora eu entendo as críticas que eu fazia outrora quando eu me deparava com as neuras, os medos, as contradições, os fantasmas e os entraves da turma mais velha.
- "Putz, bem vindo ao grupo!!! Por mais que eu não queira pertencer a esse grupo, eu não tenho como negar as frustrações que eu colecionei durante essa última década, pois foram inúmeras."
Porém, em parte, a culpa também é minha. Eu deixei que brincassem com os meus sentimentos, roubassem a minha ingenuidade, matassem os meus sonhos e desconstruíssem a minha fé. Mas, eu me dou ao direito de dar um bônus/desconto para mim mesmo, até então, eu não tinha a bagagem de vida que eu tenho hoje e nem teria como prever que seria assim - no fundo, no fundo, ninguém ingressa num relacionamento querendo o seu final ou querendo colecionar decepções. E por fim, eu também me equivoquei nas minhas escolhas e nas minhas leituras de realidade.
- "Seria injusto negar a minha culpa, a minha parte nisto tudo e imputar ao outro as minhas responsabilidades. Cada um tem a sua cota nos insucessos das parcerias. Porém, eu não sou martir e nem santo para amenizar ou ignorar ou perdoar a leviandade cometida comigo."
Houve um tempo em que eu mal prestava atenção na galerinha mais jovem, primeiro, porquê eu não tinha muita paciência para aturar as crises existenciais próprias da idade (adolescentes deixando de ser aborrecentes para ingressar na difícil missão de adultecer) e, segundo, até então, eu não me sentia atraído por "crianças", usando todo aquele discurso: "leite ninho tá caro (e está mesmo!!!), ausência de afinidades com pessoas mais jovens do que eu (às vezes, gentileza da minha parte, muitas vezes, fica complicado de estabelecer um papo mais cabeça mesmo, claro, raras exceções) e eu não tenho paciência para criar (e não tenho mesmo, plena e total consciência disso)".
Porém, eu percebi duas questões fundamentais:
1) Distanciar-me da faixa dos 20 e poucos anos, seria uma forma de me afastar daquele Dan, de 12 anos atrás, ingênuo, sonhador e romântico que acreditava no improvável;
2) Descobri o que agora me faz notar e me aproximar dessa mesma galerinha, que antes não me inspirava interesse e nem graça: A coragem, a impetuosidade, a disponibilidade e a vontade de encarar um grande amor, justamente por acreditar que esse grande amor é possível, e se envolver sem restrições, por não haver vícios afetivos e mágoas acumuladas - a ansiedade de quem quer experimentar o seu primeiro amor, o seu primeiro relacionamento sério.
Baseado na segunda questão, vamos por partes:
Coragem, não me falta. Apenas, aprendi a ter discernimento quando, como e com quem ter coragem. Isso ultimamente está complicado, pois, pouquíssimas personas me inspiram essa coragem;
Impetuosidade, faz parte de mim. Exalo atrevimento e impulsividade por todos os poros, agora, mais comedido do que antes - a maturidade ensina isso;
Disponibilidade e vontade, dois aspectos que estão comprometidos, justamente pelas circunstâncias passadas pelas quais eu vivi. Putz, cada decepção sofrida, cada equívoco cometido, cada chute na canela que só eu mesmo sei o quanto eu senti e doeu. Todo esse caos afetivo apenas reforçou a minha vontade de não querer me comprometer, usando todos os meus escudos, e num profundo estado de desestímulo.
Agora eu entendo as críticas que eu fazia outrora quando eu me deparava com as neuras, os medos, as contradições, os fantasmas e os entraves da turma mais velha.
- "Putz, bem vindo ao grupo!!! Por mais que eu não queira pertencer a esse grupo, eu não tenho como negar as frustrações que eu colecionei durante essa última década, pois foram inúmeras."
Porém, em parte, a culpa também é minha. Eu deixei que brincassem com os meus sentimentos, roubassem a minha ingenuidade, matassem os meus sonhos e desconstruíssem a minha fé. Mas, eu me dou ao direito de dar um bônus/desconto para mim mesmo, até então, eu não tinha a bagagem de vida que eu tenho hoje e nem teria como prever que seria assim - no fundo, no fundo, ninguém ingressa num relacionamento querendo o seu final ou querendo colecionar decepções. E por fim, eu também me equivoquei nas minhas escolhas e nas minhas leituras de realidade.
- "Seria injusto negar a minha culpa, a minha parte nisto tudo e imputar ao outro as minhas responsabilidades. Cada um tem a sua cota nos insucessos das parcerias. Porém, eu não sou martir e nem santo para amenizar ou ignorar ou perdoar a leviandade cometida comigo."
Mas, quem está dando os primeiros passos na difícil arte de se relacionar, um exercício insano da ação e da contradição, me faz recordar de quem eu fui um dia.
I like the feel of your name on my lips
And I like the sound of your sweet gentle kiss
The way that your fingers run through my hair
And how your scent lingers even when you're not there
And I like the way your eyes dance when you laugh
And how you enjoy your two-hour bath
And how you've convinced me to dance in the rain
With everyone watching like we were insane
But I love the way you love me
Strong and wild, slow and easy
Heart and soul so completely
I love the way you love me
And I like the sound of old R 'n' B
And you roll your eyes when I'm sloppily off key
And I like the innocent way that you cry
At sappy old movies you've seen thousands of times
(Listen to me now)
And I could list a million things
I love to like about you
But they could all come down to one reason
I could never live without you
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